A trama contará a história de Conan, o cimério, e suas aventuras através do continente de Hibórea em busca de vingança pelo assassinato de seu pai e a destruição de sua vila.
Nos anos 80, quando assisti ao filme original, na telinha da televisão, estrelado pelo desprovido de beleza e talento artístico, Arnold Schwarzenegger, lembro de ter achado um porre. Na realidade só gostei de uma cena: a da mãe de Conan sendo decapitada e sua cabeça rolando para o chão e o corpo tombando para o lado, enquanto o filho, então uma criança, assistia a tudo de mãos dadas com a falecida. Achei o máximo essa cena.
Quase 30 anos depois resolveram fazer um remake. Ou melhor, uma releitura, já que algumas coisinhas são diferentes do filme de 1982. Dessa vez com um ator havaiano de beleza selvagem com pitadas de cinismo, Jason Momoa, que pelo visto ficará tarimbado em personagens bárbaros (ele interpretou o Khal Drogo, da série Games of Thrones). Para essa mudança, nota 10 com louvor !
Aliás, direi mais: gostei do filme ! Não teve a cena que gostei no primeiro, mas o que fizeram neste também foi forte, vigorosa, impactante. Conan continua com o lema “eu vivo, eu mato e sou feliz”, mas não parece um brutamonte descerebrado. O Conan de 2011 tem a vingança nos olhos, mas um olhar que ao mesmo tempo percebe o coração e a coragem das pessoas ao seu redor.
Claro que exageros existem, mas ninguém foi para o cinema achando que veriam um Conan shakespeariano, portanto... Claro que haverá pessoas que acharão o filme ruim e dirão que o de 82 foi muito melhor. Outros jurarão de pés juntos que este é muito mais fiel ao herói que o criador Robert E. Howard idealizou em 1932, e nesse quesito não posso opinar. O fato é que o filme distrai, mesmo sendo na base da porrada.
Nota: 8
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Conan, o Bárbaro (Conan the Barbarian)
Diretor: Marcus Nispel
Atores: Jason Momoa, Rachel Nichols, Stephen Lang, Rose McGowan
2011, ação
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
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