Na segunda parte do final épico da série, a batalha entre o bem e o mal no mundo da magia se torna uma guerra entre centenas de bruxos. Os riscos nunca estiveram tão altos e nenhum lugar é seguro o suficiente. Assim, Harry Potter precisa se apresentar para fazer o seu último sacrifício, enquanto o confronto final com Lorde Voldemort se aproxima. Tudo acaba aqui.
Não foi uma saga. Não foi simplesmente uma franquia. Não foi apenas um filme. Harry Potter foi a história de alguém que vimos crescer e aprendemos a amar como se fosse um amigo. E como toda a história, há um início, um meio e um fim... E o fim, nas telonas de cinema, aconteceu. Encerra-se um ciclo.
Sim. Eu esperava mais. Esperava mais diálogos do livro, esperava mais cenas descritas no livro. Não. Mesmo não tendo o que eu esperava o filme não foi menos impactante. O filme continua sendo excelente porque, no final das contas, não houve grandes cortes do livro e isso, para os fãs, é um alívio. Porém, houve algumas leves modificações (livro é uma coisa e filme é outra bem diferente), mas nem todas foram satisfatórias... Poderia dizer que bateram na trave.
Incrível ver como Daniel Radcliffe se tornou algo que podemos dizer bom ator (para ser excelente falta muito, mas ele não tem medo de desafios e isso lhe dá vários pontos extras). Nos outros filmes temos um Harry meio robotizado, meio sem sal, mas neste não. Harry cresceu e Daniel foi junto, fazendo um Potter doce e ao mesmo tempo forte e determinado. E o que dizer de Alan Rickman? Não desmerecendo o queridíssimo Ralph Fiennes (Voldemort) e muito menos os outros, Alan fez um Snape impecável do início ao fim e nesse filme, mais do que nunca, percebam a sutileza de seu olhar... O modo severo e, ao mesmo tempo, aflitivo de uma pessoa que ficou esse tempo todo tendo que esconder e conter sentimentos ambíguos. Fantástico!
No longa vários momentos chamaram a minha atenção. Logo no início, Snape olha para os estudantes uniformizados de Hogwarts marchando no pátio do colégio. É impossível não traçar um paralelo com a juventude hitlerista. Poder e submissão, lado a lado. Também não tem como não chorar ao ver o colégio, que todos nós gostaríamos de estudar, bem como a quadra de Quadribol, todo destruído.
Cheio de ironia, romance, lutas e magias, Harry Potter e as Relíquias da Morte marca o fim de uma história de sucesso de uma maneira espetacular, cheia de muita ação e correria e, por isso, com alguns momentos feitos para que nos lembrássemos de respirar. Meu coração de fã dá 10 com louvor e entre lágrimas, embora tenha chorado muito mais lendo o livro. Porém, aqui estou tentando ser imparcial e por isso minha nota será outra, mas nada disso tira o brilho do filme e a minha vontade de vê-lo novamente.
Nota: 8
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Harry Potter e as Relíquias da Morte – parte 2 (Harry Potter and the Deathly Hallows: Part II)
Diretor: David Yates
Atores: Daniel Radcliffe, Emma Watson, Rupert Grint, Ralph Fiennes
2011, aventura
domingo, 17 de julho de 2011
Harry Potter e as Relíquias da Morte – parte 2 (Harry Potter and the Deathly Hallows: Part II)
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