sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Harry Potter e as Relíquias da Morte – 1ª parte (Harry Potter and the Deathly Hallows)

Em Harry Potter e as Relíquias da Morte, Harry foi encarregado de uma tarefa obscura, perigosa e aparentemente impossível, localizar e destruir os Horcruxes remanescentes de Voldemort. Potter nunca esteve tão sozinho nem teve de enfrentar um futuro tão sombrio. Porém, de algum modo, Harry deve encontrar dentro de si próprio a força para completar a tarefa que lhe foi dada, ele deve sair do ambiente acolhedor e seguro da Toca para seguir sem temor nem hesitação pelo inexorável caminho que lhe foi traçado.

Depois de anos, meses e dias de expectativas, finalmente chegou o início do fim da saga daquele que deixou de ser, há muito tempo, diga-se de passagem, bruxinho Harry Potter.
Como uma fã confessa, fiz toda a preparação pré-filme: reli, pela 6ª vez, todos os livros da série; assisti aos 6 filmes anteriores da saga e aos trailers que foram disponibilizados do sétimo e li todas as matérias que saíram ao longo desses meses de espera. Na verdade fiz tudo isso até um determinado momento porque depois a ansiedade era tanta que resolvi dar um tempo.
Ingresso comprado (pela internet, óbvio, para não haver riscos de dar com a cara na porta), além da pipoca e do refrigerante (sem isso, não é cinema!), lá fui eu, acomodar-me na poltrona.
Minutos depois o já conhecido logo da WB, característico dos filmes de Harry Potter aparece na telona e o povo do cinema começa a aplaudir e a berrar. O filme finalmente começa... e foi maravilhoso!”
Não imaginei, mas de cara já chorei com as cenas das despedidas, principalmente de Hermione, que depois de lançar o feitiço “Obliviate” (o que causa amnésia), por motivos de segurança, em seus próprios pais, vê a sua imagem nas fotos desaparecer. Foi muito triste esse momento.
Claro que várias coisas que estão no livro foram omitidas e, para mim fizeram falta, como por exemplo, uma melhor despedida entre Harry e seus tios e primo Duda, principalmente. Outras não fizeram falta, como a casa dos pais da Ninfadora.
Harry Potter e as Relíquias da Morte está um filme bem mais sério, soturno e tenso, mas com gotas de humor e ternura. Ri muito com o Rony (“E deixar a Hermione? Está louco?! Não duraríamos nem 2 dias sem ela.”) e com o Harry (“Continue falando da luz que iluminou o seu peito que ela vai te perdoar.”). Mas o momento de maior ternura mesmo foi Harry e Hermione, dançando na barraca. Essa passagem não existe no livro, mas essa cena foi linda!
Excelente como fizeram a narrativa do “O Conto dos Três Irmãos” do livro “Os Contos de Beedle, o Bardo”: Hermione lê, enquanto a cena é mostrada em desenho animado, super bem feito. E já no finalzinho, a cena da morte do elfo liberdo, Dobby, é de estraçalhar o coração. Eu chorei rios de lágrimas e não tenho a mínima vergonha em dizê-lo.
Resumindo: foram 146 minutos vendo um Daniel Radcliffe (Harry Potter) cada vez mais bonito e, sem dúvida, melhorando e muito a sua atuação. O cara tem futuro, já que coragem de fazer personagens diferentes ele já tem; uma Emma Watson (Hermione) que se tornou uma jovem mulher lindíssima, um pouco travada, mas vê-se que tem talento; e um Rupert Grint (Rony) meio desajeitado, bobo até, mas esforçado e isso conta muito.
A trilha sonora de Alexander Desplat foi perfeita. Quem sabe role aí uma indicação ao Oscar? O filme se passa fora dos muros de Hogwarts e eles aproveitaram bem, pois as locações foram deslumbrates. Fotografia 10 !
O longa foi incrível e mesmo não tendo uma coisinha aqui e ali, ele não me decepcionou em nenhum momento. E agora, como aguentar a espera pelo Relíquias da Morte parte 2? Ah, já sei ! “Accio 15 de julho de 2011!” – Droga, não deu ! Eu sou trouxa mesmo...


Em tempo: Uma pergunta que não quer calar: Aonde foi parar a capa da invisibilidade que, em nenhum momento, apareceu no filme? Eu senti falta dela...
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Harry Potter e as Relíquias da Morte – 1ª parte (Harry Potter and the Deathly Hallows)
Diretor: David Yates
Atores: Daniel Radcliffe, Emma Watson, Rupert Grint, Ralph Finnes
2010, ação – fantasia

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