
Malachy é um jovem de 16 anos, estudioso e trabalhador, que vem de uma tranqüila família de classe média. Ele tem um grande amigo, o rebelde Luke, totalmente o inverso dele. Além de não querer nada com os estudos e com o trabalho, vem de uma família desestruturada: um pai bêbado e um irmão traficante de drogas. Ambos os jovens disputam a bela Michelle, uma menina cujo sobrenome é confusão. Bonita, ela mexe com a libido dos amigos.
O filme é um retrato da adolescência do século XXI, com muito sexo, drogas, bebida, som pesado e mensagens trocadas pelo SMS. Aliás, esta parte foi uma das coisas mais interessantes do filme.
A atuação dos jovens Robert Sheeham (Luke) e Kimberley Nixon (Michelle) foi perfeita, mas o que me chamou a atenção foi o desempenho de Rupert Grint, o eterno Rony Weasley da saga Harry Potter. Com um topete para lá de esquisito, Rupert fez um Malachy simples e seguro, que em nenhum momento lembra o personagem que o fez milionário.
Cherrybomb vale a pena ser visto e apreciado. É um drama feito de uma maneira delicada, poética e sempre ressaltando o valor da amizade. Afinal de contas, no fim de tudo, é a amizade que realmente interessa e que faz a diferença.
Nota: 8
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Cherrybomb
Diretores: Lisa Barros D’Sa, Glenn Leyburn
Atores: Rupert Grint, Robert Sheehan, Kimberley Nixon
2010, drama
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