
Em maio de 2003, tudo mudou na vida do alpinista Aron Ralston. Essa mudança foi dolorosa. O susto, a incredulidade, a tentativa de libertação, o desespero. Foram 127 horas com o braço preso em uma pedra. Foram 127 horas de angustia, solidão, alucinações... Foram 44 minutos (tempo que levou amputando o próprio braço, utilizando uma lixa multiuso e um canivete cego) lutando desesperadamente pela vida.
James Franco praticamente contracena com ele mesmo, através da própria filmadora. Diante de seus olhos, seu passado e seu futuro vão passando em cenas desconexas. O medo da solidão, o reconhecimento de suas fraquezas, a busca do amor... São tantos os sentimentos que brotaram dentro dele nessas horas que a sensação era de que ele estava enlouquecendo, mas na realidade era esse turbilhão de emoções que o mantinha vivo.
O filme é tenso, angustiante, mesmo com locações lindas. Mas o filme também é cansativo. Com 1h e 15 minutos de projeção eu já estava querendo que cortasse logo o braço para que chegasse logo ao fim. Horrível, eu sei, mas eu já estava exausta, imagina o Aron ali, vivendo todo esse terror.
O importante é que ele realmente usou esse momento para dar início a uma nova vida. Hoje, por exemplo, ele é casado, tem uma filha e avisa sempre para onde vai. Aron já amava viver e hoje ama infinitamente mais.
Nota: 7
____________________
127 Horas (127 Hours)
Diretor: Danny Boyle
Atores: James Franco, Lizzy Caplan, Kate Mara
2011, drama
Sem comentários:
Enviar um comentário