sábado, 25 de agosto de 2012

360 (360)

A história examina certa moralidade sexual entre classes sociais, utilizando vários personagens que mantêm relações sexuais dentro e fora de suas respectivas classes. A obra é baseada na peça do austríaco Arthur Schnitzler, que causou polêmica e escândalo em 1900.

Traição ! Traição merece perdão?
Não importa o quanto você seja feliz em sua relação, mas o fato é que mais cedo ou mais tarde você acabará caindo na tentação... Fisicamente ou não. E este filme é isso, uma apresentação dos vários tipos de traição. Você pode trair o seu parceiro e/ou sua parceira, você pode trair a sua ideologia e princípios, você pode trair a si mesmo... Essa, em minha opinião, é a pior delas.
Tudo começa quando Mirka (Lucia Siposová) resolve ser uma garota de programa e seu primeiro trabalho é distrair um empresário inglês, Michael (Jude Law), que nunca fez isso antes. A partir daí segue uma teia de encontros, desencontros e reencontros.
O filme tem participações de Rachel Weisz, Bem Foster (adorei a interpretação e a riqueza do personagem Tyler, pena que, para este tipo de filme, não há tempo para a história ser mais bem explorada), os brasileiros Maria Flor e Juliano Cazarré, entre outros. Sem contar o extraordinário Anthony Hopkins que fez um senhor que passou anos e anos de sua vida em busca de sua filha e, com isso, esquecendo-se de viver. O filme é interessante, porém não pode ser considerado excelente, mas um filme mediano.
Nós não torcemos por ninguém e não desejamos nada. Apenas estamos ali, diante de uma telona, voyeristicamente assistindo ao que se passa na vida desses personagens.
Provavelmente essa era a intenção do brasileiro Fernando Meirelles, diretor do filme, mas eu prefiro mergulhar na alma dos personagens, coisa que neste longa não rolou.

Nota: 7

_____________________
360 (360)
Diretor: Fernando Meirelles
Atores: Anthony Hopkins, Jude Law, Rachel Weisz, Ben Foster e Vladimir Vdovichenkov
2012, drama

Sem comentários:

Enviar um comentário