domingo, 11 de dezembro de 2011

Assalto em Dose Dupla (Flypaper)

Um homem se vê no meio de dois assaltos que acontecem simultaneamente no mesmo banco, e desesperadamente tenta proteger a moça do caixa, por quem ele está secretamente apaixonado.

Tripp, interpretado pelo charmosíssimo Patrick Dempsey (a prova incontestável de que um adolescente esquisitinho pode ser tornar um belíssimo espécime masculino), tenta desvendar obsessivamente o motivo do primeiro crime ocorrido nos primeiros segundos dos assaltos, enquanto tenta proteger sua amada Kaitlin (Ashley Judd), uma das caixas do Banco. Leva o filme todo, mas descobre. Essa busca pelo real idealizador do assalto e assassino lembrou-me de outro filme, Assassinato Por Morte.
O ritmo do filme é acelerado, até porque o agitado obsessivo compulsivo Tripp está sem os seus remédios e ele é o nosso “guia” do filme. Vários absurdos acontecem, mas as loucuras que vem da dupla ralé de assaltantes, interpretados por Tim Blake Nelson e Pruitt Taylor Vince, é super divertida e não tem como não rir. Já o grupo dos assaltantes profissionais é carrancudo, usam máscaras e tecnologia de ponta e são super certinhos.
O filme não é um espetáculo, mas diverte. Serve muito bem para aqueles dias em que só queremos rir, sem precisar raciocinar sobre os problemas existenciais das criaturas.

Nota: 8

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Assalto em Dose Dupla (Flypaper)
Diretor: Rob Minkoff
Atores: Patrick Dempsey, Ashley Judd, Beau Brasseaux, Jeffrey Tambor
2011, comédia

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Gato de Botas (Puss in Boots)

Muito antes de conhecer Shrek, o notório lutador e sedutor Gato de Botas torna-se um herói ao sair em uma aventura com a durona e malandra Kitty Pata-Mansa e o astuto Humpty Alexandre Dumpty para salvar sua cidade. Complicando a situação, os fora da lei Jack e Jill fazem de tudo para ver o Gato de Botas e seu bando fracassarem. Essa é a verdadeira história do Gato, do Mito, da Lenda e, é claro, das Botas.

Antonio Banderas, mesmo envelhecido, continua arrancando suspiros de suas fãs (ai... ai...) e nada mais justo do que ele ser a voz do felino mais sedutor, romântico, atrevido e sensual do mundo da animação: o Gato de Botas. Só quem for ver o filme no som original saberá e entenderá o que estou dizendo... O sangue e a voz latina fazem toda a diferença.
Além disso, o personagem Gato de Botas há muito estava merecendo um filme solo. Companheiro de Shrek e do Burro Falante, o carismático e sedutor felino prova, neste filme, que é capaz de agradar o público de todas as idades.
No filme nós tomamos conhecimento da origem de nosso herói: sua infância, o porquê do seu nome e o início como fora da lei. Tudo isso para explicar uma relação turbulenta que envolve seu amigo de infância Humpty Dumpty, um ovo falante, e a recém conhecida, mas encantadora gata sem garras, Kitty Pata-Mansa (Salma Hayek). Ahhh o amor ! Todos eles estão em uma busca desvairada pelos feijões mágicos, a fim de chegarem ao Ganso dos Ovos de Ouro.
A animação tem momentos que fazem lembrar passagens dos filmes A Máscara do Zorro e A Balada do Pistoleiro, principalmente, mas tudo de maneira sutil, agradável e bem-humorada.
O Gato de Botas é sucesso e nos deixa com um olhar pidão, daqueles que só o Gato sabe dar, para pedir mais um filme desse bichano muy encantador ! Mas não esqueça: assista no original, legendado.

Nota: 9

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Gato de Botas (Puss in Boots)
Diretor: Chris Miller
Vozes: Antonio Banderas, Salma Hayek, Zach Galifianakis
2011, animação

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Um dia (One Day)

O filme conta a história de Dexter e Emma, que se conheceram na noite em que eles se formaram na Universidade de Edimburgo em 1988 e concordaram em manter a amizade e visitar um ao outro na mesma data todos os anos para ver como estão suas vidas. Embora ambos passem por diversos envolvimentos românticos, eles têm uma ligação especial que não conseguem explicar.

Quando eu li o livro fiquei perdidamente apaixonada por Emma e Dexter. Sorri, me irritei, me decepcionei, chorei... Em apenas um livro passei por quase todas as emoções que um ser humano pode passar. Portanto, fui assistir ao filme para, pelo menos, sentir 50% dessas mesmas emoções. Infelizmente o filme não captou o espírito do livro.
O filme começa em 1988, mais exatamente no dia 15 de julho, após uma festa de formatura. Os recém formados Dexter (Jim Sturgess) e Emma (Anne Hathaway) acabam se conhecendo melhor e a partir daí nós acompanhamos, ano a ano, os encontros e desencontros desse casal.
O livro, best seller do escritor David Nicholls, é apaixonante, envolvente. Você se apaixona por Dexter, jovem mauricinho bem humorado, que vive em busca de fama, sucesso e riqueza. Você se apaixona por Emma, estilo hiponga, inteligente, batalhadora, bem humorada, que vive em busca de coragem para viver, realmente, os seus sonhos. Ambos têm em comum, além de um ao outro como ponto de apoio, um desejo enorme de se descobrirem como pessoa.
Por incrível que pareça, Jim Sturgess fez um Dexter perfeito e interessante, mas Anne Hathaway não me convenceu.
O longa é corrido, mas não foi só por causa disso que fiquei desapontada. O que me decepcionou foi a falta das almas de Emma e Dexter e isso foi uma tremenda bola fora. Mesmo assim o filme pode ser classificado como bom, principalmente para aqueles que não leram o livro, mas para quem leu, certamente o classificará como razoável.

Nota: 7

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Um Dia (One Day)
Diretor: Lone Scherfig
Atores: Anne Hathaway, Jim Sturgess, Romola Garai
2011, romance – drama