domingo, 6 de fevereiro de 2011

A História do Oscar

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood nasceu em 11 de janeiro de 1927. A idéia foi do presidente da Metro-Goldwyn Mayer, Louis B. Mayer que uniu-se a um grupo de 36 diretores e atores para criar a Academia. O objetivo de ajudar no desenvolvimento das artes e das ciências cinematográficas, promovendo a cooperação entre os líderes criativos para fomentar o progresso cultural, docente e técnico, reconhecendo prêmios aos mais destacados, cooperando em investigações técnicas, e também melhorando os métodos de trabalho e equipamento, criando um meio comum entre os diversos ramos e especialidades, representando o ponto de vista dos criadores cinematográficos e celebrando atividades educativas entre a comunidade profissional e o público em geral.
O Oscar foi criado em 1928 com o intuito de promover os filmes da Academia e honrar o desempenho dos principais atores, atrizes e diretores da indústria.
O diretor de arte do estúdio MGM, Cedric Gibbons, foi escolhido para desenhar a estatueta: a figura de um cavaleiro nu, segurando uma espada sobre um rolo de filme. O troféu, que ganhou forma nas mãos do escultor George Stanley, mede 34,29cm de altura, é composto de 92,5% de estanho, 7,5% de cobre e folheado a ouro de 14 quilates e platina, pesando ao todo 3,85kg. Ele nem sempre foi chamado Oscar, mas sua forma não mudou desde sua criação, exceto quando o pedestal tornou-se mais alto, em 1945. Porém, durante a Segunda Guerra, sua estrutura básica passou a ser de gesso para economizar metal.
A origem do nome não é clara, mas reza uma das lendas, que a encarregada da livraria da Academia e a eventual diretora executiva Margaret Herrick a achava muito parecida com seu tio Oscar. A partir daí o nome, mas a Academia usou o nome oficialmente a partir de 1939.
Os membros da Academia são escolhidos através de um convite da junta diretora. Só recebem tais convites aqueles que se destacaram nas artes e ciências cinematográficas. Os membros representam 13 ramos da indústria: atores, diretores artísticos, fotógrafos, diretores, executivos, montadores, músicos, produtores, relações públicas, realizadores de curtas-metragens e animação, especialistas de som, especialistas em efeitos especiais e roteiristas.
A primeira cerimônia, um jantar simples e curto, foi em 16 de maio de 1929 no Hotel Roosevelt de Los Angeles, sob a presidência do astro Douglas Fairbanks. Hoje a entrega acontece no Kodak Theater.
Até 1940 a decisão sobre os ganhadores era tomada de comum acordo pelos chefões dos estúdios e os jornais recebiam a lista de premiados antecipadamente e assumiam o compromisso de só divulga-la no final da noite, até que o Los Angeles Times quebrou o acordo. Desde então, a Academia decidiu manter segredo até a abertura dos envelopes lacrados.
O critério de seleção é demorado e envolve mais de 4.700 profissionais do ramo que tem direito a voto. Na primeira fase, cada integrante vota no candidato de sua mesma especialidade (fotógrafo em fotógrafo, ator em ator, etc), mas todos elegem o Melhor Filme. Em uma segunda fase, a empresa de consultoria e estatística seleciona os cinco mais votados em cada categoria e é feita nova votação, desta vez com todos os membros da Academia. As cédulas são enviadas pelo correio e devolvidas à Academia em envelopes sem identificação do remetente. A apuração é feita por computador e colocada em envelopes lacrados, que são abertos apenas na noite da entrega do Oscar. Nem a Academia sabe de quantas estatuetas vai precisar.
Uma curiosidade: A expressão “the winner is...” (o vencedor é...) foi substituída por “the Oscar goes to...” (o Oscar vai para...), em 1989, para que não parecesse que os demais eram perdedores.
Os vencedores assumem o compromisso de nunca vender as estatuetas, a não ser para a própria Academia e pelo preço simbólico de 10 dólares. Mesmo assim, num leilão de 1993, o Oscar que Vivien Leigh ganhou em 1940 por “...E o Vento Levou” foi arrematado por 562 mil dólares.

(Fonte: vários sites)

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