
Baseado no romance histórico de Donna Woolfolk, de 1996, o livro se tornou filme, em uma produção alemã, em 2009. Não faço a mínima idéia se realmente houve uma Papisa, embora esse assunto vira e mexe aparece das cinzas, mas o fato é que o filme é muito bom.
O filme começa em 887 d.C., quando um Bispo (ao final do filme descobrimos a identidade dele e, confesso, fiquei com um sorriso nos lábios e comovida) chega a Roma, para verificar documentos sigilosos da Igreja, a fim de descobrir a existência da Papisa. Depois pula para trás, por volta de 814 d.C., quando do nascimento de Johanna.
Nascida em uma família pobre e rude, a pequena menina aprendeu, escondida, apenas com a ajuda do irmão mais velho, a ler e escrever, coisa que na época era inadmissível para uma mulher. E enfrentando a tudo e a todos, ela se travestiu de menino para seguir no caminho do conhecimento, mas sempre amando fervorosamente a Deus e aos humildes.
A história é linda e o filme é historicamente bem feito. Se existiu uma Papisa Joana, sinceramente, nós nunca saberemos e não vou aqui tecer conjecturas sobre isso, mas torno a afirmar, o filme é muito, mas muito mais do que isso e vale a pena ser visto.
__________________
A Papisa Joana (Die Päpstin)
Diretor: Sönke Wortmann
Atores: Joahanna Wokalek, David Wenham, John Goodman, Iain Glen
2009, drama - história – romance
Sem comentários:
Enviar um comentário