quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Missão Madrinha de Casamento (Bridesmaids)

Annie é uma mulher em crise com a própria vida. Sem namorado e sem sucesso na vida profissional, ela fica dividida entre a alegria e a inveja quando sua melhor amiga Lillian revela que está noiva, e quando ela pede a Annie pra ser sua dama-de-honra, ela não pode recusar. Agora Annie terá que liderar um incomum grupo de amigas de Lillian para organizar o casamento perfeito. Passando por rituais bizarros e muito caros, Annie pretende mostrar para a noiva e as outras damas o quão longe está disposta a ir para fazer a cerimônia perfeita e deixar sua amiga feliz.

Que filme é esse? Ele é simplesmente chato e ridículo !
Duas amigas de infância. Annie tem um “relacionamento” com um carinha que simplesmente a usa como objeto sexual e ela, mesmo saindo arrasada desses encontros, continua a ser com ele. Quando sua melhor amiga Lillian fica noiva, ela se dá conta da vida vazia e tediosa em que vive. Se não bastasse isso, uma nova grande amiga de Lillian, Helen, resolve fazer de tudo para conquistar o direito de ser a dama-de-honra da noiva.
Piadas bobas e completamente sem graça. Não consegui dar uma risada. O filme é tão tedioso que nem para passar na sessão da tarde serve. Uma belíssima porcaria !

Nota: 5

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Missão Madrinha de Casamento (Bridesmaids)
Diretor: Paul Feig
Atores: Kristen Wiig, Maya Rudolph, Terry Crews, Matt Lucas
2011, comédia

domingo, 25 de setembro de 2011

Amizade Colorida (Friends With Benefits)

O filme acompanha uma caça-talentos e um jovem talentoso, que começam a trabalhar juntos e acabam se tornando ótimos amigos. Quando o relacionamento avança e começa a ficar mais íntimo, as coisas se complicam. Eles tentam amenizar a situação impondo uma regra: tudo não passa de atração física e qualquer emoção deverá ser deixada de lado. Mas, será que funciona impor regras ao coração?

Depois de, coincidentemente, tomarem um pé na bunda dos seus respectivos, eles resolvem se “fechar emocionalmente, como George Clooney”. Adorei essa parte ! rs Obviamente, que isso não dá muito certo e eles acabam se conhecendo e se apaixonando um pelo outro. Ou seja, mais clichê é impossível, mas histórias românticas são um conjunto de lugar comum e, sinceramente, qual o problema?
A história lembra o filme Sexo Sem Compromisso, só que Amizade Colorida é muito melhor. Justin Timberlake e Mila Kunis estão perfeitos em seus personagens descolados, rápidos, problemáticos e divertidos. A química entre eles é tão boa que as tão comentadas cenas de sexo entre eles são um show à parte. E o filme é muito isso: amizade com benefícios, amizade colorida, cheia de nuances interessantes, justamente por ser somente sexo, sem precisar mentir ou esconder; apenas serem o que são: amigos acima de tudo.
Além da dupla protagonista, a presença dos demais atores: Patrícia Clarkson (mãe de Jamie), Richard Jenkins (pai de Dylan), Jenna Elfman (irmã de Dylan), Emma Stone (ex namorada de Dylan) e Woody Harrelson (engraçadíssimo colega de trabalho de Dylan), deixaram o filme leve, engraçado, romântico, mas nem um pouco bobo, e olha que cair na bobeira, para esse tipo de filme/argumento, é super fácil.
Se você quer assistir uma comédia romântica, esse é, para mim, o filme. Pelo menos até o momento. Você não irá se arrepender !

Nota: 9

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Amizade Colorida (Friends With Benefits)
Diretor: Will Gluck
Atores: Mila Kunis, Justin Timberlake, Rashida Jones, Richard Jenkins
2011, comédia romântica

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Pronta para Amar (A Little Bit of Heaven)

Marley descobre que está entre a vida e a morte por causa de um câncer. Em meio a sua luta, ela conhece Julian, um rapaz por quem se apaixona. Neste momento decisivo da sua vida, ela percebe que sente mais medo de amar do que de morrer.

O filme tem pitadas de humor, mas no fundo é mesmo um drama romântico.
Com atuações brilhantes de todos, principalmente de Kate Hudson, Gael García Bernal e Kathy Bates, o filme conta a história de uma mulher, Marley Corbett, linda, inteligente, independente e uma publicitária criativa, que descobre que está com câncer, já na fase terminal. Ao mesmo tempo em que descobre o amor, com o Dr. Julian Goldstein, vivido pelo mexicano Gael García Bernal, descobre o dom do perdão e fortalece o espírito da amizade.
Ok, o filme é um dramalhão lacrimoso, mas também é irresistível. Não existem milagres, mas utilizando, muitas vezes, um humor sarcástico, o longa fala de vida e de como temos que nos adaptar as mudanças de rumo. Claro que algumas situações só ocorrem em filmes hollywoodianos, afinal de contas, quem aceita a morte tão serenamente? Eu não aceitaria, mesmo vendo Brad Pitt como Deus, e olha que Marley viu Whoopi Goldberg. Por sinal, muito bom revê-la na telona.
Impossível não chorar (eu chorei !) e impossível não cair na gargalhada e olhar com olhos curiosos e amáveis a cena que envolve o verdadeiro “A little bit of heaven”, interpretado pelo recém ganhador do Emmy Awards, Peter Dinklage (Game of Thrones).
Esse filme só poderia ter como cenário Nova Orleans, berço do jazz. Celebração da vida, mesmo que seja na morte, esse é o espírito do filme.

Nota: 8

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Pronta para Amar (A Little Bit of Heaven)
Diretor: Nicole Kassell
Atores: Kate Hudson, Gael García Bernal, Kathy Bates, Whoopi Goldberg
2011, comédia – romance – drama

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Conan, o Bárbaro (Conan the Barbarian)

A trama contará a história de Conan, o cimério, e suas aventuras através do continente de Hibórea em busca de vingança pelo assassinato de seu pai e a destruição de sua vila.

Nos anos 80, quando assisti ao filme original, na telinha da televisão, estrelado pelo desprovido de beleza e talento artístico, Arnold Schwarzenegger, lembro de ter achado um porre. Na realidade só gostei de uma cena: a da mãe de Conan sendo decapitada e sua cabeça rolando para o chão e o corpo tombando para o lado, enquanto o filho, então uma criança, assistia a tudo de mãos dadas com a falecida. Achei o máximo essa cena.
Quase 30 anos depois resolveram fazer um remake. Ou melhor, uma releitura, já que algumas coisinhas são diferentes do filme de 1982. Dessa vez com um ator havaiano de beleza selvagem com pitadas de cinismo, Jason Momoa, que pelo visto ficará tarimbado em personagens bárbaros (ele interpretou o Khal Drogo, da série Games of Thrones). Para essa mudança, nota 10 com louvor !
Aliás, direi mais: gostei do filme ! Não teve a cena que gostei no primeiro, mas o que fizeram neste também foi forte, vigorosa, impactante. Conan continua com o lema “eu vivo, eu mato e sou feliz”, mas não parece um brutamonte descerebrado. O Conan de 2011 tem a vingança nos olhos, mas um olhar que ao mesmo tempo percebe o coração e a coragem das pessoas ao seu redor.
Claro que exageros existem, mas ninguém foi para o cinema achando que veriam um Conan shakespeariano, portanto... Claro que haverá pessoas que acharão o filme ruim e dirão que o de 82 foi muito melhor. Outros jurarão de pés juntos que este é muito mais fiel ao herói que o criador Robert E. Howard idealizou em 1932, e nesse quesito não posso opinar. O fato é que o filme distrai, mesmo sendo na base da porrada.

Nota: 8

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Conan, o Bárbaro (Conan the Barbarian)
Diretor: Marcus Nispel
Atores: Jason Momoa, Rachel Nichols, Stephen Lang, Rose McGowan
2011, ação

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Larry Crowne – O Amor está de Volta (Larry Crowne)

Larry Crowne (Tom Hanks) era o líder de sua equipe de estrelas da Marinha. Após ser rebaixado, começa uma busca da reinvenção pessoal e volta à sua cidade natal. Nela, Larry desenvolve uma paixão inesperada por sua professora da faculdade, Mercedes Tainot (Julia Roberts).

Eu poderia traduzir este filme, dirigido por Tom Hanks, em uma única palavra: abobalhado.
O longa conta a história de Larry, um excelente funcionário, de meia idade, que é demitido por não ter faculdade. Com dificuldades em encontrar emprego e vendo suas dívidas se acumularem, resolve entrar para a faculdade. Lá ele conhece a Mercedes (Julia), professora de oratória, uma mulher que perdendo tanto a paixão por ensinar quanto a paixão pelo marido. Daí… blá blá blá Enfim, com uma história simplória, o filme é um amontoado de clichês.
O que anima o filme são os atores coadjuvantes, que dão um show a parte. Eles animam, mas não salvam o filme que é pra lá de previsível, bobo e completamente dããã.
Adoro Tom Hanks, que nos anos 90 fez várias comédias românticas de sucesso, além dos dois filmes que lhe deram um merecido Oscar: Filadélfia e Forrest Gump. Julia Roberts não é um espetáculo de atriz, mas também teve seus momentos de glória nos anos 90 em filmes do mesmo gênero romântico. Era de se esperar que ambos protagonizassem um belo filme, mas com um roteiro para lá de fraquinho, não rolou.
Segundo o site do National Enquirer, Tom Hanks devolveu o dinheiro dos ingressos para um casal que assistiu ao filme e não gostou, pois esperavam mais. Fiquei com inveja do casal, porque a minha grana ninguém devolverá !

Nota: 6

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Larry Crowne – O Amor está de Volta (Larry Crowne)
Diretor: Tom Hanks
Atores: Tom Hanks, Julia Roberts, Taraji P Henson, Jon Seda
2011, comédia romântica

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Cowboys e Aliens (Cowboys & Aliens)

1873. Território do Arizona. Um estranho sem memória chega à desértica cidade de Absolution. A única referência ao seu passado é um misterioso grilhão em um dos seus pulsos. O que ele descobre é que a população de Absolution não gosta de forasteiros, e ninguém na cidade se move sem a permissão do intransigente Coronel Dolarhyde. Mas Absolution está prestes a experimentar um medo que mal compreende, quando a cidade é atacada por saqueadores do espaço. Agora, o estranho que eles rejeitaram é a única esperança de salvação. Esse pistoleiro aos poucos rememora quem é e onde esteve, e percebe que detém um segredo que pode dar à cidade uma chance contra a força alienígena.

A idéia de misturar faroeste com ficção científica é realmente inusitada. De repente a HQ que Fred Van Lente e Iam Richardson criaram deve ser bem legal. Porém, o filme foi... Assim... Assistível !
Daniel Craig atuou como um robô. Fez um Jake Lonergan retinho, certinho, sem risos, sem molho. Já Harrison Ford fez um Coronel Dolarhyde vigoroso, malvado, mas no fundo com um coração bom. Harrison Ford rouba as cenas. Carisma é carisma, você nasce com ou sem e ele nasceu com muito.
O filme começa misterioso. Jake acorda sozinho, em meio ao velho oeste, sem saber onde está, quem é e o que é aquele bracelete agarrado em seu braço. Com o tempo, junto com ele, vamos descobrindo que ele é um bandido procurado e que aquele que achávamos ser o vilão, Dolarhyde, é um poderoso coronel da pequena cidade onde desaparecimentos estranhos ocorrem. Ao longo da história, ambos se juntam para enfrentar alienígenas que atacam e raptam as pessoas por causa do ouro. Claro que tem que ter ouro no meio, senão não seria western !
Pois é, é isso... O longa tem mocinho, tem vilão, têm índios, têm bandidos, tem xerife (praticamente uma participação especialíssima de Keith Carradine), tem saloon, tem covarde, tem metidinho, tem órfão, tem padre e, claro, tem mocinha indefesa. Bem, ao longo do filme descobrimos que Ella (vivida pela atriz Olivia Wilde) não é tão indefesa assim, mas está ali para aquecer o coração do ex-bandido, entre outras coisas...
O filme é fraco e previsível. Como já disse logo no início, ele é apenas assistível.

Nota: 6

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Cowboys e Aliens (Cowboys & Aliens)
Diretor: Jon Favreau
Atores: Daniel Craig, Harrison Ford, Adam Beach, Olivia Wilde
2011, ficção científica – aventura

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Os 100 Maiores Líderes Militares da História (Victory - 100 Great Military Commanders)

A guerra é descrita por historiadores como a segunda ocupação favorita da humanidade e, sem dúvida, tem um papel fundamental na história do mundo. De Leônidas de Esparta, o herói condenado da batalha das Termópilas, em 480 a.C., até Colin Powell, o estrategista da Guerra do Golfo, de 1990, os maiores líderes militares da História têm aqui o seu perfil traçado e suas batalhas mais importantes analisadas.

Comprei o livro para dar de presente ao meu irmão, mas eu sempre leio antes de entregar. Confesso que pensei que o livro fosse mais profundo nas táticas militares, mas na verdade ele dá uma pincelada básica na biografia dos líderes.
Os líderes militares escolhidos por Nigel Cawthorne começam na Antiguidade (Leônidas, de Esparta; Aníbal; Marco Agripa; Átila, o Huno; entre vários outros), passam pelo Anglo-Saxões e Viquingues (Athelstan etc), Idade Média (El Cid, Genghis Khan etc), Guerra Civil Inglesa (Oliver Cromwell etc), Era Napoleônica (Lorde Nelson, Napoleão Bonaparte etc), Império Britânico (Shaka Zulu, James Wolfe etc), Prússia (príncipe Otto von Bismarck etc), Primeira e Segunda Guerras Mundiais (Kemal Ataturk, Mao Tsé-tung etc) entre outras, e finaliza na Era Moderna (Colin Powell etc).
São um pouco mais de 400 páginas, mas vale a pena dar uma lida. Afinal de contas esses homens demonstraram inteligência em estratégias militares e, de certa maneira, temos muito que aprender com eles, como o texto da orelha do livro bem diz: "Quer seja defendendo suas terras ou conquistando terras alheias, os líderes que têm perfil traçado neste livro representam o ápice da genialidade militar."

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Os 100 Maiores Líderes Militares da História (Victory - 100 Great Military Commanders)
Autor: Nigel Cawthorne
DIFEL - Editora Bertrand Brasil Ltda

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Gordos (Gordos)

É uma comédia sobre a vida de excessos e carências; sobre nossas inseguranças, fobias, obsessões, traumas, erros, medos, culpas, desejos, esperanças, desafios, benefícios, metas, relacionamentos, amor, sexo, saúde, família…, sobre a sobrevivência no “mais amplo” sentido da palavra.

Esse filme não fala somente da ditadura do físico perfeito, mas expõe, também, a solidão daqueles que estão acima do peso; o bullying sofrido até mesmo dentro de casa; a falta de auto-estima; o nojo do corpo; o celibato antes do casamento, escondendo problemas muito mais profundos, etc.
O fio condutor é o comercial do produto “Kilo Away”, um daqueles remédios que prometem milagres. Todos os principais envolvidos participam de terapia e têm suas vidas, mais cedo ou mais tarde, misturadas.
O filme, uma produção espanhola, é bem interessante. Reafirma o que todos nós já estamos cansados de saber: para emagrecer, claro que fechar a boca é importante, mas o principal é descobrir o que está errado em sua vida e tratar disso. A comida, o comer compulsivamente é mais um sintoma de fuga e carência, do que simplesmente falta de vergonha na cara, por exemplo.
Este filme não é só para gordinhos, mas para todos que afogam suas mágoas e frustrações em qualquer outra coisa. Vale a pena assistir.

Nota: 7

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Gordos (Gordos)
Diretor: Daniel Sánchez Arévalo
Atores: Antonio de La Torre, Roberto Enríquez, Verônica Sánchez
2009, drama - comédia