segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Megamente (Megamind)

Megamente (Will Ferrell) é um vilão magro, usa roupas nas cores azul e preta e sua cabeça é careca e grande, devido ao cérebro privilegiado. Ele deseja conquistar a cidade de Metro City e faz diversas tentativas, muitas delas são frustradas. O vilão precisa ter oponentes para que sua vida tenha sentido e, após a morte de MetroMan (Brad Pitt), Megamente cria Titan (Jonah Hill), um herói para ter com quem rivalizar.

Super vilão ou herói improvável? Pois é, debaixo desse peito bate um coração, e isso serve também para os vilões, pelo menos o do filme Megamente, mais uma criação da DreamWorks.
Destinado a ser... Bom, ele nunca soube o que os pais dele falaram quando, para salvá-lo, o colocou em uma pequena nave, rumo ao planeta Terra. Infelizmente quis o destino que ele aterrissasse no meio de uma penitenciária e lá ele foi criado pelos bandidos. Seu arquiinimigo, Metro Man, que também foi colocado em uma nave espacial, caiu aos pés de uma belíssima árvore de Natal de uma mansão.
Inimigos sim, mas no fundo rola uma relação de amor e ódio, de respeito mútuo, mas completamente sem querer Megamente consegue aniquilar o herói Metro Man. É aí que ele entra em crise e se pergunta: “De que adianta ser mau quando não tem um bom para tentar te deter?” Por isso, decide criar um herói para enfrentá-lo, o Titan, mas este acha mais interessante e divertido ser o vilão e aí tudo se complica.
A animação, que não é uma das melhores da DreamWorks, tem mais cara de programa de menino, mas mesmo assim dá para se divertir. A trilha sonora é sensacional. Tem AC/DC, James Brown, Rolling Stones, The Clash, R.E.M., entre outros. Luxo puro!

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Megamente (Megamind)
Diretor: Tom McGrath
Vozes: Will Ferrell, Brad Pitt, Jonah Hill, Tina Fey
2010, animação

sábado, 27 de novembro de 2010

Enigmas de um Crime (The Oxford Murders)

Uma série de assassinatos assombram Oxford ultimamente e a esperança dos moradores da região estão com dois homens: Arthur Seldom (John Hurt), um prestigiado professor de lógica, e Martin (Elijah Wood), um jovem estudante que acabara de chegar à universidade na expectativa de estudar com o professor. Ao que tudo indica, os crimes estão ligados por códigos, estranhos símbolos e números matemáticos. Professor e estudante juntam suas habilidades para desvendar o mistério e montar esse difícil quebra-cabeças. Na medida que Martin chega perto da verdade, aumenta a sensação de insegurança e incompreensão com o mundo ao seu redor.

Enigmas de um Crime não estreou em nossos cinemas, foi direto para o DVD. Sinceramente, pelo que vi, duvido muito que faria sucesso nas telonas. A idéia é interessante: assassinatos enigmáticos, com pistas repletas de códigos e símbolos filosóficos e matemáticos.
O filme começa com uma palestra cujo tema central é “Podemos saber a verdade?” Ao longo do filme somos instigados a concordar que não existe verdade absoluta.
O início do filme é lento e chato, mas dá uma melhorada quando os assassinatos vão ocorrendo. A parte do romance entre Martin e Lorna foi completamente sem graça e nada convincente.
Mesmo assim filmes desse tipo são raros e vale a pena dar uma conferida e mergulhar em teoremas filosóficos e descobrir que a resposta sempre esteve diante de nossos olhos.

Em tempo: Eu era fã da criança Elijah Wood, mas confesso que desde que ele cresceu e se tornou um adulto, sua atuação, para mim, tem sido mediana. É uma pena, pois tenho certeza que ele é capaz de mais, muito mais... É só ver a filmografia dele e conferir o que estou dizendo.

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Enigmas de um Crime (The Oxford Murders)
Diretor: Alex de la Iglesia
Atores: Elijah Wood, John Hurt, Leonor Watling
2008, suspense - policial

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Harry Potter e as Relíquias da Morte – 1ª parte (Harry Potter and the Deathly Hallows)

Em Harry Potter e as Relíquias da Morte, Harry foi encarregado de uma tarefa obscura, perigosa e aparentemente impossível, localizar e destruir os Horcruxes remanescentes de Voldemort. Potter nunca esteve tão sozinho nem teve de enfrentar um futuro tão sombrio. Porém, de algum modo, Harry deve encontrar dentro de si próprio a força para completar a tarefa que lhe foi dada, ele deve sair do ambiente acolhedor e seguro da Toca para seguir sem temor nem hesitação pelo inexorável caminho que lhe foi traçado.

Depois de anos, meses e dias de expectativas, finalmente chegou o início do fim da saga daquele que deixou de ser, há muito tempo, diga-se de passagem, bruxinho Harry Potter.
Como uma fã confessa, fiz toda a preparação pré-filme: reli, pela 6ª vez, todos os livros da série; assisti aos 6 filmes anteriores da saga e aos trailers que foram disponibilizados do sétimo e li todas as matérias que saíram ao longo desses meses de espera. Na verdade fiz tudo isso até um determinado momento porque depois a ansiedade era tanta que resolvi dar um tempo.
Ingresso comprado (pela internet, óbvio, para não haver riscos de dar com a cara na porta), além da pipoca e do refrigerante (sem isso, não é cinema!), lá fui eu, acomodar-me na poltrona.
Minutos depois o já conhecido logo da WB, característico dos filmes de Harry Potter aparece na telona e o povo do cinema começa a aplaudir e a berrar. O filme finalmente começa... e foi maravilhoso!”
Não imaginei, mas de cara já chorei com as cenas das despedidas, principalmente de Hermione, que depois de lançar o feitiço “Obliviate” (o que causa amnésia), por motivos de segurança, em seus próprios pais, vê a sua imagem nas fotos desaparecer. Foi muito triste esse momento.
Claro que várias coisas que estão no livro foram omitidas e, para mim fizeram falta, como por exemplo, uma melhor despedida entre Harry e seus tios e primo Duda, principalmente. Outras não fizeram falta, como a casa dos pais da Ninfadora.
Harry Potter e as Relíquias da Morte está um filme bem mais sério, soturno e tenso, mas com gotas de humor e ternura. Ri muito com o Rony (“E deixar a Hermione? Está louco?! Não duraríamos nem 2 dias sem ela.”) e com o Harry (“Continue falando da luz que iluminou o seu peito que ela vai te perdoar.”). Mas o momento de maior ternura mesmo foi Harry e Hermione, dançando na barraca. Essa passagem não existe no livro, mas essa cena foi linda!
Excelente como fizeram a narrativa do “O Conto dos Três Irmãos” do livro “Os Contos de Beedle, o Bardo”: Hermione lê, enquanto a cena é mostrada em desenho animado, super bem feito. E já no finalzinho, a cena da morte do elfo liberdo, Dobby, é de estraçalhar o coração. Eu chorei rios de lágrimas e não tenho a mínima vergonha em dizê-lo.
Resumindo: foram 146 minutos vendo um Daniel Radcliffe (Harry Potter) cada vez mais bonito e, sem dúvida, melhorando e muito a sua atuação. O cara tem futuro, já que coragem de fazer personagens diferentes ele já tem; uma Emma Watson (Hermione) que se tornou uma jovem mulher lindíssima, um pouco travada, mas vê-se que tem talento; e um Rupert Grint (Rony) meio desajeitado, bobo até, mas esforçado e isso conta muito.
A trilha sonora de Alexander Desplat foi perfeita. Quem sabe role aí uma indicação ao Oscar? O filme se passa fora dos muros de Hogwarts e eles aproveitaram bem, pois as locações foram deslumbrates. Fotografia 10 !
O longa foi incrível e mesmo não tendo uma coisinha aqui e ali, ele não me decepcionou em nenhum momento. E agora, como aguentar a espera pelo Relíquias da Morte parte 2? Ah, já sei ! “Accio 15 de julho de 2011!” – Droga, não deu ! Eu sou trouxa mesmo...


Em tempo: Uma pergunta que não quer calar: Aonde foi parar a capa da invisibilidade que, em nenhum momento, apareceu no filme? Eu senti falta dela...
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Harry Potter e as Relíquias da Morte – 1ª parte (Harry Potter and the Deathly Hallows)
Diretor: David Yates
Atores: Daniel Radcliffe, Emma Watson, Rupert Grint, Ralph Finnes
2010, ação – fantasia

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Um Homem Misterioso (The American)

Jack é um assassino profissional com um histórico impecável, mas quando um trabalho na Suécia acaba mal, ele promete que sua próxima missão será a última. Então Jack esconde-se numa pequena cidade do interior da Itália enquanto espera por instruções para seu último trabalho. Logo Jack se encontra em uma cidade de muita paz e conhece Mathilde, uma belga por quem se apaixona. Mas baixar a guarda de repente pode ser fatal.

Este filme é uma adaptação baseado no romance de Martin Booth, “A Very Private Man”. Adoro filme de ação. Adoro George Clooney. Um filme com esses pré-requisitos não tem erro, mas esse tem.
O início do filme teve um leve movimento, mas depois, para um longa que se classifica como sendo de ação, o que não teve foi movimento. Com uma hora e meia de duração, se tivemos 20 minutos de ação foi muito. Já no quesito suspense o filme faz jus a categoria, mesmo sendo óbvio demais.
Com fotografia belíssima (Itália tem um cenário naturalmente rico, elegante e puro), o filme foi tédio absoluto. O final foi totalmente previsível, mas uma coisa é inquestionável: da mesma forma que o Rio de Janeiro, George Clooney continua lindo!

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Um Homem Misterioso (The American)
Diretor: Anton Corbijn
Atores: George Clooney, Bruce Altman, Theka Reuten
2010, ação - suspense

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

The Walking Dead

A série é baseada na HQ homônima criada por Robert Kirkman. No seriado, descobriremos como é a vida na Terra após um apocalipse zumbi, em que a enorme maioria da população da terra foi infectada por um vírus misterioso que os transforma em mortos-vivos. Os poucos humanos que sobreviveram à epidemia agora devem se unir para encontrar um novo lar, longe dos zumbis.O grupo é liderado por Rick Grimes (Andrew Lincoln), um policial que acordou sozinho em um hospital cercado por mortos-vivos e agora procura sua esposa, Lori (Sarah Wayne Callies), e seu filho. Ele se junta a Shane (Jon Bernthal), seu ex-parceiro na polícia; Andrea (Lauren Holden), uma das duas irmãs que escapou da praga; Glenn (Steven Yeun), um varredor de ruas experiente; entre outros humanos igualmente assustados que lutam para escapar do vírus.

Eu gosto de filme de terror, mas fiquei meio assim assim, quando vi as chamadas para a nova série que estreou na Fox: The Walking Dead. Foi algo como momento eca! A visão de vários, muitos, um monte de zumbis não são propriamente um convite irresistível, mas resolvi conferir.
Tirando algumas cenas nojentérrimas (tripas espalhadas, corpos se decompondo, zumbis comendo um cavalo...), a série é, na verdade, meio devagar, tranqüila, tipo a passos de zumbi, mas os ganchos para o episódio seguinte são bons e, por isso, continuo vendo.
Além disso, estamos no segundo episódio e tem algumas perguntas que estão no ar: O que aconteceu com as pessoas? Foi com a Terra toda? Por que uns foram atingidos e outros não? Ahhhh e tem o que, por enquanto, é o bafão da série: a mulher do subdelegado está tendo um caso, atualmente, com o auxiliar do marido. Só que o maridão dela está vivinho da silva, é o herói da série, e está procurando por ela e pelo filho. E aí?! Que situação tosca hein?! Como disse, mais um gancho para assistir aos próximos capítulos.

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The Walking Dead
Criador: Robert Kirkman
Atores: Andrew Lincoln, Sarah Wayne Callies, Jon Bernthal
2010, terror

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

RED - Aposentados e Perigosos (RED)

Frank Moses (Bruce Willis) é um agente aposentado da CIA que leva uma vida sossegada até que um grupo de assassinos tenta matá-lo. Para manter a sua vida e a da sua namorada Sarah (Mary-Louise Parker) a salvo, ele decide ressuscitar seu antigo time de campo.

RED é um filme de ação, e bota ação nisso, baseado na HQ de Warren Ellis e Cully Hammer. Na verdade RED é a sigla para Retired Extremely Dangerous (Aposentados Extremamente Perigosos). E esses aposentados não dão moleza são.
O filme é sobre um grupo de agentes aposentados que se unem para ajudar um deles a descobrir quem os querem mortos. Antes disso, tudo estava indo bem, principalmente com Moses que flertava, ao telefone, todo dia, com uma atendente do fundo de pensões. Paz absoluta.
“‘- Eu não mato ninguém há anos.’ ‘- Isso é triste!’”, diz Moses sensibilizado.
Mas não adianta, os malvados têm que comer muito arroz com feijão para matar aquele que é e sempre será, duro de matar: Bruce Willis. Ele faz o personagem de sempre: valentão, durão, com coração de ouro e alma de bondade, além de sínico toda a vida. A relação de amor com a câmera é algo que ninguém pode negar e nos filmes de ação Willis brilha.
Nesse filme ele atua ao lado de vários figuraças: Morgan Freeman (adoro esse cara), John Malkovich, Richard Dreyfuss, Ernest Borgnine (é bom revê-lo), mas o melhor de tudo (tipo momento mastercard) é ver a rainha Helen Mirren empunhando uma metralhadora e atirando para todos os lados. Não tem preço!
O filme é ótimo. Suspense, ação e, claro, doses de humor que não faltam em filmes atuados por Bruce Willis. É diversão garantida para toda a família.

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RED - Aposentados e Perigosos (RED)
Diretor: Robert Schwentke
Atores: Bruce Willis, Morgan Freeman, Helen Mirren, Mary-Louise Parker
2010, ação

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Minhas mães e meu pai (The Kids are all right)

Nic (Annette Bening) e Jules (Julianne Moore) são casadas e dividem um harmonioso lar na Califórnia com seus filhos adolescentes Joni (Mia Wasikowska) e Laser (Josh Hutcherson). Antes de Joni entrar para a Universidade, Laser pede ajuda para encontrar o pai biológico deles, já que os dois jovens foram concebidos por inseminação artificial. Ela, indo contra a vontade de suas mães, entra em contato com o pai, Paul (Mark Ruffalo). Os jovens logo se identificam e criam laços com ele. Na medida em que o pai começa a fazer parte da vida de todos, um novo e inesperado capítulo se inicia para esta família inusitada e nada convencional.

“- ‘Não crie expectativas. Ele pode ser esquisito... Afinal de contas ele doou sêmen’. – disse Joni” “- ‘Se ele não tivesse doado, não estaríamos aqui. Respeite-o.’ – retrucou Laser”
É praticamente com esse diálogo dos irmãos que o longa começa. O filme, de temática GLS, retrata uma relação familiar moderna e não convecional mas, com a entrada de Paul, certo desconforto, insegurança e pequena acomodação no relacionamento do casal, Nic e Jules, se mostra aparente.
Não importa o sexo do casal, os problemas de um casamento, de uma relação, sempre existirão; porque não há uma fórmula para o sucesso absoluto, mas apenas a vontade de querer estar junto, de querer dar certo, mesmo que, às vezes, decisões e atitudes erradas sejam tomadas.
A atuação dos atores foi perfeita. Annette Bening fez uma Nic masculinizada com todos as manias do homem da família (“Você deve ser a churrasqueira da família”, disse Paul). Julianne Moore, linda como sempre, fez uma Jules por vezes submissa, delicada e frágil. Mark Ruffalo perfeito como Paul, um natureba gente boa e gentil. Mia Wasikowska (Joni) e Josh Hutcherson (Laser) também estavam confortáveis em seus papéis.
O filme foi considerado, pelos críticos, a sensação do Festival de Berlim, e dizem que, muito provavelmente, Annette e Julianne concorrerão ao Oscar de melhor atriz. Eu gostei muito do filme e se tivesse que arriscar, daria o Oscar para Bening, que foi mais que perfeita, foi crível.

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Minhas mães e meu pai (The Kids are all right)
Diretor: Lisa Cholodenko
Atores: Annete Bening, Julianne Moore, Mark Ruffalo
2010, comédia - drama

domingo, 7 de novembro de 2010

O Clube do Filme (The Film Club)

David Gilmour, crítico de cinema desempregado e com dinheiro contado, vivia uma fase complicada. Além disso, o filho de 15 anos colecionava reprovações em todas as disciplinas. Diante da falta de rumo daquele estudante perdido e despreparado, uma proposta paterna radical: o garoto poderia sair da escola – e ficar sem trabalhar e sem pagar aluguel – desde que assistisse toda semana a três filmes escolhidos pelo pai, e com o pai. Assim surgiu o Clube do Filme...

Quando vi a propaganda do livro, em um busdoor, o que me chamou a atenção foi o título “O Clube do Filme”, que juntava as duas coisas que mais gosto: filme e livro. Com essa característica o livro só podia ser, no mínimo, bem interessante. Infelizmente não pude comprá-lo, mas há alguns dias eu recebi o livro em e-book e, finalmente, pude lê-lo.
O livro é autobiográfico e conta da história de David, na época desempregado, e de seu filho Jesse, cheio de dúvidas e inseguranças, descobrindo o amor e suas frustrações. Ou seja, um adolescente normalíssimo. O que não foi tão normal assim é a compreensão do pai quando o filho resolve sair da escola.
Mas o fato de passarem esse 1 ano praticamente juntos, assistindo e comentando os filmes, isso sim fez com que um realmente conhecesse o outro e esse tipo de relacionamento é importantíssimo nesse período de vários rumos e repleto de incertezas. Como David diz: “Educar filhos é uma sequência de despedidas, um adeus após outro... (...) Eles [os filhos] passam a vida partindo.”
Não vou dizer que o livro é maravilhoso, pois não é, mas é interessante. A seleção dos filmes é diversificada e de primeira qualidade.
“Eu escolhia os filmes de maneira bastante aleatória, sem uma ordem particular. Em maioria, eles deviam apenas ser bons, clássicos, quando possível, mas, sobretudo envolventes...”
Uma coisa o livro me deu: uma vontade enorme de assistir a vários filmes antigos, clássicos e, por isso, também fiz a minha listinha. Obra prima é obra prima, nós sempre aprendemos algo, além de ser um bálsamo para os olhos.

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O Clube do Filme (The Film Club)
Autor: David Gilmour
Intrínseca

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Ondine (Ondine)

Ondine é um conto de fadas moderno que narra a história de Syracuse (Colin Farrell), um pescador cuja vida se transforma quando ele encontra Ondine, uma mulher linda e misteriosa (Alicja Bachleda), em sua rede de pesca. Sua filha Annie (Alison Barry) passa a acreditar que a mulher é uma criatura mágica, enquanto Syracuse apaixona-se desesperadamente por ela. No entanto, como todos os contos de fadas, a magia e a escuridão caminham lado a lado.

Têm filmes que, definitivamente, o trailer dá de 10 a 0. Esse filme é um desses exemplos.
Quando vi o trailer no cinema fiquei encantada pelo cenário (filmado nas costas irlandesas), pelo tipo de filme (adooooro contos de fadas modernos) e pelo Colin Farrell, que é um gato. Fora isso, que decepção !
Filme, do início ao fim, completamente morno e sem sal. Seria muito mais interessante e aproveitável se eles tivessem feito um filme sobre a história de Ondina, da mitologia germano-escandinava, muito mais interessante do que essa xaropada que foi o filme.
Película chata, atuação fraca, fotografia encantadora e olhe lá. Um tédio !

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Ondine (Ondine)
Diretor: Neil Jordan
Atores: Colin Farrell, Alicja Bachleda, Alison Barry, Stephen Rea
2010, romance