
Piratas do Caribe é Jack Sparrow que é Johnny Depp. Ou seja, sem Johnny, que interpreta um pirata, símbolo máximo de masculinidade e virilidade, cheio de trejeitos, digamos, sensíveis, mas regado com muito humor, cinismo e sensualidade, esta saga não duraria tanto.
Porém, este filme não brilhou tanto quanto os outros. Não, não tem nada a ver com a ausência de Keira Knightley e Orlando Bloom que, cá para nós, não fizeram falta. O filme embaçou porque, para mim, não teve um Sparrow mais solto e uma história mais interessantemente melhor roteirizada.
Houve algumas cenas fuga e lutas de espadas; todas mirabolantemente bem ensaiadas e, como sempre, perfeitas. A fantasia estava presente com a inclusão de sereias, caveiras e mortos vivos; tudo com muito requinte tecnológico. Fotografia maravilhosa com praias paradisíacas. Sem dúvida tudo isso abrilhantaram o filme, mas torno a dizer: faltou mais pegada !
Neste filme Jack fará uma jornada em busca da Fonte da Juventude. Nesse meio tempo, descobre que alguém se passando por ele está recrutando tripulação. Essa pessoa é alguém do seu passado, mais precisamente Angélica, filha do maléfico Barba Negra. Ao mesmo tempo os ingleses (temos aqui o nosso, não tão querido capitão Barbossa que, agora, por ser súdito do rei, não é mais pirata e sim corsário) e os espanhóis estão na disputa da Fonte, mas cada qual por um motivo.
Mesmo sendo um longa mediano, é sempre uma delícia ver Johnny Depp em ação. Além dele, adooooro a presença de Keith Richards (capitão Teague), mais uma vez como pai de Sparrow. Dessa vez, tendo uma conversa de pai para filho, mas sem esquecer o bom humor.
Nota: 7
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Piratas do Caribe – Navegando em Águas Misteriosas (Pirates of the Caribbean: On Stranger Tides)
Diretor: Rob Marshall
Atores: Johnny Depp, Penélope Cruz, Geoffrey Rush, Ian McShane
2011, aventura
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