
“- ‘Não crie expectativas. Ele pode ser esquisito... Afinal de contas ele doou sêmen’. – disse Joni” “- ‘Se ele não tivesse doado, não estaríamos aqui. Respeite-o.’ – retrucou Laser”
É praticamente com esse diálogo dos irmãos que o longa começa. O filme, de temática GLS, retrata uma relação familiar moderna e não convecional mas, com a entrada de Paul, certo desconforto, insegurança e pequena acomodação no relacionamento do casal, Nic e Jules, se mostra aparente.
Não importa o sexo do casal, os problemas de um casamento, de uma relação, sempre existirão; porque não há uma fórmula para o sucesso absoluto, mas apenas a vontade de querer estar junto, de querer dar certo, mesmo que, às vezes, decisões e atitudes erradas sejam tomadas.
A atuação dos atores foi perfeita. Annette Bening fez uma Nic masculinizada com todos as manias do homem da família (“Você deve ser a churrasqueira da família”, disse Paul). Julianne Moore, linda como sempre, fez uma Jules por vezes submissa, delicada e frágil. Mark Ruffalo perfeito como Paul, um natureba gente boa e gentil. Mia Wasikowska (Joni) e Josh Hutcherson (Laser) também estavam confortáveis em seus papéis.
O filme foi considerado, pelos críticos, a sensação do Festival de Berlim, e dizem que, muito provavelmente, Annette e Julianne concorrerão ao Oscar de melhor atriz. Eu gostei muito do filme e se tivesse que arriscar, daria o Oscar para Bening, que foi mais que perfeita, foi crível.
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Minhas mães e meu pai (The Kids are all right)
Diretor: Lisa Cholodenko
Atores: Annete Bening, Julianne Moore, Mark Ruffalo
2010, comédia - drama
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