
Não que o livro seja ruim. Ele não é! Ele é bastante interessante e até aprendi coisas curiosas sobre a champanhe, por exemplo: o porque do uso das rosas nas plantações de uva; a temperatura certa que o vinho deve ser guardado; o “segredinho sujo” da industria atual dos vinhos “rolhados”; fungos comendo a cortiça; etc. Só que eu queria saber mais sobre Barbe-Nicole Clicquot Ponsardin, que em 1805, aos 27 anos, ficou viúva e assumiu o controle dos negócios do falecido marido, François, em uma época em que, para a maioria das mulheres, trabalhar não era permitido e nem bem visto.
Porém, com o passar das páginas e as observações finais, descobri a dificuldade que a autora americana Tilar J. Mazzeo, teve em conseguir informações sobre Barbe-Nicole, já que de 1805 (antes até) para cá, a França passou por reinados, revoluções, guerras, pestes, 2 grandes guerras, etc.

Assim sendo, para quem quer obter algum conhecimento sobre o início do império do champanhe, o livro é perfeito. Agora, para quem, como eu, queria maiores informações sobre a vida de Barbe-Nicole, a Veuve Clicquot, o livro não me saciou completamente, mas me deu uma vontade incrível de saborear uma taça da Veuve Clicquot-Ponsardin.
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A Viúva Clicquot (The Widow Clicquot)
Autora: Tilar J. Mazzeo
Editora Rocco
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