quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Star Wars - O Despertar da Força (Star Wars: Episode VII - The Force Awakens)

Décadas após a queda de Darth Vader e do Império, surge uma nova ameaça: a Primeira Ordem, uma organização sombria que busca minar o poder da República e que tem Kylo Ren (Adam Driver), o General Hux (Domhnall Gleeson) e o Líder Supremo Snoke (Andy Serkis) como principais expoentes. Eles conseguem capturar Poe Dameron (Oscar Isaac), um dos principais pilotos da Resistência, que antes de ser preso envia através do pequeno robô BB-8 o mapa de onde vive o mitológico Luke Skywalker (Mark Hamill). Ao fugir pelo deserto, BB-8 encontra a jovem Rey (Daisy Ridley), que vive sozinha catando destroços de naves antigas. Paralelamente, Poe recebe a ajuda de Finn (John Boyega), um stormtrooper que decide abandonar o posto repentinamente. Juntos, eles escapam do domínio da Primeira Ordem.

Simmmm eu faço parte dos fãs de Star Wars e, principalmente, de Luke, Leia, Han e os fofos Chewie, R2D2 e C3P0. Por isso, estava mega ansiosa com a continuação da trilogia original (lançado em maio de 1977) que mais amo. O episódio 7, Star Wars - O Despertar da Força valeu cada minuto de espera.
A gente já agradece a escolha do J.J.Abrams como diretor desse filme. Quem, como eu, era apaixonada por Lost já sabia que a escolha seria perfeita. E foi ! J.J. deu gás ao novo episódio, oferecendo coisas novas, mas respeitando a velha guarda de Star Wars.
Já nos primeiros acordes da música tema, criada por John Williams, eu já comecei a chorar. Além de ser uma manteiga derretida, essa música me transporta para a minha infância (tinha 12 anos quando vi Star Wars V, o primeiríssimo), para um tempo muito muito distante...
Aí começa o filme e o que falar ?! Maravilhoso ! Cenas de ação muito bem feitas e ágeis; humor na dose certa; novos heróis cheios de vigor e classe; novo vilão, meio fraquinho para meu gosto. Ahhh que saudades de Darth Vader que mesmo calado já se impunha e assustava com a sua presença. O Kylo Ren precisará se esforçar mais, embora em apenas uma única cena ele conseguiu o meu ódio eterno...
O Despertar da Força foi deslumbrante, épico. Como não torcer por Rey (Daisy Ridley) com seu jeito teimosa e destemida, e Finn (John Boyega), um stormtrooper que encontrou a luz e resolveu chutar o balde e sair fora dessa roubada que é pertencer a tropa de elite Império. Além de possuir senso de humor em qualquer situação, sem ser bufão. Ahhhh e o que é o androide BB8?! Eu quero um para mim !
Da velha guarda, a dupla Han Solo e Chewbacca continuam imbatíveis. Millennium Falcon cada vez mais velha, mas sempre podemos contar com ela. Princesa Leia agora lidera a base da resistência da Nova República. Luke Skywalker, neste episódio, ganhou dinheiro fácil já que nem fala teve... Porém, tudo girou em torno dele. Ele terá muito trabalho no episódio VIII.
Pois é, e agora estou eu e milhares de fãs aguardando ansiosamente dezembro de 2017 (era para ser maio, mas a Disney resolveu atrasar a estreia), quando será lançado o próximo episódio de Star Wars. E eu pretendo estar lá, já no primeiro final de semana, com lenço na mão e vidrada na telona.

Nota: 10

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Star Wars - O Despertar da Força (Star Wars: Episode VII - The Force Awakens)
Diretor: J.J. Abrams
Atores: Harrison Ford, Daisy Ridley, John Boyega, Adam Driver e Carrie Fisher
2015, ação - aventura - fantasia

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

As Sessões (The Sessions)

Mark O'Brien (John Hawkes) é um escritor e poeta que, ainda criança, contraiu poliomielite. Devido à doença ele perdeu os movimentos do corpo, com exceção da cabeça, e precisa passar boa parte do dia dentro de um aparelho apelidado de "pulmão de aço". Mark passa os dias entre o trabalho e as visitas à igreja, onde conversa com o padre Brendan (William H. Macy), seu amigo pessoal. Sentindo-se incompleto por desconhecer o sexo, Mark passa a frequentar uma terapeuta sexual. Ela lhe indica os serviços de Cheryl Cohen Greene (Helen Hunt), uma especialista em exercícios de consciência corporal, que o inicia no sexo.

O filme tem humor, além de ser super emocionante e delicado. Baseado em fatos reais, o longa conta a história do poeta e jornalista Mark O'Brien (1949-1999). Mark (John Hawkes), desde os 6 anos de idade, está preso a uma cama e ao que ele denomina de "pulmão de aço", devido a uma poliomielite. Mesmo assim ele leva a vida com humor (isso por si só, para mim, é tudo !!!). Porém, uma coisa o aflige: ele nunca fez sexo.
Nessa busca, depois de receber uma dica, ele passa a ter sessões com uma "sex surrogate", que é chamada de substituta (Helen Hunt), uma especialista em exercícios de consciência corporal, que o inicia no sexo. É aí que o fica encantador...
As atuações de todos são fantásticas e perfeitas, mas o despojamento, a entrega de Helen Hunt ao seu personagem, com cenas inclusive de nu frontal, são tão carregadas de sentimento e respeito, que nós admiramos a cena da mesma forma que admiramos uma pintura bem feita: com olhar de emoção.
Além dela, o próprio Hawkes brilha ! Ele atua basicamente com a voz e os olhos, mas a inércia do seu corpo também nos aflige e sentimos, como ele, a sua própria fragilidade, o seu medo e vibramos também com o êxtase da descoberta do sexo.
Outro destaque é William H. Macy, que interpreta o padre, confidente e amigo de Mark. Os diversos diálogos dos dois são os momentos altos do filme: divertidos, sinceros e honestos.
Eu adorei o filme, mesmo sendo até "certinho" demais. Mas nos dias atuais, que ninguém dá a mínima para os sentimentos dos outros, esse filme foi uma lavada d'alma.

Nota: 8

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As Sessões (The Sessions)
Diretor: Ben Lewin
Atores: John Hawkes, Helen Hunt, William H. Macy e Moon Bloodgood
2013, comédia dramática

As Palavras (The Words)

Rory Jansen (Bradley Cooper) é casado com Dora (Zoe Saldana) e trabalha em uma editora de livros. Ele sonha em publicar seu próprio livro, mas a cada nova tentativa se convence mais de que não é capaz de escrever algo realmente bom. Um dia, em uma pequena loja de antiguidades, ele encontra uma pasta com várias folhas amareladas. Rory começa a ler e logo não consegue tirar a história da cabeça. Logo ele resolve transcrevê-la para o computador, palavra por palavra, e a apresenta como se fosse seu livro. O texto é publicado e Rory se torna um sucesso de vendas. Entretanto, tudo muda quando ele conhece um senhor (Jeremy Irons) que lhe conta a verdade por trás do texto encontrado.

A história é ótima, mas o filme poderia ter sido melhor. Mesmo assim é um filme que tem os seus créditos e merece ser visto.
Neste longa temos o escritor consagrado Clay Hammond (Dennis Quaid) que faz uma leitura do seu último livro em uma universidade. O livro conta a história de Rory Jansen (Bradley Cooper) que sonha em escrever e publicar seu próprio livro, mas mesmo com apoio da esposa Dora (Zoe Saldana), o seu talento tem algumas limitações. Por um golpe do destino, ele acha um manuscrito perdido em uma pasta velha. Rory acaba publicando, como se fosse seu, e o sucesso é imediato e avassalador. Anos depois, o verdadeiro escritor se apresenta fazendo com que Rory fique atormentado com a visita e sua história.
Em ritmo de metalinguagem, o filme cativa e nos faz refletir. O que é história; o que é verdade; qual o verdadeiro poder das palavras ditas e não ditas; vale destruir a vida em prol da realização de um sonho...
Com atuações perfeitas, é Jeremy Irons que realmente encanta e também nos incomoda. Sua participação não é tanta, mas ele ofusca todos que dividem a cena com ele. É prazeroso vê-lo na telona (atualmente na telinha também).

Nota: 8

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As Palavras (The Words)
Diretor: Brian Klugman, Lee Sternthal
Atores: Bradley Cooper, Zoe Saldana, Dennis Quaid e Jeremy Irons
2013, drama - romance

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016






Alan Rickman
Alan Sidney Patrick Rickman

21 de fevereiro de 1946, Hammersmith, Londres / 14 de janeiro de 2016, Londres






"Quando eu tiver 80 anos, sentado na minha cadeira de balanço, eu ainda vou esta lendo Harry Potter. E a minha família vai dizer, depois de todo esse tempo?' E então eu vou responder , 'Always (sempre)'"



Minha homenagem ao eterno Hans, coronel Brandon, Harry, voz de Marvin, juiz Turpin e Severo Snape entre tantos e tantos outros personagens...





David Bowie
David Robert Jones

08 de janeiro de 1947, Brixton, Londres / 10 de janeiro de 2016, Nova Iorque, EUA






"Eu não sei para onde vou a partir daqui, mas eu prometo que não vai ser chato."



Minha homenagem ao eterno camaleão.