quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Até que a Sorte nos Separe

Tino é um pai de família comum que vê sua vida virar de ponta a cabeça após ganhar na loteria. Levando uma vida de ostentação ao lado da mulher, Jane, ele gasta todo o dinheiro em 15 anos. Ao se ver quebrado, Tino aceita a ajuda do vizinho Amauri (Kiko Mascarenhas), um consultor de finanças super burocrático e que por sinal vive seu próprio drama ao enfrentar uma crise no casamento com Laura (Rita Elmôr). Tentando evitar que Jane descubra a nova situação financeira, afinal ela está grávida do terceiro filho não pode passar por fortes emoções, Tino se envolve em várias confusões para fingir que tudo continua bem. Para isso, conta com ajuda do melhor amigo, Adelson (Aílton Graça), e dos filhos.

Uma das coisas que o cinema brasileiro faz de melhor é comédia. Não que os outros estilos não sejam bons, mas na comédia somos excelentes. Acho que o espírito, principalmente do carioca, é esse mesmo.
Neste filme, porém, o engraçado acaba sendo repetitivo e perdendo a graça.
Adoro o Leandro Hassum, mas no filme ele faz o feijão com arroz de sempre e a história também não ajuda muito. Tino (Hassum), casado com Jane (Winits), ganha o prêmio máximo da loteria. Em 15 anos ele gasta tudo e se vê obrigado a fingir que tudo continua bem. É clichê demais !
Com atuações regulares, com uma e outra gracinha que dá até para rir, o filme é fraco, muito fraco. Vale para assistir em uma tarde chuvosa, com um balde de pipoca.

Nota: 6

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Até que a Sorte nos Separe
Diretor: Roberto Santucci
Atores: Leandro Hassum, Danielle Winits, Ailton Graça e Kiko Mascarenhas
2012, comédia


O Homem da Máfia (Killing them softly)

Nova Orleans. Um assalto a um jogo de pôquer ilegal, cujos participantes eram integrantes da máfia, abala o submundo do crime. O matador profissional Jackie Coogan (Brad Pitt) logo é contratado para investigar o caso, já que os chefões da máfia desejam que os responsáveis sejam punidos, mas sem estardalhaço. Entretanto, a hesitação de alguns dos participantes coloca a situação ainda mais fora de controle. Dirigido por Andrew Dominik (O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford) e com Richard Jenkins, Ray Liotta e James Gandolfini no elenco.

O Homem da Máfia, Brad Pitt, propriamente dito, só surge após 30 minutos de filme e ele nada mais é do que um resolvedor de problemas ou, simplesmente, um limpador de merda.
Com interpretações no estilo "sou da máfia" (cara de mau, testa enrugada, fala mansa, diálogos cínicos e duros, olhar falso distante...) o filme é interessante, mas é tão linear e óbvio que perde o brilho ao longo da sessão, mesmo com pitadas de humor negro e cena superbem feita, com câmera super lenta de um assassinato que, sem dúvida, vale 40% do filme.
Msmo não sendo uma "brastemp" (entreguei minha idade nesse comentário... rs) o filme é bom e Brad Pitt continua lindo ! :)

Nota: 7
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O Homem da Máfia (Killing them softly)
Diretor: Andrew Dominik
Atores: Brad Pitt, Scoot McNairy, Ben Mendelsohn e James Gandolfini
2012, policial

As Mil Palavras (A Thousand Words)

Jack (Eddie Murphy) é um empresário de uma agência literária que tem na sua falta de sinceridade a sua principal arma, no entanto, ele irrita tanto o seu assistente Aaron (Clark Duke). Suas atitudes ameaçam seu casamento com Caroline (Kerry Washington) que deseja que o marido passe mais tempo com a família. Jack desesperado procura um guru chamado Dr. Sinja (Cliff Curtis). Nesta seção, Jack sofre repercussões cármicas e é atingido com magia pelo Dr. Sinja, que lança uma folha para cada palavra que Jack fala. Agora Jack descobre que tem somente mais mil palavras antes de morrer.

Eddie Murphy há muito não é mais o mesmo, chegando a ser chato, inclusive, mas este filme é interessante.
Assisti despretensiosamente em casa, pela TV e deu para distrair e tirar umas boas risadas.
Jack McCall (Eddie) é um agente literário bem sucedido e um tantinho mal caráter. Ao negociar a publicação de um livro espiritualizado, sofre uma maldição: ter a sua vida atrelada a uma árvore mágica. A cada palavra que ele diga, uma folha cai e qualquer coisa que aconteça com a árvore, ele sente. É uma roubada mágica !
Tudo bem que o filme é clichê e obviamente sabemos no que vai dar, mas o longa é gostoso de assistir e Murphy está muito bem... Como nos velhos tempos, eu diria !
Além disso, não tive como não deixar de observar: se fosse comigo, teria morrido rapidinho, já que falo pelos cotovelos ! rs

Nota: 7
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As Mil Palavras (A Thousand Words)
Diretor: Brian Robbins
Atores:Eddie Murphy, Kerry Washington, Allison Janney e Clark Duke
2012, comédia - drama

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Contrabando (Contraband)

Chris Farraday (Mark Wahlberg) já tinha largado a vida de contrabandista, mas Andy (Caleb Jones), o irmão de sua esposa Kate (Kate Beckinsale), se meteu numa jogada e perdeu a mercadoria. Agora, ele precisa voltar à ativa para recuperar o prejuízo porque Tim Briggs (Giovanni Ribisi) e seus capangas, começam a ameaçar sua esposa e a família. Começa então uma forte pressão e Chris vai precisar de toda a sua experiência e contatos para vencer essa corrida contra o relógio e pagar uma dívida de milhões de dólares.

Ok, a história não é nem um pouco original. Ok, há clichês demais no filme. Ele tem ação, humor e faz direitinho o que se propõe: distração sem uso do lado esquerdo do cérebro. Ou seja, é bom para passar o tempo.
Chris (Mark Wahlberg) é contrabandista profissional aposentado, mas se vê obrigado a fazer mais um trabalho sujo, uma vez que seu cunhado (é incrível como essa categoria familiar sempre dá problema) se envolve em um frustrado contrabando e acaba devendo uma fortuna.
Acho que poderíamos chamar Mark Wahlberg de mister ação. Adoro Wahlberg e ele está muito bem, mesmo que o jeitão seja o de sempre: caladão e sisudo.
O filme tem reviravolta e, obviamente, um final clichê. Ora bolas, nem tudo o que a gente gosta tem que trazer lição de moral ou explicar a real necessidade da física quântica em nossas vidas etc. Há momentos em que queremos apenas assistir um longa de ação e comer pipoca. Para isso, esse filme é muito bom.
Mesmo assim esta produção dirigida pelo estreante, em Hollywood, Baltasar Kormákur, islandês de nascimento, não começou muito bem por aqui, já que “Contrabando” foi parar direto nas prateleiras das locadoras de DVDs.

Nota: 7
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Contrabando (Contraband)
Diretor: Baltasar Kormákur
Atores: Mark Wahlberg, Kete Beckinsale, Ben Foster e Giovanni Ribisi
2012, ação - suspense

Os Infratores (Lawless)

Na década de 30, em plena Lei Seca, os irmãos Bondurant ganham a vida vendendo bebidas alcóolicas ilegalmente. O líder do trio é Forrest (Tom Hardy), que tem fama de invencível. Howard (Jason Clarke) é seu braço direito, enquanto que o caçula Jack (Shia LaBeouf) ainda precisa provar seu valor. Apesar dos problemas ocasionais com a polícia, o negócio deles vai bem. Só que Charlie Rakes (Guy Pearce), um policial enviado de Chicago, está disposto a usar todos os meios possíveis para capturar os irmãos.

O filme é baseado em fatos reais narrados no livro The Wettest County in the World, de Matt Bondurant, neto de Jack Bondurant, que no filme é interpretado pelo ator Shia LaBeouf.
O longa é muito bom. Há muito tempo que não assistia um filme de gângsters no qual ficasse ligada do início ao fim.
Não há como não se comover com os irmãos Jack, Forrest e Howard Bondurant, comandados pelo irmão do meio, Forrest, praticamente uma lenda viva. Aliás, é justamente o seu jeitão quieto, caladão, meio sem emoção que mais me chamou a atenção.
Claro também que o filme tem o seu percentual de clichê, pois não poderia faltar um homem da lei, no caso Charlie Rakes (Guy Pearce), que age de maneira virulenta.
Não sei, mas a sensação que dá é que, pelo menos os bandidos retratados no cinema, são tão bonzinhos e que o representante da lei é que é sempre o verdadeiro bandido da história e, a grande verdade, é bem assim. Temos vários exemplos: Bonnie e Clyde; Butch Cassidy e Sundance Kid; Jesse James; Wyatt Earp e Doc Holliday, e por aí vai... Bom, mas isso é uma outra história.
O fato é que você ri, chora, se emociona... É um filme delicioso e com todos os ingredientes necessários para você não se arrepender de tê-lo assistido.

Nota: 8

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Os Infratores (Lawless)
Diretor: John Hillcoat
Atores: Shia LaBeouf, Tom Hardy, Jason Clarke e Guy Pearce
2012, drama - faroeste - ação


quinta-feira, 22 de agosto de 2013

O Homem de Aço (Man of Steel)

Moldado pelos valores de seus pais adotivos, Martha e Jonathan Kent, Clark logo descobre que ter super-habilidades significa tomar decisões muito difíceis. Mas quando o mundo mais precisa de estabilidade, ele é atacado. E agora, suas habilidades serão usadas para manter a paz ou partir para um tudo ou nada. Clark precisa se tornar o herói conhecido como Superman, não apenas para brilhar como a última esperança da humanidade mas para proteger aqueles que ama.

E chega às telonas O Homem de Aço, o mais novo filme do maior super-herói da DC Comics: Superman. Não morro de amores por esse super-herói, mas o filme é bom. Tem muita ação, muita porrada, muito prédio desabando, muitas pessoas correndo e tudo isso, em um determinado momento, começa a cansar e a cadeira começa a incomodar.
Neste longa temos um Superman que coloca a cueca para dentro da calça. Ou seja, temos um uniforme novo e super bonito, de cores azul e vermelho, mas fechadas, menos vivas... Isso se reflete no espírito do nosso herói.
Nesse filme cheio de flasbacks, temos um Homem de Aço mais humano e sensível, cheio de dúvidas existenciais do tipo por que sou assim, de onde eu vim etc. Vida de criança super não é fácil, mas ele contou com os excelentes ensinamentos do pais terráqueos: Jonathan e Martha Kent (Kevin Costner e Diane Lane) e também com o pai kryptoniano, Joe-El (Russel Crowe)
Mas esse estilo é bom, confere ao herói um ar meio “maior abandonado”, mas sem perder a força. Além disso, nos dá a absoluta certeza de que ele caiu no lugar certo: no estado de Kansas, na mesma área da nossa querida Dorathy (Magico de Oz) e, por isso, até mesmo para ele: “não existe lugar melhor do que a nossa casa” e a casa dele, Clark Kent / Super-Homem/Kal-El, é a Terra. Sorte a nossa, não é mesmo ?!
Com atuações perfeitas, inclusive a de Henry Cavill que colocou toda a sua emoção, inclusive no olhar, do seu personagem, temos um filme que não faz feio e que muito me agradou. Principalmente por, dessa vez, não colocar a querida Lois Lane (Amy Adams) como a babaca do pedaço. Aleluia !!!
Ao final do filme já estava ficando preocupado com uma coisa, mas felizmente acabou acontecendo e ainda, de quebra, com uma belíssima resposta de Clark: Vou arrumar um “trabalho que me deixe de olho em tudo...”: JORNALISTA !!! Como jornalista formada que sou, fiquei emocionada com essa áurea de romantismo e assistencialismo envolvendo a profissão.

Nota: 8

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O Homem de Aço (Man of Steel)
Diretor: Zack Snyder
Atores: Henry Cavill, Amy Adams, Michael Shannon e Diane Lane
2013, ação - aventura

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Sharknado (Sharknado)

Uma grande tornado surge no literal da Califórnia... O fenômeno natural começa no mar e interfere na vida de milhares de tubarões, que são sugados do oceano e arremessados por toda Los Angeles. Acaba sobrando para Fin (Ian Ziering), sua esposa April (Tara Reid) e mais um grupo de amigos a missão de enfrentar os tubarões e impedir que o tornado causa ainda mais estragos.

Maior sucesso da tv americana ! Exibido no dia 11 de julho, no canal SyFy, foi um fenômeno também na internet. O assunto #sharknado ocupou o 1o lugar nos tweets, durante as 2 horas de filme. O trailer teve mais de 3 milhões de acessos. Moral da história ? De tão ruim, o filme acabou bombando !
Curiosa que sou, acabei encontrando o filme na internet. Imagina euzinha ficar de fora dessa discussão filosófica e, porque não dizer, antropofágica ?! Jamais !!!
Bom, o que esperar de um filme cujo o nome é uma junção das palavras shark (tubarão) + tornado ? Pois é... O filme é exatamente sobre isso. O litoral da Califórnia sofre a ação de um tornado que de tão poderoso, puxa vááááááááários tubarões que vão despencando dos céus.
Imagina a cena ! Dar de cara com um tubarão em alto mar já é um problema, imagina eles caindo em cima de você, de boca aberta, te engolindo por inteiro ? São praticamente tubarões jibóias ! hahahahahahah
Totalmente trash, o filme não deve ser levado a sério e, por isso mesmo, é um primor de besteirol leve e totalmente despretensioso.
O fato é que tosco ou... tosco, o filme foi um completo sucesso e já está confirmado o Sharknado 2 e dessa vez os bichinhos cairão dos céus de Nova York. Tá bom para você ?!

Nota: Fala Sério !!!

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Sharknado (Sharknado)
Diretor: Anthony C. Ferrante
Atores: Ian Ziering, Tara Reid, John Heard e Cassie Scerbo
2013, ficção - terror

terça-feira, 23 de julho de 2013

Truque de Mestre (Now You See Me)

Michael Atlas é o carismático líder do grupo de ilusionistas chamado The Four Horsemen. O que poucos sabem é que, enquanto encanta o público com suas mágicas sob o palco, o grupo também rouba bancos em outro continente e ainda por cima distribui a quantia roubada nas contas dos próprios espectadores. Estes crimes fazem com que o agente do FBI Dylan Hobbs esteja determinado a capturá-los de qualquer jeito, ainda mais após o grupo anunciar que em breve fará seu assalto mais audacioso. Para tanto ele conta com a ajuda de Alma Vargas, uma detetive da Interpol, e também de Thaddeus Bradley , um veterano desmistificador de mágicos que insiste que os assaltos são realizados a partir de disfarces e jogos envolvendo vídeos.

No início somos apresentados aos 4 mágicos principais e aí não temos como não nos lembrarmos do estilo "Onze Homens e um Segredo", mas sem o Clooney e Pitt, o que é uma pena...
É um filme dinâmico, agitado e que te prende do início ao fim. As câmeras não param de se movimentar rapidamente e em alguns momentos nos deixam sem fôlego, principalmente na hora das apresentações das mágicas.
Todos os atores estão muito bem, principalmente "Os Quatro Cavaleiros": Daniel Atlas (Jesse Eisenberg), Henley (Isla Fischer), Jack (Dave Franco) e Merritt (Woody Harrelson), e Morgan Freeman como Thaddeus Bradley, uma espécie de Mister M.
O problema do filme é que lá no final, onde ele poderia ter terminado com louvor, resolveu continuar e aí... Quebrou a corrente e se perdeu. Mesmo assim, como qualquer truque de mágica, o filme te prende e até te deixa em dúvida... Ou não !
O longa foi feito para divertir e nesse quesito não será nem preciso apelar para a hipnose.

Nota: 7

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Truque de Mestre (Now You See Me)
Diretor: Louis Leterrier
Atores: Jesse Eisenberg, Mark Ruffalo, Woody Harrelson, Morgan Freeman e Isla Fisher
2013, suspense - policial

quarta-feira, 17 de julho de 2013

O Cavaleiro Solitário (The Lone Ranger)

Tonto, o espírito guerreiro nativo americano narra as histórias não contadas que transformaram John Reid, um homem da lei, em uma lenda da justiça, levando o público em uma acelerada viagem cheia de surpresas épicas e muito humor enquanto os dois improváveis heróis precisam aprender a trabalhar juntos e lutar contra a ganância e a corrupção.

Tenho ouvido muita gente falar que será o maior fracasso de bilheteria da Disney. Tudo bem, O Cavaleiro Solitário não é o último biscoito recheado do pacote, mas também não é tão ruim assim. Eu dei algumas risadas.
Um velho índio, em uma feira de variedades, conta a história de um heroico cavaleiro solitário e do índio Tonto, para um curioso rapazinho. Por isso, o filme é narrado em flashbacks o que tem a sua vantagem no que diz respeito a algumas situações, no mínimo, estranhas... Por ser é uma pessoa idosa que conta, logicamente há de existir lapsos de memória e invencionices também. Esses momentos são muito bons, diga-se de passagem.
O Cavaleiro Solitário ficou conhecido por aqui como Zorro, mas não fez tanto sucesso quanto o Zorro do sargento Garcia e sua turma, mas de qualquer modo o "Hi yo Silver!" deve ter os seus fãs cativos e se eles irão gostar, eu não sei... O fato é que quase 2 horas e meia de filme é muita coisa e, neste caso, muita encheção de linguiça poderia ter sido descartada, sem fazer falta alguma. Mesmo assim o filme é até simpático e distrai.
Sou uma Depptomaníaca, mas tenho que reconhecer que Johnny está se repetindo um pouco demais. Basta trocar o figurino de Tonto pelo de Jack Sparrow e não veremos tanta diferença assim. OK, o Tonto não tem tantas caras e bocas visuais, mas a comunicação corporal (braços, postura, cabeça, olhar) está lá, e é impossível não comparar. Por isso, estou com muitas saudades do bom e querido Depp dos personagens Edward, Gilbert Grape, Ed Wood, John Wilmot, Sweeney Todd, Most Rainey e tantos outros tão incríveis quanto estes.
Mesmo assim a química de Depp com Armie Hammer (John Reid/Cavaleiro Solitário) é muito boa e dá liga. O filme, como já disse, cumpre o seu papel de divertir, explorando bem a ação, o drama e o humor. Talvez não encha os cofrinhos da Disney, da maneira que eles gostariam e apostaram, mas para nos divertirmos está valendo.

Nota: 7

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O Cavaleiro Solitário (The Lone Ranger)
Diretor: Gore Verbinski
Atores: Johnny Depp, Armie Hammer, Helena Bonham Carter e William Fichtner
2013, aventura

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Guerra Mundial Z (World War Z)

A história gira em torno do funcionário da ONU, Gerry Lane (Pitt), que atravessa o mundo numa corrida contra o tempo para impedir uma pandemia que está desafiando exércitos e governos e ameaçando dizimar a humanidade inteira.

Filme baseado no livro homônimo de Max Brooks e estrelado pelo meu gato preferido: Brad Pitt. E... E mais nada !!!
Fiquei curiosa com algumas coisas... Onde o povo arranjou tantos zumbis velocistas ? Sim, porque nunca vi (eu disse “vi” ?!) vários mortos-vivos tão velozes. Eles são de matar (?!) de inveja os da série The Walking Dead.
A outra coisa que fiquei sem saber foi como surgiu essa epidemia, mas isso não deve ser importante, não é mesmo?, já que temos Brado Pitt, digo, Gerry Lane, que irá nos salvar. Que sorte da humanidade, não é mesmo ?!
O filme é bem movimentado realmente, mas não é essa coisa toda. Classificado como filme de terror, Guerra Mundial Z tem bastante ação, mas de terror não tem nem sangue, que dirá vontade de gritar. Mas os efeitos especiais criados pela computação gráfica são incríveis. Criaram as hordas de zumbis (hmmm por isso os zumbis rápidos e furiosos), cidades sendo destruídas em explosões incríveis e por aí vai... A cena mais fantástica foi a massa de zumbis escalando um muro enorme. Foi genial !
Fora isso, clichê em cima de clichê: pai corre risco de morte para conseguir um remédio para sua filha asmática; um órfão que acaba sendo adotado pela família do herói; um homem mau que diz que se o herói não ajudar, sua família não terá abrigo; um homem bom que ajuda a família; um mega acidente de avião e o herói se salva com algumas escoriações; e blá blá blá. Ahhh, mas fiquei superfeliz em saber que a loja Sears, nos Estados Unidos, existe e está firme e forte ! #sqn
Fala sério, é muito por nada, mas o Brad Pitt (em uma atuação morna) continua lindo !

Nota: 7

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Guerra Mundial Z (World War Z)
Diretor: Marc Forster
Atores: Brad Pitt, Mireille Enos, Elyes Gabel e James Badge Dale
2013, ação - terror - ficção científica

domingo, 7 de julho de 2013

Além da Escuridão - Star Trek (Star Trek Into Darkness)

Quando a equipe da nave Enterprise é chamada de volta para casa, eles descobrem que uma força do mal, vinda de dentro de sua própria organização, atacou o mundo inteiro, deixando o planeta em estado de crise absoluta. O Capitão Kirk deve reunir toda a equipe e liderar uma grande caça ao homem responsável por essa destruição em massa.

Sou apaixonada pela série Jornadas nas Estrelas, mas aquela clássica, que só durou 3 temporadas, com William Shatner, Leonard Nimoy, DeForest Kelley e James Doohan.
Quando a série chegou ao cinema, com os mesmos atores, não perdi um filme. Adoraaaava ! Agora temos um Jornadas nas Estrelas repaginado, com o capitão James T. Kirk, Spock e os demais mais jovens. Eu gostei muito do que vi em 2009.
Este Star Trek Além da Escuridão tem humor e ação que gosto de ver nos personagens, mas alguma coisa desandou, porque ele não empolgou como eu gostaria. Eu esperava muito mais !
Óbvio que o filme tem clichês, como quando certos personagens principais correm o risco de morrer e todos sabemos que não morrerão. Inclusive em uma cena há uma clara alusão a uma já usada em um dos filmes anteriores. Enfim, não foi esse o problema para não empolgação, pelo menos da minha parte.
No longa temos uma participação especialíssima que fará os fãs muitos felizes. Eu gostei, mas não vi necessidade de ter essa cena, mas tudo bem... Ruim também não foi. rs
A interpretação de todos, como em 2009, está perfeita. A química entre os principais é excelente. Vale ressaltar, também, o vilão deste filme: John Harrison/jovem Khan (Benedict Cumberbatch) que está excelente.
Star Trek é mais do que um filme de ficção científica que explora novos mundos para pesquisar novas vidas e civilizações. Star Trek é uma ode a amizade pura, forte, que vai além das fronteiras, indo onde nenhum homem jamais esteve. :) Jornadas nas Estrelas explora mais os sentimentos do que a própria ação e, sem dúvida que é por isso que nunca sairá de moda e sempre será um prazer ver essa franquia nas telonas.
Vida longa e próspera ao Star Trek !

Nota: 8

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Além da Escuridão - Star Trek (Star Trek Into Darkness)
Diretor: J.J. Abrams
Atores: Chris Pine, Zachary Quinto, Benedict Cumberbatch, Zoe Saldana e Simon Pegg
2013, ficção científica, ação, aventura


segunda-feira, 1 de julho de 2013

Faroeste Caboclo

João do Santo Cristo deixa Salvador em busca de uma vida melhor e parte para Brasília em busca de seu sonho. Lá, ele conhece Maria Lúcia, por quem se apaixona e gostaria de viver um futuro melhor, mas o envolvimento dele com o tráfico de drogas pode colocar tudo a perder, também praticado por Jeremias que viria a se tornar seu grande rival.

“Não tinha medo o tal João de Santo Cristo / Era o que todos diziam quando ele se perdeu...”
E assim começa a música hino composta por Renato Russo e que fez sucesso com o grupo Legião Urbana. A letra tem início, meio e fim, uma história completa que todos os fãs queriam ver em uma telona e que agora, finalmente, o sonho se realizou.
O filme é uma adaptação da letra. Por isso, algumas alterações e explicações fizeram-se necessárias, mas o espírito de João de Santo Cristo está lá, intacto, poderoso e vigoroso. Isso muito se deve a atuação segura e honesta de Fabrício Boliveira como João, bem como a competente direção de René Sampaio.
A escolha de atores principais não muito conhecido do público (com exceção de Isis Valverde, que fez Maria Lúcia) foi acertada. Imprimiu mais consistência e credibilidade. Todos foram perfeitos, até mesmo o Jeremias de Felipe Abib que, por vezes, exagerou no caricato.
Em doses certas de ação, emoção, romance e humor, a transmutação da música para o filme foi impecável. Certamente o próprio Renato Russo ficaria orgulhoso do que fizeram e, principalmente, da estréia ter sido na época que foi, quando o povo brasileiro saiu às ruas deixando claro que está cansado de tanta roubalheira, de serviços da pior qualidade, de hospitais doentes e educação inexistente.
Quando João de Santo Cristo chegou a Brasília, ele só “queria falar pro presidente / pra ajudar toda essa gente que só faz sofrer”. João não conseguiu, mas o povo brasileiro está gritando e só não ouvirá quem não quer e o filme, tal qual a música, marcará mais uma geração.

Nota: 9

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Faroeste Caboclo
Diretor: René Sampaio
Atores: Ísis Valverde, Alex Sander, Fabrício Boliveira e Felipe Abib
2013, drama

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Depois da Terra (After Earth)

O lendário general Cypher Raige retorna para sua família depois de uma longa ausência servindo o governo, agora preparado para cumprir seu dever de pai de Kitai, de 13 anos. Quando uma tempestade de asteróides prejudica a nave de Cypher e Kitai, eles caem em um Planeta Terra perigoso e sem vida. Seu pai fica à beira da morte, e Kitai precisa correr em terra hostil para conseguir de volta o sinalizador de resgate. Por toda a sua vida, Kitai quis ser um guerreiro como o pai. Agora, ele tem sua chance.

Não é o primeiro filme de Bob Pai e Bob filho juntos (o primeiro foi o excelente "À procura da felicidade") e, provavelmente, não será o último.
Talento Will Smith tem e muito, todos sabemos disso. O seu rebento, Jaden, também não fica atrás e provou isso no Karatê Kid. O problema é que esse filme é uma droga !
Nada convence ! Todo o filme foi feito exclusivamente para o jovem Jaden, mas de uma maneira tão absurda que nem dá para nos envolvermos e torcermos.
A questão não é o pai roteirizar o filme para que o filho brilhe, mesmo que para isso ele próprio não passe de um personagem secundário, que serve apenas de escada para o filho. O fato é que o filme é muito, muito ruim mesmo. Um desperdício de tempo, deles e nosso.
Se não bastasse isso, a crítica especializada diz que o filme é uma ode a cientologia. Nessa parte não sei dizer, até porque não tenho a mínima curiosidade ou interesse sobre essa seita.
O fato é que este longa família é chato, brega e não acrescenta nada. Tédio absoluto !

Nota: 6

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Depois da Terra (After Earth)
Diretor: M. Night Shyamalan
Atores: Jaden Smith, Will Smith e Sophie Okonedo
2013, ficção científica, ação, aventura


quarta-feira, 22 de maio de 2013

Lincoln (Lincoln)

Baseado no livro “Team of Rivals: The Genius of Abraham Lincoln”, de Doris Kearns Goodwin, o filme se passa durante a Guerra Civil norte-americana, que acabou com a vitória do Norte. Ao mesmo tempo em que se preocupava com o conflito, o o 16º presidente norte-americano, Abraham Lincoln (Daniel Day-Lewis), travava uma batalha ainda mais difícil em Washington. Ao lado de seus colegas de partido, ele tentava passar uma emenda à Constituição dos Estados Unidos que acabava com a escravidão.

O filme nos apresenta os 30 dias que antecederam a votação da emenda constitucional que acabaria com a escravidão no país. Mostra todo o jogo político por baixo da mesa, principalmente dando cargos em troca de votos a favor da emenda. Super comum em nossa terra brasilis, não é mesmo ?!
Com isso o filme ganha ares de documentário, pelo menos para mim. Na verdade valeu mais pela excelente, brilhante atuação de Daniel Day-Lewis como Abraham Lincoln, um Ator (com "A" maiúsculo) de mão cheia, que não interpreta os seus personagens, ele simplesmente incorpora-os. É praticamente um médium da atuação!
Também não dá para esquecer os demais atores, principalmente os gigantes Tommy Lee Jones (deputado Thaddeus Stevens) e Sally Field (senhora Mary Todd Lincoln).
Mesmo com vários errinhos históricos e um tanto cansativo, no geral, filme vale muito a pena.

Nota: 7

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Lincoln (Lincoln)
Diretor: Steven Spielberg
Atores: Daniel Day-Lewis, Sally Field, David Strathairn
2013, drama biográfico


terça-feira, 14 de maio de 2013

Somos tão Jovens

Brasília, 1973. Renato acabou de se mudar com a família para a cidade, vindo do Rio de Janeiro. Na época ele sofria de uma doença óssea rara, a epifisiólise, que o deixou numa cadeira de rodas após passar por uma cirurgia. Obrigado a permanecer em casa, aos poucos ele passou a se interessar por música. Fã do punk rock, Renato começa a se envolver com o cenário musical de Brasília após melhorar dos problemas de saúde. É quando ajuda a fundar a banda Aborto Elétrico e, posteriormente, a Legião Urbana.

O filme nos mostra Renato Manfredini Junior, conhecido como Renato Russo (uma homenagem ao filósofo Jean-Jacques Rousseau e ao pensador Bertrand Russell), no final da adolescência, quando integrou, em Brasília, a banda Aborto Elétrico e que depois daria origem ao Legião Urbana.
Achei o longa superficial. Esperava muito, mas muito mais do que foi apresentado. Tudo bem, foi interessante saber como surgiram algumas músicas e letras das canções "Eduardo e Mônica", "Faroeste Caboclo", "Eu sei", "Química" e, principalmente a música "Ainda é Cedo" que, a partir de agora, escutarei de uma maneira totalmente diferente. Aliás, esse momento foi onde chorei muito, de tão lindo e comovente.
Thiago Mendonça está perfeito como Renato Russo. Captou todos os trejeitos do cantor no andar, no falar e no dançar, que sempre foi a sua marca registrada. Laila Zaid estava ótima como a fiel amiga Ana, e os demais também estavam bem.
Mesmo assim o filme é uma delícia e poder cantar as músicas do Legião é sempre um prazer para quem, como eu, viveu os anos 80.

Nota: 8

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Somos tão Jovens
Diretor: Antonio Carlos da Fontoura
Atores: Thiago Mendonça, Laila Zaid, Bianca Comparato e Conrado Godoy
2013, drama biográfico


domingo, 5 de maio de 2013

Dezesseis Luas (Beautiful Creatures)

Ethan Wate é um estudante de colegial que fica enfeitiçado por Lena Duchannes, aluna nova, de 16 anos, que acaba de chegar de outro estado e com quem ele estranhamente tinha pesadelos há meses. Os dois se unem para enfrentar uma maldição sobrenatural que persegue a família dela há gerações, sempre que uma Duchannes completa 16 anos, ela deve escolher se será para a vida toda uma feiticeira do Bem ou do Mal.

O filme é muito, mas muito do blá blá blá que, aos poucos, já está desaparecendo das telonas: o mundo mágico das bruxas, vampiros e derivados.
Não li os livros, mas confesso que até gostei do filme. Não é uma obra prima de nada; não há interpretações brilhantes e dignas de aplauso; não há história cativante, mas o filme distrai. Eu, pelo menos, me distraí.
Fiquei surpresa, isso sim, com as participações de Emma Thompson, Jeremy Irons e Viola Davis, mas é aquilo... A vida não está fácil para ninguém. Não é mesmo ?!


Nota: 7

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Dezesseis Luas (Beautiful Creatures)
Diretor: Richard LaGravenese
Atores: Alden Ehrenreich, Alice Englert, Jeremy Irons e Viola Davis
2013, fantasia - romance


domingo, 28 de abril de 2013

Homem de Ferro 3 (Iron Man 3)

Quando Stark vê seu mundo pessoal destruído pelas mãos de seu inimigo, ele embarca em uma angustiante jornada para encontrar os responsáveis. Uma jornada que a cada reviravolta seus brios serão testados. Pressionado, Stark terá que sobreviver lançando mão de seus próprios dispositivos, contando com sua engenhosidade e instintos para proteger aqueles que lhe são mais próximos. Em sua luta para retornar, Stark descobre a resposta para a pergunta que o atormenta em segredo, o homem faz o traje ou é o traje que faz o homem.

Neste filme o Homem de Ferro não está tão de ferro assim. Seus sentimentos estão mais evidentes, seu humor mais ácido e sua humanidade está normalíssima com os ataques de ansiedade, resultado dos eventos ocorridos em "Os Vingadores". Na boa, todo herói que se preze tem uma luta interna a ser constantemente travada. Ou seja, não basta os inimigos externos, mas os demônios internos também devem ser expurgados. Tá achando que é fácil ser herói?
Com isso, bem sincera, o filme perde um pouco o que de melhor ele tem, quando tem: agilidade e ação. De qualquer maneira o filme é bom e, novamente, comprova o quanto Robert Downey Jr é excelente.
Os demais atores estão bem em seus papéis, mas vale destacar a atuação do consagradíssimo Ben Kingsley como o vilão Mandarim, responsável pelo ponto alto do filme, quando descobrimos a verdadeira história... E nada mais falarei para não perder o impacto.
O fato é que sem casa (sua mansão de Malibu vai pelo ares - uma pena...) o homem Tony Stark tem que carregar, literalmente, sua armadura e seu orgulho ferido... Mas o cara é esperto, inteligente e uma vez herói, sempre herói. Além disso, autoestima é tudo e ele tem de sobra... Além das armaduras. Praticamente um exército delas, uma loucura !
Não sei se haverá outro filme solo do herói, mas a grande verdade é que, além dos diretores e redatores, o herói meia-bomba da Marvel, através da excelente atuação de Robert, se tornou um dos heróis mais cativantes e respeitados da história cinematográfica. Eu, por exemplo, nunca fui fã dele (sempre amei o Thor), mas agora confesso o meu carinho por ele também. Enquanto isso, aguardemos Os Vingadores 2.
Dica: Não saia de sua cadeira quando o filme acabar. Aguardem até o final dos créditos e vejam o que, para mim, foi uma das melhores cenas de todo o filme. O diálogo de Tony Stark com o... Ah, não vou dizer não... Direi apenas que você não se arrependerá de ter sido o último ou um dos últimos a sair. :)


Nota: 8

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Homem de Ferro 3 (Iron Man 3)
Diretor: Shane Black
Atores: Robert Downey Jr., Gwyneth Paltrow, Don Cheadle e Ben Kingsley
2013, ação - ficção científica


sábado, 30 de março de 2013

Deus da Carnificina (Carnage)

Nancy e Alan são os pais de uma criança que se envolve em uma briga com um colega de escola. O casal é gentilmente convidado, pelos pais do outro garoto, para um jantar com a intenção de esclarecer as coisas, mas eles também acabam se desentendendo e aumentando as proporções do conflito.

Baseado na peça Le Die udu Carnage, de Yasmina Reza, o filme tem a direção de Roman Polanski e se passa, tal qual a peça, dentro de um apartamento.
Nancy (Kate Winslet) e Alan (Christoph Waltz), que são os pais do rapaz que bateu no filho de Penelope (Jodie Foster) e Michael (John C. Reilly), resolvem ir na casa do casal para conversar sobre o ocorrido.
Na verdade, o acontecimento (a briga dos filhos) é apenas um pretexto porque a troca de farpas (a carnificina) é entre os dois casais, de posição social, estilo de vida e visão do mundo completamente diferente.
Waltz, mesmo não sendo propriamente o personagem principal (as mulheres é que são), é o melhor dos quatro, logo atrás vem Reilly. As mulheres são fortes, os maridos distantes, mas a diferença não distancia cada casal, pelo contrário.
O filme é rápido, os diálogos são velozes, o ritmo é frenético. Mesmo não sendo o meu estilo preferido, ele vale a pena ser visto, porque: a direção é de Polanski; a atuação dos quatro atores vale a pena e pelo cuidado com que trouxeram a peça teatral para o cinema, sem perder a essência.

Nota: 7

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Deus da Carnificina (Carnage)
Diretor: Roman Polanski
Atores: Kate Winslet, Christoph Waltz, Jodie Foster e John C. Reilly
2012, comédia- drama

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Oscar 2013

Finalmente o dia da tão aguardada premiação chegou. Em sua 85ª edição, a cerimônia da entrega do Oscar teve como anfitrião o ator, comediante e roteirista Seth MacFarlane.
Veja quem são os grandes vencedores deste ano !

Melhor filme: Argo
Melhor ator: Daniel Day-Lewis (Lincoln)
Melhor atriz: Jennifer Lawrence (O Lado Bom da Vida)
Melhor ator coadjuvante: Christoph Waltz (Django Livre)
Melhor atriz coadjuvante: Anne Hathaway (Os Miseráveis)
Melhor diretor: Ang Lee (As Aventuras de Pi)
Melhor roteiro original: Quentin Tarantino (Django Livre)
Melhor roteiro adaptado: Chris Terrio (Argo)
Melhor filme em lingua estrangeira: Amor (Áustria)
Melhor longa animado: Valente
Melhor trilha sonora original: Mychael Danna (As Aventuras de Pi)
Melhor canção original: "Skyfall" (007 - Operação Skyfall)
Melhores efeitos visuais: Bill Westenhofer, Guillaume Rocheron, Erik-Jan De Boer e Donald R. Elliott (As Aventuras de Pi)
Melhor maquiagem: Lisa Westcott e Julie Dartnell (Os Miseráveis)
Melhor fotografia: Claudio Miranda (As Aventuras de Pi)
Melhor figurino: Jacqueline Durran (Anna Karenina)
Melhor direção de arte: Rick Carter e Jim Erickson (Lincoln)
Melhor documentário: Searching for Sugar Man
Melhor documentário de curta-metragem: Inocente
Melhor montagem: William Goldenberg (Argo)
Melhor curta: Curfew
Melhor curta animado: Paperman
Melhor edição de som: Empate com Paul N. J. Ottosson (A Hora Mais Escura) e Per Hallberg e Karen Baker Landers (007 - Operação Skyfall)
Melhor mixagem de som: Andy Nelson, Mark Paterson e Simon Hayes (Os Miseráveis)

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Argo (Argo)

1979. O Irã está em ebulição, com a chegada ao poder do aiatolá Khomeini. Como o antigo xá ganhou asilo político nos Estados Unidos, que haviam apoiado seu governo de opressão ao povo iraniano, há nas ruas de Teerã diversos protestos contra os americanos. Um deles acontece em frente à embaixada do país, que acaba invadida. Seis diplomatas americanos conseguem escapar do local pouco antes da invasão, indo se refugiar na casa do embaixador canadense. Lá eles vivem durante meses, sob sigilo absoluto, enquanto a CIA busca um meio de retirá-los do país em segurança. A melhor opção é apresentada por Tony Mendez (Ben Affleck), um especialista em fugas, que sugere que uma produção de Hollywood seja utilizada como fachada para a operação. Aproveitando o sucesso de filmes como "Guerra nas Estrelas" e "A Batalha do Planeta dos Macacos", a ideia é criar um filme falso, a ficção científica Argo, que usaria as paisagens desérticas do Irã como locação. O projeto segue adiante com a ajuda do produtor Lester Siegel (Alan Arkin) e do maquiador John Chambers (John Goodman), que conhecem bem como funciona Hollywood.

Filmes baseados em fatos reais são por si só, dignos de atenção. Não só porque mostram o que aconteceu, mas porque ninguém (eu quero acreditar, né !) perderia tempo filmando casos desinteressantes. Essa história é simplesmente incrível: "A missão era real. O filme era mentira." Com uma introdução simples e didática, nos situamos na história e aí... Só fortes emoções !
Argo, produzido, dirigido e estrelado por Ben Affleck, é baseado em fatos reais relatados no livro Master of Disguise: My Secret Life in the CIA de Antonio J. Mendez. Até o dia de hoje, o filme já levou o Globo de Ouro de Melhor Filme Drama e Melhor Filme nas premiações SAG, Bafta e dos Críticos. Ben Affleck, em sua terceira direção, também levou o Bafta, Críticos e o SAG de Melhor Diretor, mas foi solenimente esquecido no Oscar. Porém, seu filme concorre e, para mim, ele será o grande vitorioso (saberemos no próximo dia 24 de fevreiro).
O filme é adrenalina pura. Eu não lembrava esse episódio (tinha apenas 13/14 anos na época) e, por isso, os últimos minutos do filme me deixaram absolutamente tensa.
Excelente interpretação, excelente direção, o filme, mais do que tudo, nos mostra seres humanos corajosos, que se unem para salvar 6 vidas, em um dos piores cenários existentes... Uma pessoa se destaca, Tony Mendez, mas vale destacar também o refém Joe Stafford (interpretado por Scoot McNairy), que no momento mais crucial da fuga, teve sangue frio suficiente para acreditar no seu “personagem” e ganhar minutos preciosos para a fuga.
Se você não viu este filme, baixe-o na internet, veja se está nos cinemas, mas não perca ! É filmaço merecedor de qualquer prêmio.

Nota: 10

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Argo (Argo)
Diretor: Ben Affleck
Atores: Ben Affleck, Alan Arkin, John Goodman, Bryan Cranston e Tate Donovan
2012, drama - suspense

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

João e Maria – Caçadores de Bruxas (Hansel and Gretel: Witch Hunters)

Depois de pegarem um gostinho por sangue quando crianças, João e Maria se tornaram vigilantes extremos, determinados a defender seu povo. Agora, sem que eles saibam, João e Maria passaram a ser a caça e têm que enfrentar um mal muito maior do que as bruxas, seu passado.

A moda, ultimamente, é dar uma nova roupagem aos clássicos infantis. O clássico da vez é João e Maria, dos Irmãos Grimm.
Confesso que fui assistir achando que era uma belíssima porcaria, mas não é que gostei do filme.
O filme se passa 15 anos depois da história original dos Grimm. O longa começa mostrando João e Maria sendo acordados pelos pais e tendo que fugir para a floresta. Lá acabam encontrando uma casa feita de doces. Eles entram (eu também entraria ! rs) e são presos pela bruxa, mas acabam matando-a, depois que descobriram que os feitiços dela não pegavam neles. Assim, acabam se tornando caçadores de bruxas, cheios de estilo e com armas super estranhas, mas poderosas..
Óbvio que ele não é clássico, não merece nenhum prêmio, e a atuação de todos foi digna, mas nada de espetacular. Porém o filme tem ação do começo ao fim, tem humor, tem um leve romance, tem todos os ingredientes necessários para fazer do filme uma excelente sugestão de entretenimento. Inclusive, o 3D foi muito bem aproveitado.
Não bastando tudo isso, no final há a possibilidade de ter uma continuação e, na boa, eu adoraria ver um João e Maria 2..

Nota: 8

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João e Maria – Caçadores de Bruxas (Hansel and Gretel: Witch Hunters)
Diretor: Tommy Wirkola
Atores: Jeremy Renner, Gemma Arterton, Famke Janssen e Famke Janssen
2013, ação

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

SAG Awards 2013

O prêmio do Sindicato dos Atores dos Estados Unidos, o SAG (Screen Actors Guild), é um dos termômetros para o Oscar, principalmente nas categorias ator e atriz.
Confira os ganhadores deste ano:

Melhor Elenco: Argo
Melhor Ator: Daniel Day-Lewis (Lincoln)
Melhor Atriz: Jennifer Lawrence (O Lado Bom da Vida)
Melhor Ator Coadjuvante: Tommy Lee Jones (Lincoln)
Melhor Atriz Coadjuvante: Anne Hathaway (Os Miseráveis)
Melhor Elenco Série de TV – Drama: Downton Abbey
Melhor Elenco Série de TV – Comédia: Modern Family
Melhor Ator Série de TV – Drama: Bryan Cranston (Breaking Bad)
Melhor Atriz Série de TV – Drama: Claire Danes (Homeland)
Melhor Ator Série TV – Comédia: Alec Baldwin (30 Rock)
Melhor Atriz Série de TV – Comédia: Tina Fey (30 Rock)
Melhor Ator Telefilme/Minissérie: Kevin Costner (Hatfields & McCoys)
Melhor Atriz Telefilme/Minissérie: Julianne Moore (Virada no Jogo)
Melhor Dublê: 007 - Operação Skyfall
Melhor Dublê TV: Game of Thrones

Screen Actors Guild's Life Achievement Award: Dick Van Dyke

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Django Livre (Django Unchained)

Um escravo cujo histórico brutal com seus ex-senhores o coloca cara a cara com o caçador de recompensas alemão, Dr. King Schultz. Schultz está no encalço dos sanguinários irmãos Brittle, e Django é o único que pode levá-lo à sua recompensa. Heterodoxo, Schultz compra Django com a promessa de alforriá-lo assim que capturar os Brittle - mortos ou vivos.

Quentin Tarantino é irônico, mordaz, um gênio ! Ele inspira sentimentos extremos: ou você ama ou você o odeia, mas certamente nunca ficará indiferente aos seus filmes. Tarantino escreve e dirige, ele sabe cutucar o público. Django Livre é mais um filme dirigido e escrito por Tarantino e, para mim, filmaço absoluto.
Django (Jamie Foxx) escravo comprado por Dr. King Schultz (Christoph Waltz), um caçador de recompensas, e acabam virando parceiros e amigos. Na primavera, Schultz ajuda Django a achar a sua amada, Brunhilda (Kerry Eashington), comprada pelo cruel Calvie Candie (Leonardo DiCaprio).
Pessoas que não devem ter nada para fazer, chamam o filme de racista. Existem sim várias cenas violentas (e não gratuitas), mas a reflexão existe. O filme não é político, mas mostra o lado social da diferença racial. Além disso, bem ao estilo “tarantino” de ser, a sequência do que poderia ser a primeira ação da Ku Klux Klan é simplesmente surreal de tão hilário e cá pra nós, a própria existência desse grupo até hoje é algo ridículo e repugnante.
Atuação perfeita de todos. Waltz, mais uma vez, incrível, dando humor e leveza ao seu letal personagem. DiCaprio fala com os olhos... Neste filme, mais uma vez ele comprova o excelente ator que ele é. Mesmo ofuscado por Waltz (mas aí também é covardia), Foxx está sério, contido e seguro, um digno herói tarantiniano. Samuel L. Jackson (Stephen) com maquiagem ficou quase irreconhecível, faz uma espécie de mordomo subserviente e vingativo, um lixo de pessoa.
Tarantino faz uma ponta, quase no final do filme, mas o destino do seu personagem é... Terrivelmente engraçado, se é que você me entende. Bem, se você já viu o filme, certamente você entendeu e, provavelmente, deve ter dado uma sonora gargalhada, depois do susto, é claro.
Certamente não levará o Oscar, já que a Academia não tem senso de humor inteligente, mas o fato é que Django Livre é imperdível. São 170 minutos de distração garantida, abrilhantada por uma trilha sonora sensacional. É um dos filmes do ano, sem dúvida alguma.

Nota: 9

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Django Livre (Django Unchained)
Diretor: Quentin Tarantino
Atores: Jamie Foxx, Christoph Waltz, Leonardo DiCaprio e Kerry Washington
2013, faroeste - ação

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Globo de Ouro 2013

Com a apresentação de Tina Fey e Amy Poehler, aconteceu no International Ballroom do Hotel Beverly Hilton, em Beverly Hills a 70ª entrega do Globo de Ouro.
Saiba quais foram os ganhadores deste ano:

Melhor Filme Drama: Argo
Melhor Filme Musical/Comédia: Os Miseráveis
Melhor Ator Drama: Daniel Day-Lewis (Lincoln)
Melhor Atriz Drama: Jessica Chastain (A Hora Mais Escura)
Melhor Ator Musical/Comédia: Hugh Jackman (Os Miseráveis)
Melhor Atriz Musical/Comédia: Jennifer Lawrence (O Lado Bom da Vida)
Melhor Ator Coadjuvante: Christoph Waltz (Django Livre)
Melhor Atriz Coadjuvante: Anne Hathaway (Os Miseráveis)
Melhor Diretor: Ben Affleck (Argo)
Melhor Roteiro: Quentin Tarantino (Django Livre)
Melhor Filme em Lingua Estrangeira: Amour (Áustria)
Melhor Longa Animado: Valente
Melhor Trilha Sonora Original: Mychael Danna (As Aventuras de Pi)
Melhor Canção Original: "Skyfall" (007 - Operação Skyfall)
Melhor Série Drama: Homeland
Melhor Atriz em Série Dramática: Claire Danes (Homeland)
Melhor Ator em Série Dramática: Damian Lewis (Homeland)
Melhor Série Comédia/Musical: Girls
Melhor Atriz em Série Musical/Humor: Lena Dunham (Girls)
Melhor Ator em Série Musical/Humor Don Cheadle (House of Lies)
Melhor Minissérie ou Telefilme: Game Change
Melhor Atriz Coadjuvante em Série, Minissérie ou Telefilme: Maggie Smith (Downton Abbey)
Melhor Ator Coadjuvante em Série, Minissérie ou Telefilme: Ed Harris (Game Change)
Melhor Atriz em Minissérie ou Telefilme: Julianne Moore (Game Change)
Melhor Ator em Minissérie ou Telefilme: Kevin Costner (Hatfields & McCoys)

Prêmio Cecil B. DeMille - Jodie Foster