
Depois de anos, meses e dias de expectativas, finalmente chegou o início do fim da saga daquele que deixou de ser, há muito tempo, diga-se de passagem, bruxinho Harry Potter.
Como uma fã confessa, fiz toda a preparação pré-filme: reli, pela 6ª vez, todos os livros da série; assisti aos 6 filmes anteriores da saga e aos trailers que foram disponibilizados do sétimo e li todas as matérias que saíram ao longo desses meses de espera. Na verdade fiz tudo isso até um determinado momento porque depois a ansiedade era tanta que resolvi dar um tempo.
Ingresso comprado (pela internet, óbvio, para não haver riscos de dar com a cara na porta), além da pipoca e do refrigerante (sem isso, não é cinema!), lá fui eu, acomodar-me na poltrona.
Minutos depois o já conhecido logo da WB, característico dos filmes de Harry Potter aparece na telona e o povo do cinema começa a aplaudir e a berrar. O filme finalmente começa... e foi maravilhoso!”

Claro que várias coisas que estão no livro foram omitidas e, para mim fizeram falta, como por exemplo, uma melhor despedida entre Harry e seus tios e primo Duda, principalmente. Outras não fizeram falta, como a casa dos pais da Ninfadora.
Harry Potter e as Relíquias da Morte está um filme bem mais sério, soturno e tenso, mas com gotas de humor e ternura. Ri muito com o Rony (“E deixar a Hermione? Está louco?! Não duraríamos nem 2 dias sem ela.”) e com o Harry (“Continue falando da luz que iluminou o seu peito que ela vai te perdoar.”). Mas o momento de maior ternura mesmo foi Harry e Hermione, dançando na barraca. Essa passagem não existe no livro, mas essa cena foi linda!
Excelente como fizeram a narrativa do “O Conto dos Três Irmãos” do livro “Os Contos de Beedle, o Bardo”: Hermione lê, enquanto a cena é mostrada em desenho animado, super bem feito. E já no finalzinho, a cena da morte do elfo liberdo, Dobby, é de estraçalhar o coração. Eu chorei rios de lágrimas e não tenho a mínima vergonha em dizê-lo.

A trilha sonora de Alexander Desplat foi perfeita. Quem sabe role aí uma indicação ao Oscar? O filme se passa fora dos muros de Hogwarts e eles aproveitaram bem, pois as locações foram deslumbrates. Fotografia 10 !
O longa foi incrível e mesmo não tendo uma coisinha aqui e ali, ele não me decepcionou em nenhum momento. E agora, como aguentar a espera pelo Relíquias da Morte parte 2? Ah, já sei ! “Accio 15 de julho de 2011!” – Droga, não deu ! Eu sou trouxa mesmo...
Em tempo: Uma pergunta que não quer calar: Aonde foi parar a capa da invisibilidade que, em nenhum momento, apareceu no filme? Eu senti falta dela...
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Harry Potter e as Relíquias da Morte – 1ª parte (Harry Potter and the Deathly Hallows)
Diretor: David Yates
Atores: Daniel Radcliffe, Emma Watson, Rupert Grint, Ralph Finnes
2010, ação – fantasia
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