domingo, 27 de novembro de 2011

O Preço do Amanhã (In Time)

Bem vindo ao mundo no qual o tempo se tornou a principal moeda. Sua idade para nos 25 anos, mas aí está o problema, você foi geneticamente modificando para viver apenas um ano mais a não ser que possa pagar e conseguir prolongar sua vida. Os ricos possuem décadas de tempo (sempre com a idade de 25 anos), tornando-se assim de certa forma imortais, enquanto os demais conseguem pegar emprestado ou roubar algumas horas para chegar até o fim do dia. Quando um homem é acusado de um assassinato, ele terá de fugir com uma bela refém. Vivendo minuto a minuto, o amor deles se tornará uma poderosa arma nessa guerra contra o sistema.

Quando li o resumo achei interessante. Imagina viver até os 25 anos, depois ganhar mais 1 ano no seu relógio, subcutâneo, da vida. Dependendo de como utilizá-lo, você poderá ter até mais que um ano. Ou não. Mas sempre com a mesma carinha de 25.
Porém, o lema tempo é dinheiro é literal. Os ricos em tempo não morrem nunca, são eternos; já os pobres fazem qualquer coisa por segundos a mais em suas vidas.
Viver cada dia como se fosse o último é o lema do nosso protagonista, Will Sallas. Mais uma vez Justin Timberlake se sai muito bem. Não é um ator com “a” maiúsculo, mas é aplicado e dedicado e competentemente interpreta muito bem os seus personagens. Neste filme não foi diferente.
Amanda Seyfried que com os cabelos escuros e channel fizeram os seus belíssimos e enorrrrmes olhos azuis quase que pularem da face, interpretou com muita obviedade, a patricinha Silvia: riquíssima em tempo (séculos), mas uma vida monótona até não poder mais. Evidentemente, ambos acabam se apaixonando...
Com espírito de Robin Hood, Will e Silvia me fizeram lembrar o estilo Bonnie & Clyde, mas com motivos nobres, claro. Assaltam bancos e espalham preciosos minutos para todos os pobres.
O filme é de ação leve e super fácil de gostar. Alguns temas poderiam ser mais explorados, mas o filme vale um bom tema para conversa de pós diversão.

Nota: 8

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O Preço do Amanhã (In Time)
Diretor: Andrew Niccol
Atores: Justin Timberlake, Amanda Seyfried, Alex Pettyfer
2011, ação – ficção científica

domingo, 20 de novembro de 2011

A Saga Crepúsculo: Amanhecer – parte 1 (The Twilight Saga: Breaking Dawn - Part 1)

A felicidade dos recém-casados Bella Swan e o vampiro Edward Cullen é interrompida quando uma série de traições e desgraças ameaça destruir seu mundo. Após seu casamento, Bella e Edward viajam ao Rio de Janeiro para sua lua de mel, onde finalmente cedem à sua paixão. Bella logo descobre estar grávida e durante o quase fatal parto de seu filho, Edward finalmente acata ao desejo de Bella e a torna imortal. Mas a chegada de sua notável filha, Renesmee, movimenta uma cadeia de eventos que coloca os Cullen e seus aliados contra os Volturi, o temível conselho de líderes vampiros, preparando o palco para uma batalha de tudo ou nada.

Eis que é chegada a hora do início do fim de Crepúsculo e, sinceramente, não irei chorar de saudades.
Li os quatro livros e, para mim, apenas o primeiro prestou. O segundo foi uma bomba, o terceiro quebrou o galho e o quarto, prefiro nem comentar. Mesmo assim, vamos ao cinema para ver o quão pior eles conseguiram transformar o quarto livro.
Já começa com essa história de fazer 2 filmes. Tremendo caça-níquel, óbvio. O livro não tem história para tanto e, por isso, o filme foi um arrastado irritante.
Eu adooooro vampiros! São os personagens fictícios que mais me encantam. Mesmo estes sendo pupurinados, tudo bem, já que não sou tão conservadora assim e aceito bem as novidades, mas esse filme foi de lascar. O filme todo gira em torno do dilema: Fazer o aborto e salvar a própria vida ou continuar com a gravidez que a matará?
Eu não aguento mais a cara de dor de barriga do Edward/Robert, a cara de dããã da Bella/Kristen e a cara de gostoso triste de Jacob/Taylor. Fala sério ! Não culpo eles não, culpo a direção de todos os filmes dessa saga, que não souberam desfazer as caras de bobos deles.
As cenas filmadas no Rio de Janeiro resumem-se a uma vista noturna aérea do Cristo Redentor e uma andada rápida na multirracial e cultural Lapa. Só !
Sinceramente eu esperava que o filme salvasse o livro, mas não ocorreu. Agora é esperar a parte 2 que será aquela lenga-lenga dos Volturi querendo matar a Renesmee Cullen (a mais nova vampirinha do pedaço). Que Deus nos ajude !

Nota: 6

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A Saga Crepúsculo: Amanhecer – parte 1 (The Twilight Saga: Breaking Dawn - Part 1)
Diretor: Bill Condon
Atores: Robert Pattinson, Kristen Stewart, Taylor Lautner
2011, romance – aventura

domingo, 13 de novembro de 2011

Reféns (Trespass)


O casal Kyle e Sarah é raptado por uma gangue em busca de dinheiro fácil. No entanto, a inesperada descoberta de traição e outras decepções provam que aquele assalto não foi um mero acaso.

Algo me dizia que esse filme seria uma bobagem só, mas teimosamente deixei de lado meu sexto sentido e lá fui eu assistir a essa película. Resultado? Tenho que confiar mais em meu sexto sentido.
O filme é exatamente o significado da palavra “boring” (resolvi escrever em inglês para dar um ar sofisticado no texto, além de irritar os puristas !). Enfim, o filme é um vai pra lá, vem prá cá... Que aos poucos vai é torrando a sua paciência.
Um casal riquíssimo e com segredos e problemas de confiança. Um bando de assaltantes desorganizados e sem controle. O filme é uma série de clichês e situações nem um pouco verossímeis.
Temos um Nicolas Cage com uma cara estranha e uma Nicole Kidman “desbotoxisada”, graças a Deus ! Mesmo assim, o filme nos leva a nada a lugar nenhum. Como disse no início: boring !

Nota: 6

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Reféns (Trespass)
Diretor: Joel Schumacher
Atores: Nicolas Cage, Nicole Kidman, Cam Gigandet, Liana Liberato
2011, drama - suspense

domingo, 6 de novembro de 2011

O Retorno de Johnny English (Johnny English Reborn)

Rowan Atkinson está de volta no papel do agente secreto acidental, que não conhece o medo nem o perigo, na comédia de suspense e espionagem. Em sua mais recente aventura, o mais improvável funcionário da inteligência do Serviço Secreto de Sua Majestade deverá deter um grupo de assassinos internacionais antes que eles eliminem um líder mundial e causem o caos global. Durante os anos em que o principal espião do MI7 desapareceu do mapa, ele vem utilizando suas habilidades únicas em uma remota região da Ásia. Mas quando seus superiores na Agência ficam sabendo de um atentado contra a vida do premier chinês, eles precisam localizar o agente nada ortodoxo.

Uma sátira rasgada e escrachada dos filmes de 007. Ou seja, uma bobagem do início ao fim. Por isso, ele é excelente para dar gostosas gargalhadas; pena que elas acabam sendo pontuais. Às vezes, quase sempre... Pra falar a verdade, sempre, besteirol demais acaba enchendo a paciência e perdendo até a graça. Foi o que aconteceu neste filme.
Rowan Atkinson, o eterno Mr.Bean, continua fazendo caras e caretas, trejeitos vários, que arrancam risadas fáceis do público.
A grata surpresa foi rever a querida agente Dana Scully da série Arquivo X, Gillian Anderson, interpretando personagens (no caso a chefe/agente Pegasus) sempre com poucos sorrisos... Na verdade nenhum sorriso.
O filme não lhe acrescenta nada, mas se você tem crianças pré-adolescentes para distrair neste final de semana, pelo menos, só me restou essa opção. Eles gostaram, e isso foi muito bom.

Nota: 6

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O Retorno de Johnny English (Johnny English Reborn)
Diretor: Oliver Parker
Atores: Rowan Atkinson, Dominic West, Gillian Anderson, Daniel Kaluuya
2011, comédia

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Os Três Mosqueteiros (The Three Musketeers)

O jovem Dartagnan se une a três destemidos mosqueteiros nessa nova versão da clássica história de Alexandre Dumas. Entre lutas de espadas e perseguições alucinantes, eles precisam deter os avanços do vilão Richelieu e proteger a bela Milady. Preparem-se para embarcar nas mais eletrizantes aventuras.

Já vi tantos filmes de e com os Três Mosqueteiros que, confesso, fiquei meio em dúvida se veria esse. A curiosidade falou mais alto e, na boa, não foi ruim.
Depois de uma breve apresentação das qualidades básicas de cada mosqueteiro (o Porthos sempre foi o meu favorito!) e da lindíssima e traiçoeira Milady, tomamos conhecimento dos problemas de sempre: o rei Luis XIII é um banana, o cardeal Richelieu é mau caráter e o Duque de Buckingham quer é se dar bem em cima de todos.
A sintonia dos heróis é equilibrada. Os vilões, como na maioria das vezes, perfeitos (Christoph Waltz, cardeal, está ficando muito bom nisso). As cenas de ação, principalmente as que Mila Jovovich (Milady) protagoniza, são um show de “Matrix” à parte. Os momentos engraçados também fazem parte do filme e isso só o torna uma boa diversão.
Claro que chove situações, no mínimo, alucinadas como o dirigível inventado pelo talentoso Leonardo Da Vinci e que nada mais é do que um barco voador. Porém deixe isso de lado e curta os, infelizmente, poucos momentos leves, graciosos e charmosos que apenas as lutas coreografadas dos espadachins pode nos proporcionar.

Nota: 7

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Os Três Mosqueteiros (The Three Musketeers)
Diretor: Paul W. S. Anderson
Atores: Matthew Macfadyen, Milla Jovovich, Luke Evans, Ray Stevenson, Orlando Bloom
2011, ação