Era uma vez uma bela princesa chamada Branca de Neve. Tudo ia bem até sua madrasta, a Rainha Má, assumir o controle do Reino Encantado. A Rainha Má precisa casar com o rico Príncipe para salvar seu reino que está indo à falência. Mas o Príncipe está apaixonado por Branca de Neve, e para conquistá-lo a Rainha expulsa Branca de Neve para floresta. Na floresta Branca de Neve encontra e recebe a ajuda dos divertidos anões para lutar e reconquistar seu trono, além de recuperar o amor de sua vida.
Não existe mulher que não goste de um bom e velho conto de fadas. Claro que hoje em dia, as princesas indefesas não estão mais na moda (esse tipinho era super chatinha). Agora elas possuem apenas o visual frágil, mas são curiosas, determinadas e corajosas. Guerreiras !
Nessa versão, Branca de Neve, submissa a sua madrasta, a Rainha, resolve conhecer o seu reino e descobre a pobreza e o trato desumano a que seus súditos são submetidos. Nesse mesmo dia ela conhece o Príncipe Encantado, que havia sido roubado pelos 7 Grandes Anões (nada de trabalho em mina, aqui eles ladrões mesmo, que usam pernas-de-pau infláveis). O clima romântico que surgiu entre Branca e o Príncipe foi o suficiente para tirar a Rainha do sério e, claro, decidiu matá-la. Aí...
Com alterações aqui e ali, o basicão da história está lá, só que com muito mais humor. Claro que algumas coisas, para quem é fã da história tradicional, não são fáceis de engolir. A Rainha é caricata demais; o espelho mágico se tornou uma espécie de alter ego da Rainha e pouco aparece; o Príncipe é muito dãããã, fora que o coitado é o protagonista de uma das cenas mais ridículas de todo o filme. Não direi qual é, mas quando você assistir, saberá muito bem qual é a cena.
Mas tudo bem. Lily Collins (filha do extraordinário Phil Collins, adooooooro) parece que tem duas taturanas mortas sobre os olhos, fora isso fez seu papel direitinho e com charme (lindo o baton que ela usa, diga-se de passagem). Julia é Julia... Só bocarras e caretas. Ficou extremamente caricata e o excesso cansa. Os outros fizeram os seus papeis dignamente, não comprometendo o resultado geral.
O final, final mesmo é... Sabe, vergonha alheia né?! Um número musical total e absolutamente dispensável. Uma breguice desnecessária. Fora isso, o filme até diverte, principalmente quando a gente toma conhecimento do destino de cada anão...
Nota: 8
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Espelho, Espelho Meu (Mirror, Mirror)
Diretor: Tarsem Singh
Atores: Julia Roberts, Lily Collins, Armie Hammer, Nathan Lane
2012, ação - fantasia
domingo, 15 de abril de 2012
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