domingo, 25 de julho de 2010

O Pequeno Nicolas (Le Petit Nicolas)

O garoto Nicolas leva uma vida tranquila. É muito amado por seus pais, tem uma turma de amigos com quem se diverte bastante. Para ele, nada precisa mudar. Mas um dia, Nicolas surpreende uma conversa entre seus pais que o faz achar que a mãe está grávida. O menino entra em pânico e já imagina o pior: tão logo nasça um irmão, seus pais deixarão de lhe dar atenção e vão abandoná-lo na floresta como as histórias do Pequeno Poucet, de Perrault. Adaptado das histórias infantis de René Goscinny (criador dos quadrinhos Astérix et Obélix) e Jean-Jacques Sempé.

Você aceita uma sugestão de comédia, talvez a melhor desse ano? Esse é o filme: O Pequeno Nicolas, uma produção francesa.
O filme começa quando a professora escreve, no quadro, o tema da redação: “O que você vai ser quando crescer?” Para o pequeno Nicolas (Maxime Godart) esse tema não é fácil já que ele não faz a mínima idéia do que quer ser, ao contrário dos seus colegas... E aí, Nicolas apresenta os seus amigos, um a um, todos entre 6 e 7 anos. Um quer ser ministro, para ir aos vários banquetes que, certamente, será convidado; outro tem pai rico e pretende trabalhar com ele; um quer ser bandido e quando interpelado pelo amigo que diz que isso não é profissão, é rápido na resposta: “É sim! Se não houver bandido não existe polícia.” Simples assim.
O senso de amizade desses pequeninos é demonstrado quando todos resolvem ajudar Nicolas, já que ele acha, baseado que seu pai levou o lixo pra fora de casa, sem resmungar, que seus pais lhe darão um irmãozinho. Por isso, o destino dele é ser abandonado na floresta. É uma tragédia! Eles se envolvem nas maiores confusões, dentro e fora do colégio, a fim de evitar que isso aconteça. Isso é ou não é prova de amizade?
Mas não pense você que só as crianças aprontam nesse filme. Não ! Os pais de Nicolas, interpretados por Valérie Lamercier (mãe) e Kad Merad (pai), também se metem no mais surreal jantar oferecido ao chefe, Sr. Moucheboume. Nicolas tem a quem puxar...
A atuação dos pequenos foi brilhante, bem como a do diretor do colégio e a do inspetor. Mas tenho que registrar a interpretação fantástica de Sandrine Kiberlain, como a professora. Sua expressão transitou entre o esgotamento total e o carinho pelos alunos, que nunca deixou de existir.
O filme é um encantador e sensível poema áudio-visual que retrata os sentimentos complexos e a imaginação extra fértil das crianças. É impossível ficar indiferente ao filme. Não sei não, mas acho que esse tipo de humor do cinema francês está me conquistando. C'est la magie du cinema!

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O Pequeno Nicolas (Le Petit Nicolas)
Diretor: Laurent Tirard
Atores: Maxime Godart, Valérie Lamercier, Kad Merad
2010, comédia

quinta-feira, 22 de julho de 2010

O Golpista do Ano (I love you Phillip Morris)

Steven Russell (Jim Carrey) é um homem que tem uma vida feliz ao lado de sua mulher (Leslie Mann). Mas quando ele sobrevive a um grave acidente de carro, sua vida muda para sempre. Steven assume que é gay e decide aproveitar tudo o que a vida pode lhe oferecer de melhor, nem que para isso tenha que dar alguns golpes. Baseada em fatos reais.

Eu lembro que a primeira vez que vi um pouco desse filme foi em um trailer no cinema e não gostei. Achei, confesso, muito gay e, por isso, não dei a mínima importância. Essa semana recebi um link para baixar o filme. Baixei, assisti e adorei !
A atuação de Carrey só não foi ótima pelo excesso de caras e bocas. Já a atuação de Ewan McGregor foi delicada e muito convincente, e equilibrou o filme que seguiu, do início ao fim, entre o humor, drama e romance. Mas na verdade eu fiquei impressionada foi com a história (por mais absurda que pareça) real de Steven Russell.
Russell sempre foi um jovem sonhador e visionário. Adotado, ele cresceu com os valores religiosos sempre em primeiro plano. Trabalhou como policial, casou-se, teve filhos, tudo isso em felicidade absoluta. Só que após um grave acidente ele descobre-se gay. Abandona família, trabalho e começa a viver de golpes. Vai preso e no presídio se apaixona, perdidamente, por Phillip Morris e aí a vida e os golpes, cada vez mais milionários, começam porque, afinal de contas, viver muito bem o “gay’s style life” é caro.
Chega a ser inacreditável o que Russel fez durante anos. No início do filme nós já somos advertidos com a frase: “Essa história realmente aconteceu. Ela realmente aconteceu.” Achei estranho, mas quando o filme acabou eu estava de boca aberta e, sozinha, na frente do meu computador, antes de cair na gargalhada, soltei um sonoro: PQP!
Toda a história se passa no Texas, na época em que o governador de lá era George Bush. A vergonha e o embaraço foram tantos que Steven recebeu sentença de prisão perpétua sem precedentes e está lá até hoje!
Quando acabei de assistir, a primeira coisa que fiz foi entrar no Google e pesquisar mais sobre Steven Russell. Acho que um dos serviços do cinema é justamente esse: nos fazer buscar por mais informações sobre aquilo que vimos, mesmo que nesse caso o personagem principal seja um representante da ilegalidade, mas isso já é uma outra história.

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O Golpista do Ano (I love you Phillip Morris)
Diretor: John Requa, Glenn Ficarra
Atores: Jim Carrey, Ewan McGregor, Leslie Mann
2010, drama – humor

A Jovem Rainha Vitória (The Young Victoria)

A Jovem Rainha Victoria acompanha os primeiros anos de reinado da Rainha do Reino Unido e o seu relacionamento com o Príncipe Albert. Victoria com seus 17 anos está no centro de uma luta pelo poder real. O seu tio, o Rei Guilherme IV, está para morrer e Vitória é a herdeira do trono.

Adoro filmes históricos e os que retratam a vida de reis e rainhas, e os meandros da monarquia, são ainda mais fascinantes. A Jovem Rainha Vitória foi uma deliciosa surpresa para mim.
O filme nos apresenta uma Vitória jovem, cheia de frescor (como diriam os críticos da época), mas de personalidade forte.
Dominada pela mãe e por seu conselheiro, sir John Conroy, eles queriam que Vitória assinasse uma Ordem de Regência, o que permitiria a ambos governarem a Inglaterra até os 25 anos dela. Claro que ela não assinou(de boba ela não tinha nada), e deixou claro que nem mesmo em sonho esqueceria essa tentativa de manipulação.
Sentindo-se, como em suas próprias palavras, "uma peça de xadrez em um jogo contra sua vontade", ela também, já como rainha, cometeu alguns erros políticos, quase provocando uma crise institucional no reino. É nesse momento que a figura/presença de Albert Saxe-Coburg torna-se cada vez mais importante, até que a Rainha Vitória pede-o em casamento e, aos 21 anos de idade, casa-se com ele.
É bonito ver o amor e o respeito nascerem e crescerem entre ambos. As divergências de idéias só fizeram com que a admiração entre ambos se fortalecesse. Quando ficou viúva, aos 42 anos, abalada, a Rainha evitava sair de casa. Ela guardou luto e usou preto até o fim de sua vida, deixando claro a todos que havia perdido um marido dedicado, amado e conselheiro.
Vitória reinou durante 63 anos, o reinado mais longo até hoje.
Emily Blunt (Rainha Vitória) tem uma atuação serena e discreta, mas junto com Rupert Friend (Albert Coburg) eles formaram um casal bem convincente. O filme merece ser visto. Senão pelo valor histórico, pelo menos pela beleza dos cenários, figurinos e paisagens.

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A Jovem Rainha Vitória (The Young Victoria)
Diretor: Jean-Marc Vallée
Atores: Emily Blunt, Rupert Friend, Miranda Richardson
2010, drama

Solomon Kane (Solomon Kane)

Salomon Kane é, praticamente, uma máquina mortal, que vive no século 16. Ele descobre que suas ações brutais e cruéis não são certas. Arrependido pelo que fez, Kane jura a si mesmo que viverá uma vida de paz e solidariedade, mas é obrigado a lutar pela última vez com um inimigo que ameaça a todos.

Sabe aqueles filmes que caem bem assistir debaixo de um edredom, com pipoca e refrigerante? Esse é o filme.
Os primeiros 10 minutos tem uma mescla de ação, suspense e terror, e ficamos com uma dúvida: Kane é o herói ou o vilão?
Ao mesmo tempo em que o filme vai se desenvolvendo, ficamos sabendo que Kane é o herói, cheio de sentimento de culpa e remorso, e vai salvar a bela mocinha para, ao mesmo tempo, salvar a sua própria alma. É justo, já que ele luta contra um feiticeiro do mau, um irmão morto-vivo e, de quebra, com o “coisa-ruim”.
Cheio de situações óbvias, algumas até engraçadas, o filme também é rico em frases de força, do tipo: “Longa é a estrada que um peregrino anda em nome de sua fé.” Boa né ?!
Não é uma maravilha de filme, mas serve para passar o tempo.

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Solomon Kane (Solomon Kane)
Diretor: Michael J. Bassett
Atores: James Purefoy, Pete Postlethwaite, Rachel Hurd-Wood
2010, aventura

domingo, 18 de julho de 2010

Cartas para Julieta (Letters to Juliet)

Jovem americana (Sophie/Amanda Seyfried) viaja para Verona, Itália, a famosa e inspiradora cidade onde foi criada a personagem Julieta Capuleto. É neste local que ela descobre um grupo de mulheres, as Secretárias de Julieta, que costuma responder às cartas - deixadas num muro. A garota então responde a uma dessas cartas, datada de 1951, o que acaba inspirando a autora a viajar para a Itália em busca daquele que sempre foi sua verdadeira paixão. O fato também desencadeia uma série de eventos que irá mudar a vida de todos.

OK ! Podem me chamar de sonhadora, manteiga derretida, completamente boba, mas eu adooooooooro filmes desse tipo. Qual a mulher que não gosta de uma bela história de amor?
Esse filme foi tudo de bom para mim. Uma trilha sonora caprichada com Colbie Caillat e Taylor Swift, atuações perfeitas... Como foi bom rever Vanessa Redgrave delicada e forte, como sempre. Boa surpresa foi o ator Christopher Egan (achei muito parecido com o falecido Heath Ledger), pelo menos para mim que só o vi no filme “Eragon”. Amanda Seyfried, mais uma vez, transbordando doçura. Gael com atuação apagada, tal qual o seu personagem. Perfeito!
A história é totalmente previsível, como todo filme romântico deve ser, mas mesmo assim ficamos o filme todo torcendo por um final feliz. Não queremos um desfecho com morte como em “Romeu e Julieta”, mas sim um final vivo, muito vivo, porque é muito importante continuarmos acreditando que o amor verdadeiro existe e jamais morrerá.

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Cartas para Julieta (Letters to Juliet)
Diretor: Gary Winick
Atores: Amanda Seyfried, Gael García Bernal, Vanessa Redgrave, Christopher Egan
2010, romance

sábado, 17 de julho de 2010

Encontro Explosivo (Knight and Day)

June (Cameron Diaz) é uma mulher solteira que espera mudar sua vida marcando um encontro às escuras com Roy Milner (Tom Cruise). Ela não dá sorte. Milner a leva para uma aventura cheia de perigo, onde ninguém é o que parece. Aos poucos, ela começa a desconfiar que esteja se envolvendo com um espião. Depois de tanta aventura, June terá de decidir se Milner é um vilão ou a única pessoa em quem pode confiar.

Tom Cruise continua com aquele sorriso maroto, de dentes perfeitos, irresistível. Fez vários filmes interessantes, com atuações variando entre excelente e mediana. De qualquer maneira a sua praia são mesmo os filmes de ação e ele não faz feio não.
Cameron Diaz, para mim, nunca foi nada demais como atriz. Fez filminhos bobos, alguns de ação, algumas comédias, mas nada que a catapultasse para o topo do estrelato, pelo menos até agora.
A trama do filme é o de sempre: mocinho foge porque está sendo perseguido e acusado injustamente (CIA ou FBI, tanto faz!); mocinha cai na história meio que de paraquedas; mocinha acha mocinho um lunático e quer sair fora, mas no meio de tantas dúvidas ela opta em acreditar no mocinho; bang-bang, mocinho atira para todos os lados e mocinha ajuda; vrum-vrum, cenas de ação com o mocinho no capô e teto do carro (uma constante para o nosso baixinho incansável Cruise/Milner); mocinha faz merda; mocinho é dado como morto; mocinha tenta consertar a merda que fez; mocinho aparece e salva a mocinha e juntos salvam o mundo e se salvam também.
Encontro Explosivo é ação, humor e romance, tudo isso junto e misturado. É o típico filme sessão da tarde com pipoca: não te acrescenta nada, mas você também não perde nada.

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Encontro Explosivo (Knight and Day)
Diretor: James Mangold
Atores: Tom Cruise, Cameron Diaz
2010, ação – comédia – romance

domingo, 11 de julho de 2010

Beleza em campo

Faço parte da torcida feminina que não entende nada de futebol, mas que presta uma atenção incrível no momento do Hino Nacional quando, perfilados, os jogadores são apresentados. Todos com aquelas carinhas compenetradas, mão no peito... É nesse instante que, atentamente, escalo a minha seleção: os gatos da Copa 2010.
Para escalar essa seleção, além de observar os jogadores em campo, tento dar um confere nas fotos que rolam na internet. Um trabalho tão chaaaato! rs
Confesso a minha dificuldade em achar os asiáticos bonitos, já que meus olhos não conseguem ver diferenças significativas entre eles. Juro que tentei, mas não consegui escolher nenhum.
Adoro os loiros de olhos claros e, nesse quesito, várias seleções vieram com tudo: da Austrália, Lucas Neill, Grella e Valeri; da Alemanha, na boa?! espetáculo de seleção, Lahn, Friedrich, Badstuber, Podolski e Mertesacker; da Grécia os goleiros vieram com as bênçãos dos deuses do Olimpo: Tzorvas e Sifakis; da Inglaterra tivemos a presença sempre encantadora de David Beckham (sem comentários!) e um belo Gerrard; da Dinamarca... praticamente o time todo, até me perdi!
Os morenos e os negros também tiraram o meu fôlego: Jokic e Zlatan, da Eslovenia; Lacen, da Argélia; Yoann, da França; Shittu e Enyeama, da Nigéria; Eduardo, Raul Meirelles, Duda e Miguel Veloso, de Portugal; Xabi Alonso, Casillas e Jesús Navas, da Espanha; Mokoena, da África do Sul; Sneijder, da Holanda; Demichelis, Mascherano, Samuel e o ma-ra-vi-lhooooooso Higuaín, da Argentina (peço perdão por achar argentino bonito, mas, nesse quesito, meus olhos não ligam para a rivalidade); Bassong, dos Camarões; nos EUA tivemos o Bocanegra e o Benny (ouvi um ti ti ti de que ele é carioca. Será? Tá explicado...). Mas o italiano Iaquinta arrebatou meu coração. Que homem era aquele?!
Na nossa seleção canarinho, apenas 2 jogadores mereceram os meus suspiros: Felipe Melo e Daniel Alves. OK! O primeiro teve uma atitude animalesca e o segundo não foi tão ruim assim, vai... “Ah, mas o Kaká é um gato.” Hmmm. Talvez daqui a 20 anos, quando ele tiver mais cara de homem e menos cara de garoto. Hoje, na minha lista, tá fora!
Eu tenho que fazer um registro, mesmo que breve, dos uniformes. Parabéns a marca “Puma”, que percebeu e transformou em realidade, os desejos da torcida feminina. Camisas coladinhas ao corpaço dos jogadores, principalmente os das seleções africanas, foram um show a parte. Uau !
O fato é que a mim me encantam as belíssimas espécies que correm pelo gramado, atrás da bola, mas não sou tão dããããã assim: jogadas e gols bonitos também chamam a minha atenção, mas... Quem foi mesmo que ganhou essa Copa? Ah, lembrei !

domingo, 4 de julho de 2010

Esmalte transformador

Sempre usei esmaltes clarinhos, quase transparentes. Não porque achasse os vermelhos e vinhos berrantes, mas porque minhas unhas sempre foram moles (fáceis de dobrar e quebrar) e, por isso, o comprimento tem que ser pequeno. Para mim, esmaltes vivos combinam com unhas grandes e isso, infelizmente, não me pertence.
Mas agora somos praticamente atropeladas com esmaltes hipermega coloridos e com cores tão lindas: lilás, azuis, corais, cafés, etc, uns cremosos e outros metalizados. Não resisti e comprei um frasco do esmalte “Noite Quente”, cremoso, da Colorama.
Cheguei em casa e passei o esmalte na unha do meu polegar. UAU ! Eu só via o esmalte... Passei nas demais unhas e voilá! Só vejo os meus dedos, as minhas mãos.
Como em um passe de mágica, parece que meu gestual ficou mais feminino... Até o movimento mais simples como o de pegar um copo para beber algo tomou ares delicados.
Será possível que um mero esmalte transforme uma mulher? Talvez seja um pouco de exagero da minha parte, mas que mudanças ocorreram isso é fato. Não sei se o peso da cutícula é a causa, mas todas as mulheres têm conhecimento de que uma unha feita (sem esmalte) deixa a mão mais leve. Mãos feitas e pintadas é a personificação da delicadeza e beleza da mulher. É como se disséssemos: “Olhem, não se enganem! Sou meiguinha, mas também sou poderosa.”
É bem provável que não pinte sempre, afinal de contas ainda não inventaram esmaltes a prova de lavar louça, lavar roupa, lavar as mãos etc etc e, vamos combinar, esmaltes berrantes descascados é o ó! Seu significado contra e o inversamente proporcional ao significado pró.
Mesmo assim, amei as minhas “novas” mãos e me senti, indubitavelmente, mais elegante. Virei fã ! Aconselho aquelas que, como eu, possuem unhas pequenas e, por causa disso, têm medo de ousar nos esmaltes: Libertem-se desse preconceito arcaico ! Soltem a mulher feminina e bela que existe dentro de vocês. Vocês pegarão e enxergarão os elementos do mundo de outra maneira.

A Saga Crepúsculo: Eclipse (The Twilight Saga: Eclipse)

Bella Swan (Kristen Stewart) e Edward Cullen (Robert Pattinson) planejam se casar assim que chegar a formatura, o que marcará também a transformação de Bella em vampira. Paralelamente, Jacob Black (Taylor Lautner), apaixonado por Bella, decide lutar pelo seu amor. Só que a vida do trio está em perigo quando uma legião de vampiros recém-criados começa a atacar em Seattle, cidade próxima ao local em que vivem.

E lá fui eu ao cinema para ver Eclipse, ao lado de minha afilhada, de 11 anos. Depois de ficarmos uns bons minutos escolhendo que tipo de pipoca e qual o brinde queríamos (optamos pelo copão, com a cara do Robert Pattinson, é claro!), seguimos para a sala de projeção.
Como eu já tinha baixado o filme na net (em russo!), fui logo avisando: quando tiver as cenas de beijo, tamparei os seus olhos para você não ver nada. A pré-adolescente quase enfartou! “Ah, por favor, você tá brincando, né ?!” Eu não aguentei e caí na gargalhada. Como sou mázinha... rs Filme iniciado e total atenção.
Tirando o primeiro livro, que não é de todo ruim, achei uma droga todos os outros: Lua Nova, o pior deles; Eclipse e o Amanhecer. Porém, adoro os filmes. Assim sendo, em minha opinião, a saga Crepúsculo só presta nos filmes.
Nesse filme, praticamente a guerra entre Victoria, com os recém-criados, e os Cullens e os lobisomens, ficou meio de lado. O que aparece como fio condutor é o triangulo amoroso quente e frio de Bella, Edward e Jacob. No ata e nem desata desse relacionamento, que gerou até alguns comentários sarcásticos e maldosos do público que assistia ao filme, o filme vai se desenrolando.
Achei o trio, Pattinson, Stewart e Lautner, bem mais confortável em seus papéis, mesmo que, algumas vezes, a cara de “ai que nojo” e “sou um vampiro atormentado” predomine no rosto de Edward/Pattinson. Felizmente, também, a maquiagem deu uma reduzia nos quilos e mais quilos de pó-de-arroz na cara dos vampiros.
Eclipse não é um clássico e não é um filme sensacional, mas é um filme gostoso de assistir. Qual a mulher que não gostaria de ser disputada por 2 gatos? Amar e ser amada por um homem carinhoso, cuidadoso e companheiro? Essa é a fórmula do sucesso de Sthephenie Meyer, autora dessa saga que se tornou uma febre mundial.
O interessante foi ver o público do cinema. Pouquíssimos homens e mulheres sozinhos, pouquíssimos casais e muita, mas muitas meninas adolescentes em bando. Quando o personagem Jacob aparece pela primeira vez, sem camisa, uma jovem exclamou bem alto, assim, do fundo de sua alma: “Ai meu Deus!” A sala veio abaixo em uma sonora gargalhada. E vamos combinar, Taylor Lautner tem, realmente, um corpinho de deus grego bronzeado.

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A Saga Crepúsculo: Eclipse The Twilight Saga: Eclipse
Direção: David Slade
Atores: Kristen Stewart , Robert Pattinson , Taylor Lautner
2010, romance