terça-feira, 14 de maio de 2013

Somos tão Jovens

Brasília, 1973. Renato acabou de se mudar com a família para a cidade, vindo do Rio de Janeiro. Na época ele sofria de uma doença óssea rara, a epifisiólise, que o deixou numa cadeira de rodas após passar por uma cirurgia. Obrigado a permanecer em casa, aos poucos ele passou a se interessar por música. Fã do punk rock, Renato começa a se envolver com o cenário musical de Brasília após melhorar dos problemas de saúde. É quando ajuda a fundar a banda Aborto Elétrico e, posteriormente, a Legião Urbana.

O filme nos mostra Renato Manfredini Junior, conhecido como Renato Russo (uma homenagem ao filósofo Jean-Jacques Rousseau e ao pensador Bertrand Russell), no final da adolescência, quando integrou, em Brasília, a banda Aborto Elétrico e que depois daria origem ao Legião Urbana.
Achei o longa superficial. Esperava muito, mas muito mais do que foi apresentado. Tudo bem, foi interessante saber como surgiram algumas músicas e letras das canções "Eduardo e Mônica", "Faroeste Caboclo", "Eu sei", "Química" e, principalmente a música "Ainda é Cedo" que, a partir de agora, escutarei de uma maneira totalmente diferente. Aliás, esse momento foi onde chorei muito, de tão lindo e comovente.
Thiago Mendonça está perfeito como Renato Russo. Captou todos os trejeitos do cantor no andar, no falar e no dançar, que sempre foi a sua marca registrada. Laila Zaid estava ótima como a fiel amiga Ana, e os demais também estavam bem.
Mesmo assim o filme é uma delícia e poder cantar as músicas do Legião é sempre um prazer para quem, como eu, viveu os anos 80.

Nota: 8

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Somos tão Jovens
Diretor: Antonio Carlos da Fontoura
Atores: Thiago Mendonça, Laila Zaid, Bianca Comparato e Conrado Godoy
2013, drama biográfico


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