domingo, 3 de outubro de 2010

Depois de Partir (Afterwards)

Nathan é um brilhante advogado que mora em Nova York e possui uma carreira brilhante, bem diferente de sua vida pessoal que desmoronou após seu divórcio com Claire, seu único amor. Um dia ele conhece o doutor Kay, um médico misterioso que se apresenta como o “Mensageiro” e alega pressentir quando alguém está próximo da morte. Nathan custa a acreditar na profecia do médico, até que ele testemunha alguns acontecimentos que confirmaram as palavras do doutor e mostram que seus dias na terra estão se esgotando.

Filme sessão da tarde, com belas imagens, trilha sonora suave e gostosa e com a presença sempre misteriosa e intrigante de John Malkovich.
Depois de partir é uma espécie de filme de auto-ajuda. A frase mais falada é “ninguém tem poder sobre a hora da morte”, o que, cá prá nós, é uma pena. Ou não?!
Mas no meio dessa história água com açúcar, de final diferente do que imaginei no início, uma frase me chamou a atenção: “não importa saber se há vida após a morte; o que importa é estar vivo antes de morrer.”
E quantas pessoas nós conhecemos que respiram, mas não estão vivos? Andam pelas ruas, trabalham ao nosso lado, mas não estão vivos? Essas pessoas alimentam-se de nossa energia, mas não passam de zumbis. A importância de vivermos bem, fazendo o bem é importantíssima, pois não sabemos o que nos acontecerá no segundo seguinte.
O filme vale como ponta pé inicial para uma reflexão, mas nada mais que isso. Porém, a atuação do francês Romain Duris, 34 anos, é instigante e convincente. Nunca tinha visto um filme com ele, e, fisicamente, ele me lembrou o ator Joseph Fiennes. Para mim, só isso já é um ponto a favor.

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Depois de Partir (Afterwards)
Diretor: Gilles Bourdos
Atores: John Malkovich, Romain Duris, Evangeline Lilly
2010, suspense - drama

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