sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Na Natureza Selvagem (Into The Wild)

Após concluir seu curso na Emory University, o brilhante aluno e atleta Christopher McCandless abre mão de tudo o que tem e de sua carreira promissora. O jovem doa todas as suas economias - cerca de US$ 24 mil - para caridade, coloca uma mochila nas costas e parte para o Alasca a fim de viver uma verdadeira aventura. Ao longo do caminho, Christopher se depara com uma série de personagens que irão moldar sua vida para sempre.

Adoro filmes biográficos. Sempre aprendo algo, além de ficar encantada com a vida (coragem!) que a pessoa levou até ser o que é atualmente. Esse filme não foge a regra.
Longa estilo road movie, gênero muito usado para reflexões, aventuras e descoberta de si próprio, acima de tudo. Além disso tudo, tem direção caprichada e sensível de Sean Penn.
Na Natureza Selvagem é baseado no livro de mesmo nome, escrito por Jon Krakauer, sobre a vida de Christopher McCandless que, aos 22 anos, largou tudo e partiu em busca de liberdade e aventura. Rebatizou-se como Alexander Supertramp e tinha uma meta: ir para o Alasca. Para isso ele cruzou os Estados Unidos e conheceu muitas pessoas que, ao longo dessa empreitada, lhe deram carona, lhe deram um emprego temporário, lhe deram uma casa, um ombro, uma história...
O filme também serve como instrumento de reflexão para nós mesmos. 1) Traçar uma meta e não ter medo de segui-la, e como ele disse a Tracy (Kristen Stewart): “Quando você quiser alguma coisa, estique o seu braço e pegue. Você consegue.” 2) Ao longo de nossas vidas encontramos várias pessoas e algumas entram como anjos. Eles nos dão conselhos, ombro, amor, amizade... Sim, existe ser humano do bem!
Atuação perfeita, impecável, de Emile Hirsch. - Sabe aquele carinha do filme sessão da tarde, “Show de Vizinha”? Pois é, é ele. – Mas não posso esquecer dos hippies modernos, interpretados pelos atores Brian Dierker e Catherine Keener, e de Hal Holbrook, fazendo o inesquecível viúvo veterano de guerra, Ron Franz, o que lhe valeu uma indicação ao Oscar de ator coadjuvante em 2008.
Trilha sonora, marcante, de Eddie Vedder, ex-vocalista do Pearl Jam, e fotografia caprichada completam este filme que, para mim, é perfeito e emocionante. Chorei muito no final, principalmente vendo a foto do verdadeiro Chris... Tem pessoas que nasceram para a liberdade e livres devem ser.

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Na Natureza Selvagem (Into The Wild)
Diretor: Sean Penn
Atores: Emile Hirsch, Brian Dierker, Catherine Keener, Hal Holbrook
2008, biografia – drama

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Meus TOP Filmes - 2010

Continuando com a minha lista de TOP (a primeira foi a das minhas séries favoritas), hoje divulgarei a dos meus filmes favoritos, que assisti neste ano de 2010.
Foi muito difícil escolher apenas 3 de cada gênero, até porque alguns se misturam, mas acho que consegui o que queria.
O interessante foi perceber que neste ano não assisti a nenhum filme de terror e vi poucos filmes nacionais, dentre outras coisas. Mas tudo bem, 2011 está chegando (felizmente!) e darei um jeito nisso.
Bom, eis a minha lista. Será que partilhamos das mesmas opiniões? Vejamos...


A N I M A Ç Ã O
- Toy Story 3 (Toy Story 3)
Sem palavras! A trilogia é uma graça, mas esse terceiro arrasou mostrando, como pano de fundo, o “fim de carreira” dos brinquedos. Sim, as crianças crescem e não brincam mais com esses tipos de brinquedos. O que fazer com eles? Chorei muito! O filme é lindo, delicado, comovente e cativante, como uma animação deve ser.
Nota: 10

- Mary & Max – uma amizade diferente (Mary and Max)
Não há como não se emocionar com a história da menininha que praticamente passa a vida toda sofrendo de bullyng e a do velho sozinho, solitário e ranzinza, que sofre com a Síndrome de Asperger. Um encontra no outro a companhia que não tem e juntos criam um vínculo de amizade, quase indestrutível. Essa animação de stop-motion (técnica de animação fotograma a fotograma, ou quadro a quadro) dá um ar ainda mais delicado ao desenho.
Nota: 10

- Meu malvado favorito (Despicable)
Feito só em 3D, o primeiro filme da Illumination Entertainment foi sucesso absoluto ao contar a história do malvado, com traumas de infância e metido a durão, que não consegue resistir as três pequeninas que acaba adotando. Eles começaram com pé direito e rola um zum zum zum que terá continuação, o que seria ótimo.
Nota: 8


A Ç Ã O
- RED – Aposentados e Perigosos (RED)
Ação, muita ação, como a maioria dos filmes estrelados por Bruce Willis. Mas o melhor momento do filme é, sem dúvida, quando a personagem interpretada por Helen Mirren empunha uma metralhadora. É momento mastercard e dos bons !
Nota: 9

- Homem de Ferro 2 (Iron Man 2)
Não foi tão bom quanto o primeiro filme, mas mesmo assim é sempre um prazer ver Robert Downey Jr na pele do cínico milionário Tony Stark. Nesse filme quem brilhou também foi Mickey Rourke, como Ivan Vanko. Trilha sonora nota 10.
Nota: 8

- Karatê Kid (The Karate Kid)
O que eu gostei mesmo do filme foi da atuação de Jaden Smith, herdeiro de Will Smith. Talentoso e estiloso, Jaden certamente terá um futuro brilhante. Quanto ao filme, bem... é assistível.
Nota: 7


C O M É D I A
- O pequeno Nicolau (Le petit Nicolas)
Esse ano nunca ri tanto com um filme quanto com esse. Todos, todos os atores mirins e adultos, estão simplesmente fantásticos. Para mim, esse filme não tem um “senão” que macule a nota 1.000 que dou sem pestanejar. Vale a pena ver, rever e ver novamente.
Nota: 10

- Minhas Mães e Meu Pai (The Kids are all right)
Retrata com humor uma relação familiar cada vez mais atual. Atuação perfeita de todos e, certamente, irá gerar, pelo menos, uma indicação de melhor atriz para Annette Bening, que está perfeita.
Nota: 8

- Surpresa em Dobro (Old Dogs)
Colocar no mesmo filme Robin Williams e John Travolta já é motivo para risadas, mas misture-os em uma história insólita e só podia dar nisso: gargalhadas. Eles estão perfeitos.
Nota: 8


N A C I O N A L
- Tropa de Elite 2
O filme nacional mais aguardado do ano foi um sucesso arrasa quarteirão, com mais de 6 milhões de espectadores. O agora coronel Nascimento, interpretado pelo ator baiano Wagner Moura (um gato!), mais uma vez chegou para detonar os corações das moçoilas (ai ai...) e os cabeças da bandidagem, que dessa vez são os milicianos e políticos corruptos.
Nota: 10

- Chico Xavier
Não era muito fã de Chico Xavier, mas mesmo assim assisti ao filme e gostei. De qualquer maneira, qualquer pessoa que faça da sua vida um instrumento gerador de luz, paz e harmonia merece toda a minha admiração e Chico foi assim. O filme, no estilo documentário, nos mostra isso e nos emociona.
Nota: 8


R O M A N C E
- Cartas para Julieta (Letters to Juliet)
Olha que não sofro de diabetes, mas filmes açucarados demais me embrulham o estômago. Cartas para Julieta foi à medida certa para mim. Doce, sem ser meloso, com fotografia lindíssima (já disse e repito, a Itália ajuda muito nisso) e uma história que, para as românticas como eu, nunca morre.
Nota: 9

- Eloise (Eloïse)
Filme de temática GLS, narra a descoberta do amor entre duas jovens, Ásia e Eloïse, de maneira delicada e sensível. Filme lindo e comovente.
Nota: 9

- Querido John (Dear John)
A queridinha da hora, a atriz Amanda Seyfried, está nesse filme mostrando o que faz de melhor: carinha de boa moça apaixonada. Nesse filme você chora horrores, mas no final o amor sempre vence. É ou não é cute cute?
Nota: 8


S U S P E N S E
- Enterrado Vivo (Buried)
Excelente longa de suspense, que me prendeu do início ao fim. Mesmo com um final clichê (e qualquer um seria), o modo como aconteceu foi de tirar o fôlego. Se você não sofre de claustrofobia, vale a pena assistir ao filme.
Nota: 9

- Ilha do Medo (Shuttler Island)
Scorsese é um mestre e não há quem duvide disso. Este longa de suspense é um daqueles filmes bem produzidos, bem interpretados e com um final nada surpreendente. Mesmo assim, vale a pena assisti-lo várias vezes.
Nota: 9

- O Escritor Fantasma (The Ghost Writer)
Thriller de suspense envolvente em todos os detalhes. A atuação correta de todos os atores aliada a extraordinária direção de Roman Polanski faz deste filme um dos melhores deste gênero.
Nota: 8


D R A M A
- A Rede Social (the Social Network)
Diálogos rápidos, protagonista arrogante, cínico, egoísta e extremamente inteligente e esperto. Essa é a história do Facebook, ou melhor, de Mark Zuckerberg, o orgulho da geração Y. O filme é interessante e vale a pena ser visto.
Nota: 9

- Lembranças (Remember Me)
Uma atuação, digamos, morna de Robert Pattinson, o atual galã das moçoilas. Mas também vamos ser honestos, o personagem (Tyler) era tão profundo quanto um buraco de golfe. Mesmo assim, o final me surpreendeu e, por isso, este filme está na minha lista.
Nota: 8

- A morte e vida de Charlie (Charlie St Cloud)
Esse filme me emocionou. Comovente, sensível e bonito, assim é esse filme. Além disso, Zac Efron, além de muito gato, quer ser reconhecido pelo talento, mas para isso precisará escolher mais filmes desafiadores, mas este foi um bom personagem. No Brasil este filme tem estréia prevista para a segunda quinzena de janeiro de 2011.
Nota: 8


A V E N T U R A
- Harry Potter e as Relíquias da Morte (Harry Potter and the Deathly Hallows)
Era o filme mais aguardado de 2010 e ele valeu cada dia de espera. A primeira parte do início do fim da saga dos bruxos Harry, Hermione e Rony foi perfeita, mesmo com uma e outra situação diferente do livro. Agora é esperar a segunda e última parte: a batalha final.
Nota: 10

- Príncipe da Pérsia – As Areias do Tempo (Prince of Persia: The Sands of Time)
Gostei ! Aventura, ação, humor e romance nas doses certas. O filme foi baseado em um antigo jogo de videogame, que fez sucesso nos final dos anos 80 e início dos 90, e quer saber? Depois do filme entreguei-me ao jogo, mas como sempre não me saí bem. Melhor rever o filme.
Nota: 9

- Fúria de Titãs (Clash of Titans)
OK, o filme não foi tão bom quanto poderia ter sido, além de colocar situações que não condizem com a história mitológica de Perseu, e isso me deixou muito irritada. Mesmo assim, despretensiosamente, o filme dá para passar o tempo.
Nota: 7


Faça você também a sua lista dos melhores de 2010. É sempre divertido relembrar dos personagens, histórias e situações de filmes que vimos. E prepare-se para os vários lançamentos aguardadíssimos para 2011 como: Harry Potter e as Relíquias da Morte parte 2; Thor; Saga Crepúsculo - Amanhecer, 1a parte; A garota da capa vermeha; Cisne Negro; Piratas do Caribe 4 - navegando em águas misteriosas etc.

sábado, 25 de dezembro de 2010

72 Horas (The Next Three Days)

John Brennan (Russell Crowe), professor universitário, levava uma vida perfeita até sua esposa, Lara (Elizabeth Banks), ser presa acusada de um crime brutal, que ela alega não ter cometido. Após três anos de vários recursos negados pela justiça, John percebe que só há uma saída: elaborar um plano de fuga preciso para tirá-la da prisão. Agora, ele e Lara terão apenas 72 horas para fugir. Em uma corrida contra o tempo, John irá provar que não há nada mais perigoso do que um homem com tudo a perder.

O filme já começa com uma acalorada discussão. Depois somos testemunhas do relacionamento (tipo família Doriana) regado a muito amor e confiança, entre John e Lara, e o filhinho do casal. Mas aí... Policiais invadem a casa e prendem Lara, por assassinato.
A partir daí o bicho pega. Três anos de julgamentos e apelações, está cada vez mais difícil provar a inocência de Lara. Com isso, o filho, agora com 6 anos, está cada vez mais distante da mãe e a própria já começa a flertar com o suicídio. Só resta uma única saída para John: tirar sua esposa da prisão, a qualquer preço.
Se Lara matou ou não, isso já não tem tanta importância. O que nos mantém pregados no filme é a torcida para que John consiga tirar a mulher da prisão. Que se dane se ela é ou não inocente, mas o amor entre os dois e a total confiança de John na esposa são os motivos da nossa torcida.
Russell Crowe, nosso eterno Gladiador, está perfeito no papel de um simples homem comum, professor de inglês, que vê sua vida virada de cabeça para baixo, de uma hora para outra. O cansaço, o desespero, a frustração são visíveis a medida que o tempo vai passando. Uma atuação de primeira.
Esse longa é de um suspense tenso e opressor. Os minutos finais foram eletrizantes. O filme é imperdível e no final ainda fica uma pergunta no ar: Lara descobre do que o marido é capaz, e será que depois disso tudo que passaram, a relação entre eles será a mesma?

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72 Horas (The Next Three Days)
Diretor: Paul Haggis
Atores: Russell Crowe, Elizabeth Banks, Liam Neeson
2010, drama - suspense

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Feliz Natal !



Amigos que ao longo deste ano acompanharam as minhas postagens;
Amigos que partilharam comigo os seus comentários;
Amigos que sem querer conheceram este blog e gostaram;
Amigos que, como eu, adoram ler, ir ao cinema e ver televisão.
A todos vocês dedico este post para agradecer-lhes o carinho e desejar um
FELIZ NATAL
cheio de paz, amor, saúde e prosperidade.

Márcia Andrade

domingo, 19 de dezembro de 2010

A Papisa Joana (Die Päpstin)

Das profundezas ocultas do Vaticano, chega uma história de intriga e paixão proibida, mantida em segredo pela Igreja Católica, durante milhares de anos. Num tempo em que a obediência total era exigida, Johannes/Johanna Anglicus (Johanna Wokalek) manteve-se como uma luz ao fundo do túnel numa era de trevas. No ano 853 A.C., após ter-se tornado um estudioso, curandeiro e professor de renome, ele ascendeu à posição mais elevada da terra: Papa da Igreja Católica. Dois anos depois, foi apedrejado até à morte por um segredo que se tornaria uma lenda. Johannes Anglicus era, na verdade, uma mulher – a única mulher alguma vez ordenada Papa, o único Papa que alguma vez concebeu um filho.

Baseado no romance histórico de Donna Woolfolk, de 1996, o livro se tornou filme, em uma produção alemã, em 2009. Não faço a mínima idéia se realmente houve uma Papisa, embora esse assunto vira e mexe aparece das cinzas, mas o fato é que o filme é muito bom.
O filme começa em 887 d.C., quando um Bispo (ao final do filme descobrimos a identidade dele e, confesso, fiquei com um sorriso nos lábios e comovida) chega a Roma, para verificar documentos sigilosos da Igreja, a fim de descobrir a existência da Papisa. Depois pula para trás, por volta de 814 d.C., quando do nascimento de Johanna.
Nascida em uma família pobre e rude, a pequena menina aprendeu, escondida, apenas com a ajuda do irmão mais velho, a ler e escrever, coisa que na época era inadmissível para uma mulher. E enfrentando a tudo e a todos, ela se travestiu de menino para seguir no caminho do conhecimento, mas sempre amando fervorosamente a Deus e aos humildes.
A história é linda e o filme é historicamente bem feito. Se existiu uma Papisa Joana, sinceramente, nós nunca saberemos e não vou aqui tecer conjecturas sobre isso, mas torno a afirmar, o filme é muito, mas muito mais do que isso e vale a pena ser visto.

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A Papisa Joana (Die Päpstin)
Diretor: Sönke Wortmann
Atores: Joahanna Wokalek, David Wenham, John Goodman, Iain Glen
2009, drama - história – romance

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Homem de Ferro 2 (Iron Man 2)

O mundo já sabe que o inventor bilionário Tony Stark (Robert Downey Jr.) é o super-herói blindado Homem de Ferro. Sofrendo pressão do governo, da mídia e do público para compartilhar sua tecnologia com as forças armadas, Tony reluta em divulgar os segredos por trás da armadura do Homem de Ferro, temendo que as informações caiam em mãos erradas. Tendo Pepper Potts (Gwyneth Paltrow) e James "Rhodey" Rhodes (Don Cheadle) a seu lado, Tony estabelece novas alianças e enfrenta novas e poderosas forças.

Depois de meses, finalmente vi este filme. O Tony Stark/Homem de Ferro não é o meu herói favorito, mas sem dúvida é o mais arrogante, cínico, sarcástico, narcisista e querido. Gosto dele! Ele faz questão de não esconder que é o herói de ferro, ao mesmo tempo que, neste filme, oculta o grave problema de saúde que o acomete devido ao uso do paládio que tem no peito.
Robert Downey Jr encarna novamente o personagem título. Adoro o Robert. Ele é o tipo de ator que incorpora o personagem com tudo, nos mínimos detalhes e na medida certa, sem exageros ou, com eles milimetricamente estudados. Ele está tão competente que já estou achando que ele é o homem de ferro.
Como todo filme de super-herói, nós temos 2 interessantes vilões: o vilão russo, Ivan Vanko, interpretado por Mickey Rourke, que depois de uma plástica mal feita, há muito Rourke deixou de ser o gato de “9 ½ semanas de amor”; o outro é Justin Hammer (Sam Rockwell) que faz o estilo engraçado e caricato.
Uma das mocinhas, interpretada por Scarlett Johansson, é Natalie Rushman, uma assistente do departamento jurídico das Industrias Stark e que, nas horas vagas, é a espiã russa que atende pela alcunha de Viúva Negra e que coreografa suas lutas muito bem.
O filme não foi tão bom quanto o primeiro, mas mesmo assim é bom e vale a pena ser visto. A trilha sonora com AC/DC, Queen, The Clash entre outros, também arrebenta. Só senti falta da música do Black Sabath, mas nem tudo é perfeito.

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Homem de Ferro 2 (Iron Man 2)
Diretor: Jon Favreu
Atores: Robert Downey Jr., Gwyneth Paltrow, Mickey Rourke
2010, aventura

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Minhas TOP Séries - 2010

Com a chegada das festas de fim de ano, nada mais clássico do que as listas. Por isso, resolvi fazer as minhas listas de séries e filmes preferidos.
Começarei com as séries que fizeram a minha cabeça nesse ano de 2010 e já torço para que continuem fazendo no próximo ano.
Tentarei evitar os “spoilers”.


> Bones (Bones) – Drama, Policial – Atores: Emily Deschanel, David Boreanaz
A série trata de investigação em casos de assassinato tratados pelo FBI envolvendo com os restos mortais das vítimas - especialmente ossos - que são analisadas pelos pesquisadores do Jeffersonian Institution comandados pela Dra. Temperance “Bones” Brennan (Emily Deschanel) após terem sido trazidos pelo agente especial Seeley Booth (David Boreanaz).


Uma série cheia de esqueletos, vermes, com diálogos rápidos e cheios de termos específicos dos cientistas, mas tudo regado com muito bom humor.
Todos os atores estão perfeitos em seus personagens. Adoro a dupla razão e emoção e, claro, faço parte daqueles fãs que adorariam que a dupla Bones & Booth finalmente formasse um casal romântico. Talvez o chame da série seja exatamente a não realização desse nosso desejo.


> Brothers & Sisters (Brothers & Sisters) – Comédia, Drama – Atores: Sally Field, Calista Flockhart, Rachel Griffiths, Dave Annable
Brothers & Sisters retrata os dramas de uma família moderna. A série conta os segredos da família Walker, que começam a vir à tona quando morre William Walker, o patriarca da família. Na tentativa de recompor a família como o porto seguro, Nora Walker (Sally Field) e seus cinco filhos; Sarah (Rachel Griffiths), Thomas (Balthazar Getty), Kevin (Matthew Rhys), Justin (Dave Annable) e Kitty (Calista Flockhart), tentam balancear suas próprias vidas refletindo as contradições, os dramas e os segredos dos laços familiares.


Estou achando que a série não emplacará a 6ª temporada e é uma pena.
B&S é um show de atuação, com diálogos rápidos e sarcásticos. Sally Field, minha eterna noviça voadora, continua arrasando, mas o personagem que mais gosto é o Kevin (Matthew Rhys) que faz o filho advogado abertamente gay. Ele é hilário e nada caricato. Um fofo!


> Dexter (Dexter) - Drama, Crime, Mistério, Suspense – Atores: Michael C. Hall, Jennifer Carpenter
De dia, Dexter (Michael C. Hall) é um pacato analisador de sangue que trabalha no Departamento de Polícia de Miami. À noite, ele é um assassino serial sangue-frio que mata e fatia em pedaços outros assassinos seriais que a Justiça não conseguiu prender. As habilidades forenses, a dificuldade de se relacionar com pessoas, a aparente falta de sentimentos e os flashbacks com o seu pai adotivo, fazem de Dexter uma série única e inesquecível.


OK, ele é um serial-killer, mas nós o absolvemos porque o seu foco são os bandidos. Na 5ª temporada, Dexter passa por uma reviravolta em sua vida pessoal e nós ficamos aqui, torcendo para que ele reencontre o seu caminho. A atuação de Michael C. Hall é perfeita. A série é apaixonante.


> Glee (Glee) – Comédia, Musical – Atores: Lea Michele, Cory Monteith, Jane Lynch, Matthew Morrison
A história da série é focada nos esforços do professor de espanhol Will Schuester (Matthew Morrison), em reerguer o coral da escola William McKinley em Lima, Ohio, chamado de "Glee Club" (Clube do Coral), que no passado foi motivo de grande orgulho para todos os alunos na instituição.


Para mim, tirando um e outro, os musicais são cansativos e chatos, mas Glee me conquistou desde o 1º episódio.
A trilha musical é excelente, os atores cantam muito, as coreografias são boas. Nessa 2ª temporada, os episódios que aborda a religião e o halloween com Rock Horror Show, foram excelentes. Tudo isso apresentado pelos alunos pouco populares e estigmatizados do colégio: Artie, cadeirante; Tina, finge ser gaga; Quinn que fica grávida do melhor amigo do namorado; Kurt, homossexual; Rachael que se acha a última bolacha do pacote; etc.
Embora a treinadora das líderes de torcida, Sue Sylvester, continue insuportável, não tem como não rirmos com seus exageros e neuras. Aliás, ela arrasou cantando a música Vogue!


> The Vampire Diaries (The Vampire Diaries) – Drama, Romance, Terror – Atores: Nina Dobrev, Paul Wesley, Ian Somerhalder
A série se passa na cidade fictícia de Mystic Falls, Virginia, uma cidade carregada de história sobrenatural, e conta a história de Elena Gilbert (Nina Dobrev), que se apaixona por um vampiro de 162 anos de idade, chamado Stefan Salvatore (Paul Wesley). Suas vidas se tornam mais e mais complicada, pois o irmão de Stefan, Damon (Ian Somerhalder) retorna à cidade com uma vingança contra seu irmão. Ambos os irmãos começam a mostrar afeição por Elena, principalmente por causa de sua semelhança com o seu amor do passado, Katherine (Nina Dobrev).


Eu li os livros e posso afirmar: eis uma série que suplanta os livros os quais foi baseada (The Vampire Diaries, da americana Lisa Jane Smith).
Na 2ª temporada o clima está mais intenso uma vez que agora temos a presença de Katherine (ela é ruim mesmo!), lobisomens e novos vampiros, por enquanto.


> True Blood (True Blood) – Drama, Romance, Terror – Atores: Anna Paquin, Stephen Moyer, Alexander Skarsgård
True Blood fala sobre a co-existência de vampiros e humanos em "Bon Tomps", uma pequena cidade fictícia localizada em Louisiana. A série é focada em Sookie Stackhouse (Anna Paquin), uma garçonete telepata que se apaixona pelo vampiro Bill Compton (Stephen Moyer). Mas ela pode vir a mudar de opinião, à medida que desvenda os mistérios que envolvem a chegada de Bill em sua cidade.


Confesso que na 1ª temporada eu levei um susto com tantas cenas de sexo, tudo junto e ao mesmo tempo. Depois, acostumei!
Mas a 3ª temporada foi fraquinha demais, muito chata, inclusive. Mesmo assim, foi um verdadeiro colírio poder confirmar o que os sentidos já sabiam: Alexander Skarsgård é um GATO, com ou sem roupa!

domingo, 12 de dezembro de 2010

As Crônicas de Nárnia - A Viagem do Peregrino da Alvorada (The Chronicles of Narnia: Voyager of the Dawn Treader)

Neste novo capítulo, os irmãos Pevensie, Edmundo e Lúcia, retornam à Nárnia acompanhados pelo primo Eustáquio e lá encontram o príncipe Caspian, agora Rei, que os convoca para a importante missão de encontrar os Sete Lordes desaparecidos de Telmar. A bordo do imponente navio O Peregrino da Alvorada, os heróis de Nárnia se confrontarão com dragões, anões, tritões e um grupo de guerreiros perdidos. Com a ajuda de novos parceiros e de outros já conhecidos do público, como o rato falante Ripchip, o grupo enfrentará mares bravios, navegando até uma série de ilhas misteriosas, que ocultam segredos e tentações. Ao embarcarem no Peregrino da Alvorada, sua coragem e suas convicções serão postas à prova numa jornada de transformação com destino ao País de Aslan, nos recantos mais longínquos do mundo.

O filme As Crônicas de Nárnia é baseado nos livros (são 7 ao todo) de C. S. Lewis. O primeiro filme foi uma mistura do 1º e do 2º. livro. Este é o terceiro filme e por pouco não foi feito. A Disney desistiu de produzir já que essa adaptação não teve o mesmo sucesso dos arrasa-quarteirões que são os de Harry Potter e os da saga Crepúsculo. (A Disney já tinha passado pela frustração com os filmes Eragon e A Bússola de Ouro – diga-se de passagem que é uma pena, pois os livros são ótimos). Aí a Fox entrou e garantiu a produção deste filme.
O longa é uma aventura deliciosa, mas confesso que houve momentos que fiquei entediada e cansada.
Neste filme, Suzana e Pedro não retornam à Nárnia, pois já não têm mais idade. Lúcia e Edmundo sim, através de um quadro, e com eles vai o pentelho do primo Eustáquio, o insuportável. Aliás, excelente atuação do jovem Will Poulter. As demais atuações foram mornas, como os próprios personagens.
A missão agora é, junto com o Rei Caspian, achar as sete espadas dos sete Lordes desaparecidos, e para isso enfrentarão seus piores pesadelos: a gula, a avareza, a inveja, a ira, a soberba, a preguiça e a luxúria. Lembrou alguma coisa a você? Sim, são os Sete Pecados Capitais. Quem já leu os livros de C. S. Lewis sabe que ele insere a religião em suas obras e o faz de maneira caprichada. Pena que, em nome do dinheiro, a obra original tenha sofrido alterações ao passar para as telas cinematográficas.
Nesse ambiente de lucro a todo custo, creio que esse filme não salvará a franquia. É uma pena, já que os livros são ótimos e mereciam ser melhores produzidos.

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As Crônicas de Nárnia - A Viagem do Peregrino da Alvorada (The Chronicles of Narnia: Voyager of the Dawn Treader)
Diretor: Michael Apted
Atores: Bem Barnes, Anna Popplewell, William Moseley
2010, aventura

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Enterrado Vivo (Buried)

Paul Conroy (Ryan Reynolds) é um americano motorista de caminhão no Iraque e acorda, sem saber como, enterrado vivo dentro de caixão de madeira. Sem saber o que aconteceu e o porquê de estar ali, ele tem em suas mãos apenas um telefone celular e um isqueiro. Começa então uma tensa corrida contra o tempo e a falta de ar. E a pressão aumenta ainda mais quando os sequestradores exigem um resgate milionário para libertá-lo e um vídeo com suas imagens vão parar no You Tube.

Jesus, que filme é esse ?!
Um minuto e pouco e a tela está totalmente escura, um silêncio perturbador. De repente algumas tosses são ouvidas e você, espectador, vai ficando agoniado. De repente a luz de um isqueiro ilumina o ambiente. Conhecemos então Paul Conroy, que foi enterrado vivo com seus remédios, um celular, um isqueiro, uma lanterna, um lápis e uma garrafinha de bebida alcoólica. Começa uma corrida contra o tempo... 90 minutos.
Quem é claustrofóbico não deve passar nem perto desse filme, que do início ao fim é uma agonia só. Na verdade ele é a prova concreta que quando a situação está bem ruim anda dá para ficar bem pior.
No filme só vemos o personagem interpretado, e muito bem, por Ryan Reynols (futuro Lanterna Verde). Os outros só participam com suas vozes. O filme se passa todo em um caixão de madeira, o que certamente deve ter barateado a produção do filme.
O final é clichê total, mas mesmo assim, sendo o final A ou B, não teria como não ser óbvio. O que importa, realmente, é que o filme foi suspense do início ao fim. Prendeu a minha atenção e, por vezes, prendeu a minha própria respiração.

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Enterrado Vivo (Buried)
Diretor: Rodrigo Cortés
Atores: Ryan Reynolds, José Luis Garcia Pérez, Robert Paterson
2010, suspense

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Eloise (Eloïse)

O filme narra a trajetória de Asia (Diana Gómez), uma jovem de 18 anos que está no hospital em estado de coma e é assistida pela mãe e o namorado, Nathaniel (Bernat Saumell). O filme conta como Asia foi parar no hospital, sua relação com a mãe, suas amigas e namorado e, principalmente, com Eloïse (Ariadna Cabrol), uma enigmática moça que a introduzirá em um novo mundo de sensações. Enfrentando tudo e todos, Asia lutará para ser feliz em sua relação com Eloïse.

“Eloïse é uma história de amor. De amor precário, desconcertante, adolescente. Sentimentos que se tornam peculiares, que se complicam ao surgir a atração desconhecida entre pessoas do mesmo sexo”, explicou o diretor Jesús Garay.
Asia, estudante de Arquitetura, é uma adolescente tímida e típica, criada por uma mãe reguladora e cheia de problemas (a separação do marido, pai de Asia, foi turbulenta). Asia namora um rapaz bobo e sem conteúdo.
Eloise, estudante de Belas Artes, já vivida, no alto dos seus 20 e poucos anos, entra na vida de Asia e, de uma maneira delicada e carinhosa, mostra que a paixão, o amor, nem sempre vem de modo predeterminado.
O filme é da Catalunha, berço de Gaudí, Dali, Miró, Picasso e por aí vai e, por isso, não é de estranhar que o amor e o sexo sejam retratados tão delicada e intensamente.
A atuação das protagonistas foi perfeita. A história de amor, sim, é triste e lindíssima. Um belíssimo filme para todos que apreciam a sétima arte, sem preconceitos.

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Eloise (Eloïse)
Diretor: Jesús Garay
Atores: Diana Gómez, Ariadna Cabrol, Bernat Saumell
2009, drama

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Rio de Janeiro – o céu e o inferno bem aqui

No dia 21 de novembro passado, a cidade do Rio de Janeiro sofreu uma tsunami de ataques criminosos que espalharam terror pelas ruas da zona sul, norte, centro, baixada e até Região dos Lagos.
No dia 25 de novembro, para conter a violência, policiais militares e civis, com apoio das Forças Armadas e da Polícia Federal e Florestal, fizeram uma megaoperação em favelas historicamente controladas por traficantes: Vila Cruzeiro e, dois dias depois, o Complexo do Alemão, ambas na zona norte da cidade.
O balanço desta operação resultou, por enquanto, em 114 presos, cerca de 300 armas (fuzis, pistolas, metralhadoras, 1 bazuca etc) e 38 granadas apreendidas, além de 33,3 mil quilos de drogas. O comandante-geral da Polícia Militar do Rio estima em pelo menos R$100 milhões o prejuízo financeiro causado ao tráfico do Rio.
Ouvindo e lendo sobre esses acontecimentos, confesso que me emocionei ao ver as bandeiras do Brasil e do Estado do Rio fincadas no alto do morro do Alemão. Mas é fácil emocionar-me no aconchego do meu lar, bem longe da confusão, assistindo a tudo na telinha da minha televisão.
Não vou aqui bater na tecla de que isso aconteceu devidos aos anos de descaso que o Rio tem sido vítima. Todos nós já sabemos disso. Eu quero é saber o que será feito para, realmente, termos paz para vivermos, principalmente a enorme população que (sobre)vive na exclusão.
É ótimo saber que duas comunidades do valor da Vila Cruzeiro e do Alemão tiveram os bandidos expulsos (espero!), mas o que acontecerá de agora em diante? Trocar traficantes por milicianos é o mesmo que tirar a roupa de um santo para cobrir o outro. Pior até ! Bandido é bandido, mas bandido uniformizado, fardado, é uma afronta em todos os sentidos.
Faz-se necessário que o Estado cumpra com as suas obrigações básicas. Até o grupo Titãs, na música “Comida”, fala sobre isso quando resume a necessidade do povo cantando: “A gente não quer só comida / A gente quer comida / Diversão e arte / ... / A gente não quer só comer / A gente quer prazer / Prá aliviar a dor...”
O que falta aos políticos e as pessoas que detêm o poder é a vontade de fazer o correto, mesmo que levem anos; mesmo que para isso cabeças (e serão muitas) sejam decepadas; mesmo que obras invisíveis aos olhos sejam (e como são) necessárias.
Espero, no fundo do meu coração, que esse seja o início do fim e que uma nova era de igualdade nas áreas da educação, do social, da cultura, do profissional, da saúde realmente ocorra. Óbvio que a criminalidade não desaparecerá, até porque Shangrilá é um lugar que não existe, mas com os direitos essenciais acessíveis ao povo TODO, a diminuição do índice não seria uma utopia, mas um fato.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

A Rede Social (The Social Network)

O filme contará a evolução do site de relacionamentos sociais. O Facebook foi criado no campus da Universidade de Harvard, e em apenas 5 anos deixou de ser um programa de uso privado para se tornar um fenômeno mundial, com mais de 200 milhões de usuários. Criado por dois amigos estudantes teve sucesso em aproximar pessoas, mas ao mesmo tempo afastou seus criadores. Mark Zuckerberg é o nerd que criou a rede social enquanto ainda era um estudante em Harvard, com apenas 19 anos. Eduardo Saverin, co-fundador do Facebook brigou com Zuckerberg após o sucesso financeiro.

Um filme, baseado no livro do jornalista Bem Mezrich (The Acidental Billionaires...), que fala sobre a criação de um dos maiores sites de relacionamento do mundo, o Facebook, deve ser, no mínimo interessante, pensei.
Interessante foi, mas foi cansativo. Os diálogos rápidos, desesperadamente rápidos e com alguns termos que só os TIs e os nerds entendem, são os principais motivos. Mas isso não significa que o filme seja ruim. Mesclar cenas do passado e do presente tornou o filme bem dinâmico e, por vezes, tenso.
Vida de nerd não é fácil e quando esse gênio toma um toco da namorada, aí se torna um perigo. E assim, em 2003, quando cursava o 2o. ano da Universidade de Harvard, Zuckerberg resolve se vingar de sua ex-namorada chamando-a de vadia (dentre outras coisas), em seu blog, enquanto que ao mesmo tempo hackeava o livro dos alunos de 7 casas para criar, em um simples notebook, o site Facemash.com, onde se votava na mulher mais sexy entre as universitárias. Esse site obteve, em poucas horas, 22 mil votos/acessos, fazendo com que a rede de Harvard caísse. Ah, e o geniozinho fez tudo isso bêbado. Ta bom pra você?!
Depois disso, a vida de Mark Zuckerberg e Eduardo Saverin tomou o rumo (pelo retratado no filme, não foi de uma maneira honesta) do que hoje deu origem ao site que tanto conhecemos: Facebook.
O longa está repleto de vários jovens e incríveis atores. Fantástica a atuação de Jesse Eisemberg (Mark) que com ar blasé, fala como uma metralhadora e sem perder o fôlego ou elevar o tom de voz. Andrew Garfield (Eduardo) fez o amigo brasileiro, carregado de drama, nos mostrando o quanto, na verdade, o muito inteligente pode ser incrivelmente ingênuo. Armie Hammer faz os gêmeos Winklevoss tão bem que só no final descobri que era um ator fazendo dois papéis. Até Justin Timberlake (Sean Parker) está perfeito.
Durante todo o filme a minha vontade foi de dar uma surra em Mark, por ser tão... tão... cretino; e dar uns tapas, mas também colo para o Eduardo, que acreditava na amizade entre eles. Mas o fato é que, já dizia minha avó, debaixo desse angu tem caroço. Ou seja, acredito que muita sujeira foi empurrada para debaixo do tapete, mas de qualquer maneira isso, de forma alguma, desmerece a genialidade de Mark (hoje com 26 anos, o mais jovem bilionário da história).
Portanto, sendo ele ou não um arrogante, egoísta, trapaceiro e dissimulado, o filme vale, e muito, a pena ser visto. Afinal de contas Zuckerberg é o representante bem sucedido da geração Y.

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A Rede Social (The Social Network)
Diretor: David Fincher
Atores: Jesse Eisenberg, Andrew Garfield, Justin Timberlake, Armie Hammer
2010, drama