
Com a cena do início do filme foi impossível não lembrar a situação real pela qual Michael Douglas está passando, mas o filme não tem nada a ver com isso e, portanto, segue a fita.
Douglas é um daqueles caras que, só com a roupa de baixo a gente pensa: “Nossa, ele tá velho pacas. Credo!” Mas quando ele está usando um terno bem cortado, um cachecol e um Ray-ban adornando o rosto, o que pensamos? “É, o cara é charmoso!”
Basicamente o filme retrata justamente isso: quer se queira ou não, os anos passam e chega uma hora que você tem apenas duas escolhas: ou envelhece ou morre, não existe uma terceira opção. Porém, você pode envelhecer bem, mas de qualquer maneira, a escolha é somente sua e dependerá, exclusivamente, das atitudes que tomar diante da vida.
Bem Kalmen (Douglas) carrega uma bagagem enorme da experiência de anos, mas destrói tudo isso com sua arrogância e passa o filme todo levando surras da vida (algumas até literalmente...), devido às escolhas equivocadas. Mas será que ele tem cura? Será que, mesmo reconhecendo o carinho e a força de sua ex-esposa e daquele que, mesmo depois de anos, continua sendo seu amigo, Ben continuará a persistir no erro? Lembrando que se continuar nesse ritmo, perderá o pouco que lhe restou...
O final do filme é o momento da decisão e o que ele escolhe? Bom, se você for assistir ao filme, você saberá.
Em tempo: em minha opinião, a escolha do título não foi acertada. A tradução ao pé da letra, “O Solitário”, caberia muito melhor.
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O Solteirão (Solitary Man)
Diretores: Brian Koppelman, David Levien
Atores: Michael Douglas, Susan Sarandon, Danny DeVito, Mary-Louise Parker
2010, drama
Não vi o filme (nem vou ver) mas aposto que o solitário vai ficar muito doente, abandonado e vai procurar a ex para cuidar dele, literalmente. TODO DIA ACONTECE ISSO.
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