
O filme, logo no início, nos apresenta um Jamie Randall que facilmente venderia a lua, tamanha a lábia que tem. E é por causa desse poder de convencimento e sedução que ele vai trabalhar como vendedor dos medicamentos da Pfizer. Aí descobrimos o que já imaginávamos existir: a relação quase que promíscua entre médicos e as indústrias farmacêuticas. A corrupção impera nesse relacionamento.
Porém, quando Maggie entra em cena, com 26 anos e portadora do Mal de Parkinson, o filme deixa o ar de denúncia com humor e passa a ser puramente uma comédia romântica e muito, muito piegas. É uma pena!
Jake Gyllenhaal e Anne Hathaway formam um casal bem simpático, pois há química entre os dois. As cenas em que estão nus (e não foram poucas, diga-se de passagem), conversando relaxadamente, são feitas de maneira tão natural e pura, como qualquer casal normal faz.
Aqui o amor é considerado uma espécie de droga e, na verdade, os dois não querem se viciar nisso. Só que quem é que manda no coração? Pois é... Mesmo assim, com a doença crônica de Maggie, acho meio difícil um final absolutamente feliz, mas já dizia o nosso poetinha: que o amor seja eterno enquanto dure.
O longa poderia ter sido muito melhor e interessante, mas mesmo assim é um bom passatempo.
Nota: 7
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Amor & Outras Drogas (Love and other Drugs)
Diretor: Edward Zwick
Atores: Jake Gyllenhaal, Anne Hathaway, Hank Azaria, Oliver Platt
2011, comédia - romance
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