sábado, 23 de abril de 2011

Cherrybomb

Dois grandes amigos adolescentes, Luke e Malachy, acabam se apaixonando por Michelle, uma garota nova na cidade, uma agitada garota de 15 anos que acaba de voltar para casa. Durante um fim de semana de verão, Michelle desafia os garotos a competirem por ela. A competição agravante coloca os garotos, suas famílias e a lei um contra o outro, conforme a competição se desenvolve em direção a uma conclusão sangrenta e fatal.

Malachy é um jovem de 16 anos, estudioso e trabalhador, que vem de uma tranqüila família de classe média. Ele tem um grande amigo, o rebelde Luke, totalmente o inverso dele. Além de não querer nada com os estudos e com o trabalho, vem de uma família desestruturada: um pai bêbado e um irmão traficante de drogas. Ambos os jovens disputam a bela Michelle, uma menina cujo sobrenome é confusão. Bonita, ela mexe com a libido dos amigos.
O filme é um retrato da adolescência do século XXI, com muito sexo, drogas, bebida, som pesado e mensagens trocadas pelo SMS. Aliás, esta parte foi uma das coisas mais interessantes do filme.
A atuação dos jovens Robert Sheeham (Luke) e Kimberley Nixon (Michelle) foi perfeita, mas o que me chamou a atenção foi o desempenho de Rupert Grint, o eterno Rony Weasley da saga Harry Potter. Com um topete para lá de esquisito, Rupert fez um Malachy simples e seguro, que em nenhum momento lembra o personagem que o fez milionário.
Cherrybomb vale a pena ser visto e apreciado. É um drama feito de uma maneira delicada, poética e sempre ressaltando o valor da amizade. Afinal de contas, no fim de tudo, é a amizade que realmente interessa e que faz a diferença.

Nota: 8

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Cherrybomb
Diretores: Lisa Barros D’Sa, Glenn Leyburn
Atores: Rupert Grint, Robert Sheehan, Kimberley Nixon
2010, drama

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